EXCLUSIVO: COFIEX, do Governo Federal, aprova projeto de eletrificação de ônibus em São Paulo para receber US$ 500 milhões do BID/BIRD; Contrapartida da cidade é de US$ 125 milhões
Publicado em: 5 de junho de 2023

Com isso, União se torna uma garantia para que frota e infraestrutura recebam recursos de organismos multilaterais de financiamento; Parte da nova frota está sendo montada em São Bernardo do Campo (SP)
ADAMO BAZANI
Colaborou Vinicius de Oliveira
A COFIEX, Comissão de Financiamentos Externos, do Governo Federal, aprovou que a União dê garantia para que o projeto de eletrificação da frota de ônibus da cidade de São Paulo receba do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) US$ 500 milhões (US$ 496,6 milhões) em forma de financiamento.
O município terá de fornecer como contrapartida, US$ 125 milhões.
A decisão ocorreu na última reunião ordinária do órgão federal, na quinta-feira, 1º de junho de 2023, sendo a 166ª reunião da COFIEX.
Na prática, a cidade poderá ter acesso à liberação dos recursos que serão empregados no financiamento dos ônibus elétricos e estruturas de recarga de baterias, além da distribuição de energia.
O prefeito Ricardo Nunes prometeu que até o fim de sua gestão, ao término de 2024, haverá em torno de 2,6 mil ônibus elétricos em operação. Uma lei que determinava que todos os ônibus municipais de São Paulo não fossem poluentes em 2018 não foi cumprida e teve de ser refeita. Esta meta agora ficou para 2037 e está nos contratos com as empresas de ônibus assinados em setembro de 2019.
O secretário-executivo de Mudanças Climáticas do Município de São Paulo, Antônio Fernando Pinheiro Pedro, disse que a cidade necessita de várias soluções tecnológicas, e que a medida se alinha não apenas aos interesses do município, mas de todo o País.
“Os próximos passos devem contemplar uma política integrada estrategicamente, para além dos objetivos imediatos. Entendo que o caminho não se resume a veículos com bateria de lítio. É preciso organizar uma transição adequada aos interesses nacionais.” – disse
Há duas agendas sendo cumpridas: a do Prefeito Ricardo Nunes, com a cidade, de eletrificar a frota de ônibus conforme o Plano de Metas; e a do Secretário do Clima, Pinheiro Pedro, com o COMFROTA, para que essa eletrificação seja feita pela indústria nacional.
Desde 17 de outubro de 2022, nenhum ônibus a diesel pode ser comprado pelas viações, com exceção de modelos de micro-ônibus ou micrões (mídis).
Na sexta-feira, 02 de junho de 2023, o presidente Luís Inácio Lula da Silva esteve numa fábrica de ônibus elétrico em São Bernardo do Campo (Eletra) e prometeu que o Governo Federal ajudaria os municípios a eletrificarem as frotas de transportes públicos.
A maior parte da linha de produção da unidade industrial do ABC Paulista está tomada por ônibus elétricos que vão para a cidade de São Paulo. Atualmente, dos mais de 13 mil ônibus do sistema da capital paulista, apenas 18 são elétricos à bateria e 201 são trólebus – veículos elétricos conectados à fiação aérea.
Relembre:
Financiamento do BID/BIRD de US$ 500 milhões permitirá compra de mil ônibus elétricos, diz prefeitura de São Paulo, que dará contrapartida de US$ 125 milhões
Aprovação do financiamento pela COFIEX foi revelada em primeira mão pelo Diário do Transporte; Administração municipal diz que outras operações de crédito podem ser contratadas pelo poder público; Sobre trólebus, prefeitura diz que não há planos no momento para desativação da rede, mas não falou em renovações
ADAMO BAZANI
O financiamento internacional pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) ao município de São Paulo permitirá a compra de pelo menos mil ônibus elétricos para a eletrificação da frota do transporte coletivo.
A informação é da prefeitura de São Paulo, na tarde desta segunda-feira, 05 de junho de 2023, em resposta ao Diário do Transporte que revelou em primeira mão ainda na manhã que a COFIEX (Comissão de Financiamentos Externos, do Governo Federal) aprovou que a União dê garantia para que o projeto de eletrificação da frota de ônibus da cidade de São Paulo receba do BID e do BIRD US$ 500 milhões (US$ 496,6 milhões) em forma de financiamento. A contrapartida da prefeitura é de US$ 125 milhões.
O poder público reafirmou a meta de 2,6 mil ônibus elétricos circulando na cidade até o fim de 2024, quando termina a atual gestão do prefeito Ricardo Nunes.
Desde 17 de outubro de 2022, as empresas de ônibus não podem mais comprar modelos movidos a óleo diesel, com exceção de micro-ônibus e mídis (micrões), para os quais ainda têm poucos modelos elétricos, híbridos ou a gás natural disponíveis.
Segundo a prefeitura, a aprovação pela COFIEX é um dos passos de diversos trâmites necessários para a liberação dos recursos.
A partir de agora, o caminho será:
– negociação das cláusulas contratuais;
– verificação de limites de endividamento e aprovação pela Secretaria do Tesouro Nacional;
– manifestação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) por meio de parecer jurídico;
– aprovação da Presidência da República e encaminhamento ao Senado Federal;
– aprovação da operação de crédito externa pelo Senado Federal;
– publicação de concessão de garantia da União Federal;
– assinatura dos contratos de empréstimo, garantia e contragarantia perante BID, BIRD e União Federal.
Parece muita coisa pela frente, mas sem a aprovação da COFIEX, nenhum destes próximos passos seria possível.
A prefeitura, na resposta ao Diário do Transporte, ainda informou que novas operações internacionais de crédito para financiar novos ônibus elétricos poderão ser tomadas.
Essa operação deve viabilizar a aquisição de, pelo menos, 1.000 ônibus elétricos para a frota municipal. Novas operações com o mesmo intuito poderão vir a ser contratadas com a finalidade de atingir as metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) definidas na Lei de Mudanças Climáticas do Município de São Paulo.
Mais cedo, à reportagem, o secretário-executivo de Mudanças Climáticas do Município de São Paulo, Antônio Fernando Pinheiro Pedro, disse que a prioridade tem de ser a indústria nacional de ônibus. Empresas chinesas estão de olho neste mercado.
Relembre:
Na última sexta-feira, 02 de junho de 2023, o Diário do Transporte esteve na fábrica da Eletra, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, onde o presidente Luís Inácio Lula da Silva prometeu que a União ajudaria os prefeitos na eletrificação das frotas.
A maior parte da produção hoje da empresa, que é 100% nacional, está sendo destinada às empresas de ônibus de São Paulo.
Relembre:
TRÓLEBUS:
A Eletra atualmente é a única empresa no Brasil que produz tecnologia para trólebus, que são ônibus elétricos conectados à fiação aérea. Na planta, havia muitos coletivos à bateria em finalização, mas nenhum trólebus.
Na cidade de São Paulo, atualmente, rodam apenas 19 ônibus elétricos com bateria, e 201 trólebus. A frota operacional é de aproximadamente 12 mil coletivos.
A maior parte destes veículos conectados à fiação já está com idade igual ou superior a dez anos e a rede atual é de aproximadamente 168 km.
O Diário do Transporte questionou a prefeitura se, diante da entrada dos ônibus com bateria e do fato de não haver nenhum trólebus novo em produção, o sistema seria descontinuado.
De acordo com a prefeitura, os trólebus possuem vida útil diferenciada dos demais veículos do sistema (15 anos) e, até o momento, não há previsão de desativação deste sistema.
Como mostrou o Diário do Transporte, a empresa Eletra produz um veículo que chamou de E-Trol, que mistura a tecnologia de trólebus com ônibus à bateria, podendo circular parte do trajeto conectado à rede aérea e a parte somente com baterias e ainda receber recargas de oportunidade, em paradas rápidas no meio do caminho, como em pontos e terminais.
O modelo deve operar num corredor BRT (Bus Rapid Transit) entre o ABC Paulista e a capital.
Relembre:
Não há informações até o momento, se este modelo circulará na capital paulista em linhas municipais gerenciadas pela SPTrans (São Paulo Transporte).
O BRT-ABC será gerenciado pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e operado pela empresa NEXT Mobilidade, do mesmo grupo empresarial da Eletra.
Veja a resposta na íntegra da prefeitura de São Paulo.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, trabalha na renovação da frota de ônibus da cidade. O objetivo é substituir os veículos por modelos mais modernos e que não emitem poluentes. A meta da cidade é contar com, no mínimo, 2.600 veículos elétricos até o fim de 2024. Atualmente, são 220 ônibus elétricos, dos quais 19 são 100% movidos a bateria e 201 trólebus.
As empresas concessionárias já apresentaram pedidos para a produção de 2.292 ônibus elétricos que deverão ser entregues entre 2023 e 2024, sendo 1.624 unidades com entrega prevista para 2023 e 668 para 2024. Até o momento, a frota operacional da cidade é de 11.934 ônibus.
Os trólebus possuem vida útil diferenciada dos demais veículos do sistema (15 anos) e, até o momento, não há previsão de desativação deste sistema.
A Secretaria Municipal da Fazenda esclarece que a partir da aprovação do financiamento pela Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX), os próximos passos consistem na negociação das cláusulas contratuais; verificação de limites de endividamento e aprovação pela Secretaria do Tesouro Nacional; manifestação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) por meio de parecer jurídico; aprovação da Presidência da República e encaminhamento ao Senado Federal; aprovação da operação de crédito externa pelo Senado Federal; publicação de concessão de garantia da União Federal; assinatura dos contratos de empréstimo, garantia e contragarantia perante BID, BIRD e União Federal.
Essa operação deve viabilizar a aquisição de, pelo menos, 1.000 ônibus elétricos para a frota municipal. Novas operações com o mesmo intuito poderão vir a ser contratadas com a finalidade de atingir as metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) definidas na Lei de Mudanças Climáticas do Município de São Paulo.
ÔNIBUS ELÉTRICOS EM SÃO PAULO:
Finaciamento Internacional: Em 1º de junho de 2023, COFIEX, Comissão de Financiamentos Externos, do Governo Federal, aprovou que a União dê garantia para que o projeto de eletrificação da frota de ônibus da cidade de São Paulo receba do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) US$ 500 milhões (US$ 496,6 milhões) em forma de financiamento.
O município terá de fornecer como contrapartida, US$ 125 milhões.
Este financiamento, de acordo com resposta da prefeitura ao Diário do Transporte, que revelou no dia 05 de junho de 2023, a aprovação pela COFIEX, possibilitaria a compra de cerca de mil ônibus elétricos.
Relembre:
A cidade de São Paulo é a que promete a maior frota de ônibus elétricos no Brasil em curto prazo: cerca de 2,6 mil unidades até o fim de 2024.
Em 06 de janeiro de 2023, foram publicados no Diário Oficial da cidade de São Paulo os aditamentos aos contratos firmados entre a prefeitura e as viações já com essa nova obrigação.
Relembre:
Em 24 de fevereiro de 2023, o superintendente de Engenharia Veicular e Mobilidade Especial da SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema, Simão Saura Neto, disse que as empresas de ônibus da cidade de São Paulo encomendaram até então, 2152 coletivos elétricos para o sistema municipal de linhas.
Segundo o técnico, deste total, 1480 unidades estão previstas para ser entregues ainda neste ano de 2023, mas o mercado teme ainda a falta de insumos e semicondutores na indústria automotiva em todo o mundo.
Entre estes modelos estão veículos do tipo padron, articulado e superarticulado.
O número é inferior à meta de 2,6 mil ônibus elétricos operando até o fim de 2024 como meta anunciada pela prefeitura, mas novas unidades ainda podem ser encomendadas.
Relembre:
No dia 30 de dezembro de 2022, a SPTrans havia divulgado que empresas de ônibus que atendem a cidade de São Paulo já tinham encomendado 1109 coletivos elétricos a bateria.
Como mostrou o Diário do Transporte, desde 17 de outubro de 2022, por meio de uma circular, a SPTrans proibiu a inclusão de ônibus a diesel no sistema, com exceção de micro-ônibus, pouco disponíveis nesta versão.
Relembre:
A empresa de transportes urbanos que atua na zona Sul da capital paulista, Transwolff, anunciou nesta quinta-feira, 12 de janeiro de 2023, que vai comprar 304 ônibus elétricos no âmbito de uma parceria com a Enel X.
O anúncio foi feito em primeira mão ao Diário do Transporte por volta de 13h00 desta quinta-feira, 12 de janeiro de 2023
Deste total, 100 vão operar neste ano de 2023 (Veja no link detalhes dos veículos)
Segundo a companhia de transporte, é o primeiro resultado da parceria que tinha sido anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes no dia 08 de novembro de 2022.
Relembre:
Como mostrou o Diário do Transporte na ocasião, a multinacional já participou da implantação de frota de ônibus elétricos em outras cidades da América Latina, como no Chile.
Relembre:
O Diário do Transporte, em 2018, havia dito que a Enel X já demonstrava na ocasião interesse em replicar no Brasil modelo semelhante ao chileno de financiamento.
CORREDORES:
Como mostrou o Diário do Transporte, em 05 de novembro de 2021, durante anúncio de parceria do Estado de São Paulo e da Prefeitura em investimentos em mobilidade, o prefeito Ricardo Nunes e o então governador João Doria disseram que os novos corredores de ônibus da cidade serão servidos apenas por modelos elétricos.
Relembre:
O Plano de Mobilidade Urbana da Cidade prevê 27 obras que totalizam mais de R$ 5,5 bilhões, entre a implantação de 11 novos corredores de ônibus, o que representa mais de 95 km de novas vias, 30 km de requalificação de corredores já existentes, além da construção de quatro novos terminais.
Relembre:
CENÁRIO DA INDÚSTRIA (nacional e internacional):
Apesar de os veículos elétricos também serem impactados pela falta de insumos e equipamentos, como também ocorre com automóveis a combustão, a demanda pelos modelos não poluentes tem aumentado.
No Brasil, já existem opções de produtos em plena atividade, algumas que apresentarão modelos e outras que estão se estabelecendo (por ordem alfabética):
BYD: Indústria de origem chinesa, com planta em Campinas (SP), que fabrica ônibus elétricos de diversos portes: micros, padrons e articulados, além de rodoviários, produzindo as baterias, tecnologia e chassis. Está entre as maiores produtoras mundiais na área de mobilidade elétrica e produz também no Brasil placas de energia solar. Existem diversas cidades que operam com ônibus BYD no Brasil, inclusive São Paulo.
CaetanoBus: A empresa portuguesa CaetanoBus trouxe para testes no sistema de transportes da cidade de São Paulo o chassi e.CC 100 C5845 E.E, 100% elétrico. O modelo recebeu carroceria Caio, de produção brasileira. O e.CC 100 pode ser receber carrocerias de comprimento mínimo de 9.5 metros e máximo de 12.7metros.
Eletra: Indústria 100% nacional, do Grupo ABC/Next Mobilidade, com planta em São Bernardo do Campo (SP). A empresa foi inaugurada oficialmente no dia 22 de agosto de 2000. Faz toda a integração e tecnologia para ônibus elétricos à bateria, trólebus, híbridos (motores elétricos e à combustão no mesmo veículo), Dual Bus (mais de um tipo de tração elétrica em mesmo ônibus, por exemplo: trólebus+baterias ou baterias+híbridos). Não produz os chassis e baterias. O BRT-ABC, entre São Bernardo do Campo e São Paulo, é uma concessão à Next Mobilidade terá ônibus 100% elétricos de 22 metros cada com tecnologia Eletra, chassis Mercedes-Benz e carroceria Caio. A Eletra anunciou em2022 cinco tipos de ônibus elétricos para carrocerias com 10 m, 12,5 m, 12, 8 m ,15 m e 21,5 m. Ainda em 2022, para o BRT-ABC, a Eletra anunciou também o E-Troll, um veículo de 21,5 metros, com chassi Mercedes-Benz, que em parte do trajeto vai operar como trolébus e em outra parte, como ônibus elétrico a bateria. De acordo com presidente da Eletra, Milena Braga Romano, o corredor terá trechos com rede aérea como a dos trolébus. Enquanto estiver operando nesses trechos, o veículo carrega as baterias. Nos trechos sem a rede aérea, o funcionamento é com o banco de baterias já carregado.
Segundo a diretora comercial da Eletra, Ieda Oliveira, entre as vantagens é que não haverá necessidade de carregamento dos ônibus nas garagens, dispensando as caras estruturas de recarga.
Higer: Empresa de origem chinesa que apresentou um modelo elétrico de ônibus padron em novembro de 2022 na capital paulista. O modelo de 12 metros de comprimento está sendo testado e passou por cidades como São Paulo, Rio de Janeiros, Curitiba e São José dos Campos. Diz que trará ao Brasil também vans, ônibus articulados elétricos. Apresentou também um ônibus de fretamento com baterias. Os modelos são monoblocos (chassi, motores e carroceria formando um bloco só).
Marcopolo: Tradicional fabricante de carrocerias de Caxias do Sul (RS), testou em parceria com a empresa Suzantur, operadora de transportes de Santo André (SP), um ônibus 100% elétrico, projeto integral da Marcopolo. O modelo é padron com piso baixo. O veículo circulou sem passageiros entre o Terminal Vila Luzita (bairro populoso de Santo André) e o terminal principal da cidade no centro (Terminal Santo André Oeste). Já homologado, o modelo está sendo comercializado.
Mercedes-Benz: A gigante alemã lançou em 25 de agosto de 2021 o chassi de ônibus elétricos eO500U, de piso baixo, para carrocerias de até 13,2 metros, justamente os padrões de São Paulo. O modelo será produzido em São Bernardo do Campo (SP) e em 2023 já serão vistas as primeiras unidades. A capital paulista é o maior mercado previsto, mas outras cidades devem ter o modelo. A empresa planeja lançar em breve ônibus articulados e superarticulados.
Volvo: A gigante sueca produz em Curitiba (PR) um modelo de ônibus elétrico híbrido. O ônibus tem um motor a combustão, que gera energia, e o elétrico que atua na maior parte da tração. A tecnologia é híbrida paralela, quando o ônibus está parado, freia e até 20 km/h a atuação é do motor elétrico. A partir de 20 km/h, entra em operação o motor a combustão. Há unidades em circulação em Curitiba, Foz do Iguaçu e Santo André (Suzantur), por exemplo. Em agosto de 2022, a Volvo apresentou seu primeiro chassi de ônibus totalmente elétrico para exibição no Brasil, o BZL. Com zero emissões, o Volvo BZL pode ser equipado com 3 a 5 baterias de lítio níquel cobalto óxido de alumínio (NCA) de 94kWh cada, dependendo da aplicação a que for destinado. Em primeira mão para o Diário do Transporte, em 16 de fevereiro de 2023, o diretor operações de ônibus na América Latina montadora, André Marques, disse que o modelo 100% elétrico da marca será testado na capital paulista no segundo semestre. O modelo de chassi será o BZL, chassis elétricos para veículos de até 13,2 metros de comprimento.
Scania: Não descarta a produção própria de elétricos, mas investe na tecnologia de ônibus a gás natural e biometano. Em 2023, foram intensificados testes pela Eletra Industrial de sua tecnologia para ônibus elétrico num chassi Scania de três eixos para carrocerias de até 15 metros de comprimento.
Volkswagen: Em 2018, a Volkswagen apresentou um modelo de médio porte elétrico, o e-Flex com um sistema pode aliar diferentes formas de recarga e abastecimento para ônibus elétricos. Um pequeno motor à combustão gera energia para o elétrico, sendo um propulsor 1.4 turbinado flex de 150 cv de potência. Em novembro de 2018, a montadora prometeu que o modelo já estaria nas ruas em seis meses, o que não aconteceu. Um ano antes, em 2017, a Volkswagen anunciou que a partir do chassi do caminhão 100% elétrico e-Delivery, desenvolveria um micro-ônibus de 11 toneladas elétrico, o que ainda não se concretizou.
Iveco: Em agosto de 2022, a Iveco apresentou um modelo a gás natural/biometano, o 17.210G, para carrocerias de até 12 metros. O ônibus possui seis cilindros a gás, 80 litros cada um, que oferece autonomia de 250 quilômetros. Foi mostrado, mas não para o mercado nacional, apenas como conceito, ônibus elétrico Iveco E WAY, de 20 toneladas.
O modelo, é um monobloco de 12 metros, piso baixo total, com oito packs de bateria. A autonomia é de 300 quilômetros, aproximadamente.
O elétrico não será comercializado, inicialmente, no Brasil e a Iveco pretende oferecer para o mercado brasileiro chassi elétrico para encarroçamento de fabricantes locais.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Mais uma TACADA DE MESTRE de Lula!
Chega de barulho e sujeiras no ar!
você é um genio josé… realmente tacada de mestre para as industrias dos amigos, credito e afins…. só se for ne !!!
pela sua capivara aqui, não será você quem ira comprar um carro popular de 60 mil reais né…. cai entre nós, só vai pagar para a classe média compras mais carro e poluir mais e mais…..assim como todos os descontos e para quem sera ofertado, população massa de manobra como é seu caso que vai continuar andando em onibus sujo não vai comprar nunca um carro de 60 mil reais, agora pagar, vão !! kkkkkkkkkk