Governo Federal estima em 751 mil o total de profissionais de transporte coletivo a serem vacinados contra covid-19, mas ainda não define data
Publicado em: 24 de março de 2021

Contanto todas as prioridades, demanda é de 77,2 milhões de pessoas
ADAMO BAZANI
Por meio de nota técnica, o Ministério da Saúde relacionou os públicos prioritários para a vacinação contra a covid-19.
No País, a s prioridades somam 77,2 milhões de pessoas (77.279.644) contando idosos, pessoas de 18 a 59 anos com problemas de saúde que podem ser agravados pela doença, categorias profissionais, povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e presidiários.
Não há estimativas de datas para categorias profissionais.
No caso de trabalhadores em transportes coletivo de passageiros, o Ministério da Saúde calcula a existência de 751,5 mil (751.768) pessoas a serem vacinadas, sendo 678,2 mil (678.264) funcionários de sistemas de ônibus e vans e 73,5 mil (73.504) metroviários e ferroviários.
Na lista de prioridades, os trabalhadores em transportes ocupam a posição 23 (ônibus) e 24 (trens e metro) de um total de 29 posições.
Trabalhadores de trens, metrôs, ônibus e vans dizem temer o avanço da covid-19, em especial pelo alto risco de exposição ao público em geral.
A semana tem sido marcada por diversos protestos da categoria pedindo cronogramas de vacinação.
Na manhã desta quarta-feira, 24 de março de 2021, foram realizados protestos de motoristas e cobradores pedindo vacina em locais como São Paulo, Fortaleza e Salvador. Na segunda-feira, houve protestos na região do ABC Paulista.
ABC:
SÃO PAULO:
SALVADOR:
FORTALEZA:
Na nota técnica deste mês de março, o Ministério da Saúde reconhece a escassez de vacina e fala em necessidade de estratégias.
“Diante do quantitativo ainda limitado na disponibilidade das vacinas
para oferta à população-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a
Covid-19 2021, o PNI ratifica a importância das doses disponibilizadas serem
destinadas àqueles grupos que, inicialmente, já apresentam maior risco de
exposição, complicação e óbito pela covid-19, conforme prioridades elencadas
no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
Conforme o chamamento dos grupos prioritários, em ordem elencada
pelo PNO, não havendo doses suficientes para cobrir 100% do referido grupo,
recomenda-se a adoção das estratégias” – diz parte da nota
Veja o documento na íntegra:
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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