Cetesb concede licença ambiental para obras do segundo trecho do VLT da Baixada Santista
Publicado em: 18 de setembro de 2020
Prolongamento terá oito quilômetros e vai atender a 35 mil passageiros em dias úteis
ADAMO BAZANI
A Cestesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo publicou oficialmente nesta sexta-feira, 18 de setembro de 2020, a concessão da licença ambiental para as obras da segunda fase do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos da Baixada Santista.
Sem a licença não seria possível a conclusão dos trabalhos.
De acordo com o despacho publicado, a licença tem validade de seis anos para as obras.
O segundo trecho do VLT vai da avenida Conselheiro Nébias ao bairro do Valongo, em Santos, no litoral Sul paulista, com oito quilômetros e 14 estações acessíveis, passando pelas ruas Campos Mello, Doutor Cochrane, João Pessoa, Visconde de São Leopoldo, São Bento, Amador Bueno, Constituição, Luiz de Camões e a Avenida Conselheiro Nébias.
A expectativa é de uma demanda diária de 35 mil passageiros em dias normais da semana sem os efeitos da pandemia da Covid-19..
Para o novo trecho, serão colocadas mais sete composições em operação.
Como mostrou o Diário do Transporte, em 06 de julho de 2020, governador de São Paulo, João Doria, assinou contrato de R$ 217,7 milhões com a construtora Queiroz Galvão para o início das obras.
Relembre:
O sistema é operado pela BR Mobilidade, do Grupo Comporte, de Constantino Oliveira, e gerenciado pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.
Com a conclusão, o VLT da Baixada terá, segundo o Governo do Estado, 27 quilômetros de extensão, considerando o trecho de 11,5 quilômetros já em operação entre São Vicente (Barreiros) e o Porto de Santos, além das ligações entre Conselheiro Nébias e Valongo e Barreiros a Samaritá, em São Vicente, que está em projeto. O sistema tem previsão de operar com 33 VLTs transportando 95 mil passageiros por dia.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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