Greve de ônibus em São Paulo: Justiça determina frota mínima nesta quarta (1º) e segunda (06)
Publicado em: 31 de maio de 2022

Nos horários de pico, 80% dos ônibus devem estar em circulação; multa diária ao Sindmotoristas é de R$ 50 mil em caso de descumprimento
ADAMO BAZANI
O desembargador Davi Furtado Meirelles, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo determinou que ao menos 80% dos ônibus na capital paulista circulem nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nas demais horas em caso de assembleias nas garagens na madrugada desta quarta-feira, 1º de junho de 2022, e numa eventual greve de motoristas e cobradores anunciada para a próxima segunda-feira, 06 de junho de 2022.
A decisão é desta terça-feira, 31 de maio de 2022, e, atendendo à gerenciadora de transportes da cidade de São Paulo (SPTrans – São Paulo Transporte) estende a estes dois dias decisão que também determinou frota mínima nas manifestações anunciadas para o dia 25 de maio nos terminais que acabaram não ocorrendo.
Relembre:
De acordo com a determinação, em caso de descumprimento, o Sindmotoristas pode ser multado em R$ 50 mil por dia.
Ante as novas informações prestadas na petição em referência, dando conta de que as atividades e manifestações do sindicato profissional podem ocasionar paralisação do sistema detransportes, renovo a liminar concedida a ID. “para determinar que o sindicato profissional garanta a manutenção de 60% (sessenta por cento) de funcionamento nos horários normais e 80% (oitenta por cento) nos horários de pico (das 6h00 às 9h00 horas e das 16h00 às 19h00 horas), sob pena de multa diária no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)”, tanto na data de 01/06/2022 (assembleias), quanto na paralisação prevista para dia 06/06/2022 (paralisação geral).
Motoristas e cobradores devem fazer uma série de assembleias na madrugada nas garagens do sistema, o que pode resultar em atrasos nas partidas dos ônibus nos primeiros horários, em especial nos subsistemas estrutural e de articulação regional, que são as chamadas empresas tradicionais que operam os coletivos de maior porte.
Estas assembleias devem decidir uma possibilidade de greve a ser realizada na próxima segunda-feira, 06 de junho de 2022, se as empresas não oferecerem uma nova proposta de reajustes nos salários e benefícios.
Como mostrou o Diário do Transporte, a realização de assembleias nesta quarta-feira (1º) foi decidida em plenária na tarde desta segunda-feira, 30 de maio de 2022.
Relembre:
As empresas de ônibus não apresentaram uma nova contraproposta, além da sugerida na semana passada de aumento de 10% nos salários parcelado em três vezes, que tinha desagradado a categoria.
As reivindicações da categoria são:
– Reajuste Salarial de 12,47%, mais aumento real;
– Vale Refeição de R$ 33,00 (unitário);
– Equiparação de todos os benefícios para os trabalhadores e trabalhadoras das empresas do sistema complementar (empresas novas);
– Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de R$ 2.500,00;
– Fim das escalas com uma hora para refeição sem remuneração;
– Reajustes nos valores dos benefícios: Auxílio Funeral, Seguro de Vida, – Convênio Médico e Odontológico etc;
– Adequação das nomenclaturas do Plano de Carreira do Setor de Manutenção, equiparação salarial e promoção para funcionários e funcionárias Fora de Função.
Veja a decisão:
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Frota mínima é o …. tem q parar tudo ou senão liberar a catraca ,ninguém pagar condução e toma prejuízo pra esses lixos patronal ,agora negocio de frota mínima acaba em pizza pra eles e nois mais um ano fk na m