Subsídios a ônibus em São Paulo acumulam R$ 3,29 bilhões e tarifa seria de R$ 7,60, diz gestão Bruno Covas, sem a complementação
Publicado em: 22 de dezembro de 2020
Segundo SPTrans, mesmo com pandemia, valores não devem ser tão diferentes de anos anteriores; reunião de conselho da prefeitura sobre transportes foi interrompida por suposto hacker
ADAMO BAZANI
Os subsídios ao sistema de ônibus da cidade São Paulo acumularam entre 01º de janeiro e 21 de dezembro de 2020, R$ 3,29 bilhões.
Segundo apresentação da SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema da capital paulista, mesmo com a pandemia de Covid-19, os valores não devem se diferenciar de tanto de 2019, que fechou em R$ 3,11 bilhões, muito embora, é um dos maiores patamares desde 2016, quando os subsídios foram de R$ 2,54 bilhões.
A apresentação faz parte do início da reunião do CMTT – Conselho Municipal de Transporte e de Trânsito na tarde desta terça-feira, 22 de dezembro de 2020.
O encontro que estava sendo realizado de maneira virtual teve de ser interrompido após um suposto hacker ter invadido a reunião, atrapalhar o som da apresentação e falar frases desconexas.
Mas foi possível exibir alguns dados do sistema.
Segundo a Superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans (São Paulo Transporte), Andréa Compri, parte da elevação dos valores em subsídios se deu por causa do aumento da frota de ônibus com ar-condicionado no sistema, cuja remuneração é maior às empresas pelo fato de estes veículos serem mais caros e terem custos mais elevados para operar.
De acordo com a SPTrans, são 7868 ônibus refrigerados na capital paulista que tem a frota de cerca de 13 mil coletivos
QUEDA DA DEMANDA E DE RECEITAS:
Entretanto, os efeitos da covid-19 nas finanças dos transportes também pesaram a conta.
Segundo a apresentação, a projeção é que 2020 termine com as catracas dos ônibus arrecadando R$ 3,95 bilhões, o menor patamar desde 2016, quando os ônibus arrecadaram R$ 6,14 bilhões.
Ainda de acordo com a apresentação, sem subsídios, a tarifa de ônibus para o passageiro seria de R$ 7,60 na capital paulista, sendo que a maior parte deste valor (R$ 6,93) ou 91% corresponde à operação do sistema e R$ 0,67 à infraestrutura.
Assim, pelos dados, o “custo para se transportar cada passageiro na cidade de São Paulo” é de R$ 7,60.
Quase metade do custeio do transporte vem pelo passageiro comum (47%) e, em seguida, aparecem os subsídios, com 37% dos gastos com transporte. Já 14% dos custos são bancados pelos empregadores que pagam o Vale-Transporte aos funcionários.
Ainda de acordo com a apresentação, a maior parte do custo no sistema de ônibus da capital paulista é com os salários dos empregados, correspondendo a uma fatia de 38%. O lucro dos empresários é de 4%. Já 35% dos gastos são com fornecedores, 14% com tributos e encargos e 9% com operação em infraestrutura.
Sobre os efeitos da pandemia na demanda e na frota, Andrea Compri disse que 88,06% (11.284 ônibus) dos ônibus estão em circulação neste mês de dezembro com 62% do número habitual da pandemia de antes da covid-19.
O menor patamar de frota foi em 31 de março de 2020, com 5284 coletivos ou 40,96% da frota escalada para operar que era de 12.814 ônibus de antes da pandemia.
Segundo a SPTrans, a quantidade de ônibus sempre foi maior que o percentual de passageiros em média.
No quadro abaixo, o dia 27 de outubro de 2020 tem um erro na quantidade de frota operacional.
A continuação da reunião do conselho ainda será marcada pela SMT (Secretaria de Mobilidade e Transportes).
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Otimo! Legal ! mas… CADE AS MUDANÇAS COM BASE NOS NOVOS CONTRATOS ASSINADOS EM 06/09/2.019 ???? Por que esse negócio da PESTE ATUAL DE COVID-19 é desculpa pra tudo?! Pouca – vergonha! E ainda por cima… o SEM EMPATIA do Presidente atual dessa TERRA quer continuar simplesmente FINGINDO QUE NAO É DA CONTA DELE O PROBLEMA GERADO PELA PANDEMIA DE CORONAVIRUS!
Ele diz que esse seria o valor, e os deputados votando pra aumentar o seu salário e os deles em mais de 40%, parabéns, enquanto isso o povo dorme em berço esplendido.
O engraçado de tudo isso que é um direito do cidadão de 60anos em diante a ter o direito de transporte livre .mas o que se torna engraçado que na hora de aumentar o salário de político ninguém pergunta para a população o que acham disso aqui eles aumentam o salário como querem vocês podem ver que todos que estão lá dentro ninguém quer sair e o salário é fabuloso . Vejam que agora o governador passa a ganhar 34mil reais secretário 21mil reais .e o resto da população pagam 600reais e ainda corre o risco de o ano que vem o presidente abaixar este valor para pessoa que mora sozinha pois ele acha que tem que ganhar menos mas ele não foi ver a situação de quem está pegando este dinheiro uma pessoa com 60 anos neste país é velho não acha emprego mas pois aqui é brasil não é Europa e outra agora para ajudar este bosolnaro mudou a lei jogando uma aposentadoria para 65 anos isso é triste pois nem o direito de se aposentar já não se tem mas aqui neste país.
Cada vez ficando pior e não tem expectativa de melhorar nada não.