ANTT quer ampliar número de empresas de ônibus em linhas interestaduais até dezembro de 2019

Ônibus rodoviário. ANTT que mais competividade no setor. Foto: Adamo Bazani (Diário do Transporte)/Clique para Ampliar

Portaria ainda estipula como metas encaminhamentos às atuais viações de todas as reclamações dos passageiros, operação de balanças por videomonitoramento e redução do custo regulatório do setor

ADAMO BAZANI

Até o final de 2019, as linhas de ônibus rodoviárias interestaduais terão mais empresas prestando serviços.

Pelo menos é uma das metas da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, responsável por regular o setor.

Por meio de uma portaria formalizada na semana passada e publicada nesta segunda-feira, 17 de dezembro de 2018, a agência criou parâmetros e objetivos para desburocratizar o setor de transportes sob sua responsabilidade, tanto de cargas como de passageiros.

A meta de ampliar o número de viações é para conceder as autorizações das linhas de maneira mais rápida e com menos papelada, tornando assim o mercado mais competitivo o que, na visão da agência, pode diminuir o valor das passagens e aumentar a qualidade dos serviços de ônibus.

As companhias já são autorizadas a fazer promoções dos bilhetes.

A ampliação do número de empresas já tinha sido anunciada pela ANTT quando teve início o regime de autorizações individuais por linhas após as tentativas fracassadas por quase 10 anos da agência de licitar o sistema em lotes operacionais.

Outras metas fazem parte do plano de desburocratização da agência do Governo Federal.

Uma delas é reduzir o custo regulatório do setor, hoje uma das maiores críticas de transportadores de cargas e de passageiros.

Até o final de 2023, a ANTT pretende baixar este custo em R$ 372,8 milhões, sendo que R$ 74,56 milhões somente no ano de 2019.

As solicitações de viagens ocasionais realizadas, por exemplo, pelas empresas de fretamento, devem ser quase todas informatizadas no ano que vem, com a redução de 95% dos pedidos que atualmente são feitos de maneira presencial.

Além disso, a agência quer até dezembro de 2019, encaminhar para as empresas todas as reclamações de passageiros que recebe cuja solução é de responsabilidade das viações.

Ao menos nove balanças de pesagem de ônibus e caminhões deverão ser operadas por videomonitoramento.

O pagamento eletrônico dos fretes também será totalmente fiscalizado pela ANTT, segundo o plano de desburocratização.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. João Luis Garcia disse:

    Como se vê, o surgimento de empresas pequenas que nunca operaram o transporte rodoviário de passageiros de agora em diante será uma realidade o grande problema é que com isso a operação das atuais empresas poderá se tornar inviável pois as mesmas já carregam em seus históricos ao longo de tantos anos os custos de operarem diversas linhas que não são lucrativas que conjugadas as mais rentáveis a operação se torna viável.
    Agora será que essas novas empresas irão querer operar as linhas menos rentáveis ???

    1. Wilson disse:

      Empresas de porte grande pagam pelos anos de irresponsabilidade, ônibus antigos, sujos, ar condicionado que não funcionam , ônibus cheirando a mofo e pior de tudo defeitos absurdos de itens mecânicos. Esta situação eu presenciei durante quase 1 ano e meio quando eu viajava 1390 Km por uma determinada empresa de porte grande que hoje mal consegue sobreviver. Empresario nunca ouviu a seu maior patrimônio que é o passageiro. apenas explorou. As pequenas empresas se tiverem competência vão sobreviver pois o custo operacional com ônibus DD não é barato da lucro quando ônibus é novo.rs!!!!!!!!!!!!! tem empresas que ja tirou ônibus DD do serviço regular.

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