Satisfação do passageiro vai determinar remuneração das empresas de São Paulo

ônibus

Ônibus em São Paulo. Prefeitura deve, em nova licitação, remunerar empresas de ônibus também por indicadores de qualidade. Horários de menor demanda devem ter remuneração maior. Foto: Adamo Bazani.

Satisfação do passageiro vai interferir na remuneração das empresas de ônibus
Companhias que operam em corredores podem receber pagamento fixo mensal e horários de menor demanda devem ter remuneração mais elevada
ADAMO BAZANI – CBN
A licitação dos transportes da cidade de São Paulo, que vai contemplar o sistema de concessão (empresas de ônibus) e o sistema de permissão (cooperativas), além de reorganizar as áreas operacionais do município criando apenas três lotes de operação, deve alterar a forma de remuneração das empresas de ônibus.
Pela intenção do poder público, as companhias não vão receber apenas pelos passageiros transportados, mas também por índice de satisfação.
Assim, a remuneração vai levar em conta, segundo a Prefeitura de São Paulo, indicadores de qualidade, número de reclamações e investimentos em renovação de frota e desenvolvimento tecnológico.
Os critérios de pagamento às empresas de ônibus vão ser definidos no edital final de licitação e nos contratos de concessão, para as viações, e permissão, para as cooperativas.
Também há a possibilidade de as empresas que operem em corredores exclusivos e que não tenham variações de gastos significativas receberem por mês um valor fixo como remuneração, desde que mantenham a prestação dos serviços programados.
As operações em horários de menor movimento podem ter uma remuneração maior. O objetivo é estimular o aumento da frota nestas faixas de horários e incentivar a migração de passageiros para estas viagens, ajudando a diminuir a superlotação nos horários de pico.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Marcos Soares disse:

    Eu também prefiro que a empresa receba por passageiro transportado , só assim as empresas se dedicam mais a prestar um bom serviço , desde que não haja favorecimento para os empresários , eu acho que aqui em Maua devia ser assim . as duas empresas operando nas mesmas linhas , quem tiver mais competência leva , que saudade do tempo que as empresas tinham cada um a sua cor , saia e blusa , e até lembro das empresas que eu gostava Viação Taboão e Viação Bristol , Gato Preto , Brasil Luxo , Brasilândia , Viação Castro , etc. pena que a prefeitura acabou com tudo isso, a concorrência era acirrada., bons tempos.

    1. Paulo Gil disse:

      Marcos Soares, bom dia.

      Se o passageiro tivesse noção de qualidade, bem como aplicasse esta noção na prática, nada disso é preciso.

      É só não usar Buzão tranqueira e pronto, se o faturamento cair, qualquer empresa de Buzão (até as melhorzinhas ) se mexem.

      Veja o que ocorreu recentemente com o tomate.

      Não elevaram o preço nas nuvens.

      A população parou de comprar.

      Os preços voltaram para a terra (normalidade).

      A única lei que qualquer terráqueo respeita é a LEI DO BOLSO.

      Qual é a penalidade aplicada aos condôminos, quando comentem uma infração
      num condomínio.

      É ficar 1 semana sem utilizar a piscina ou a sala de jogos ?

      Nãoooooooooooooooooooooooooooo

      É pagar uma mulllllllllllllllllllllllllllltaaaaaaaaaaaaaaaaa em $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$.

      Pronto. Funciona direitimmmmmmmmmmmmmmm

      Se ao invés de ficar preso na mordomia, um criminoso fosse condenado a quebrar
      pedra naquela cidade do Brasil (não me lembro o nome) onde a única fonte de renda que existe é quebrar pedra, pode ter certeza muitos não cometeriam crime.

      Por que ficar preso na moleza recebendo quentinha e tomando banho de sol, não pega nada.

      Agora, se para comer uma quentinha e tomar um bainho de sol o apenado tivesse que quebrar
      pedra durante 5 horas (ou quebrar 500 Kg de pedra) ai sim essa pena é dura, o resto é moleza.

      Á única forma de educação que o terráqueo respeita é o BOLSO.

      O resto é indolor.

      Att,

      Paulo Gil

    2. Fabi disse:

      Vc acha mesmo que isso resolveria? Engano seu! Se for por numero de passageiros eles vao exigir dos motoristas e o resultado sera: lotaçao de pessoas por viagem pra bater meta!

  2. André disse:

    seria o fim da novo horizonte?

    1. Paulo Gil disse:

      André, bom dia.

      Não será o fim de ninguém, pois essa tática de avaliação
      é inerte.

      0 x 0 = 0

      Nada mudará.

      Abçs,

      Paulo Gil

  3. Dr. Protesto da Silva disse:

    com este tipo de remuneração, tem muita empresa que vai pagar para permanecer na cidade de São Paulo.

  4. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite

    1 minuto de silêncio em respeito a tanta bobagem.

    Att,

    Paulo Gil

  5. Bruno disse:

    Se for pagar por satisfação, todas as empresas vão falir pois nunca nada esta bom nem é suficiente para os passageiros…

  6. Vejam bem, nós agora, teremos um transporte de “PRIMEIRÍÍÍÍÍÍÍSSIMA” qualidade, equivalente ao de Londres, Toronto, Berlim, Tóquio, etc. Em atendimento e satisfação, superaremos e ganharemos de Curitiba. Por fim o destino do usuário aqui em São paulo será, ou Marti, ou Júpter. Prefeitura de São Paulo, muito bla, bla, bla.

  7. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Matei a xarada dessa metodologia de avaliação.

    Acompanhem comigo, se alguém discordar por favor manifeste-se.

    Empresas de Buzão:

    A quase totalidade das reclamações que recebemos (SPTrans) dos passageiros, nós desmentimos ou fazemos vista grossa.

    Portanto vamos lançar o “papofurex” da remuneração pela satisfação do passageiro a qual vai deixar eles contentinhos pois acreditarão que ao darem suas notas estarão contribuindo para penalizar as empresas com deficiências no serviço, bem como será um indicador para correção de falhas.

    Mas isso tudo é “balela”, pois será aplicada a mesma tática utilizada no SAC, nada é processado, portanto nenhuma empresa terá seu faturamento diminuído.

    Mais uma conclusão do especialista em conclusões previsíveis Paulo Gil.

    Previsível !

    Rssssssssssssssssssssssssssssss

    Att,

    Paulo Gil

  8. Roberto SP disse:

    Lembro-me até hoje quando o então secretário de transportes na gestão Paulo Maluf assumiu e disse “É muito luxo pobre andar em ônibus vazio, temos que mudar isso imediatamente” foi exatamente o que disseram logo que assumiram a prefeitura após a gestão Luíza Erundina que havia implantado o sistema municipalizado na cidade, quem tem um pouco mais de 30 anos,lembra dos ônibus listas vermelhas com o “M” estampado nas laterais. Pois bem naquela época as empresas eram remuneradas por Km rodado e qualidade no serviço, o que vimos na cidade foi um enxurrada de ônibus vindos já usados do Brasil inteiro, assim como muitas irregularidades cometidas pelas empresas, e em 1994 privatizaram “doaram” a CMTC surgindo no lugar a SPtrans como órgão gerenciador do sistema.Na época da municipalização não haviam os recursos tecnológico como temos hoje (GPS, câmeras, computadores de bordo, entre outros). Na virada do ano 200 o transporte paulistano estava sucateado e com muitas irregularidades. Na gestão Marta foram expulsos da cidade o maus empresários e empresas dando lugar ao sistema interligado.O que quero que percebam é que a conversa é praticamente a mesma, resta saber se isso vai realmente acontecer. Outra questão é a frota, ocorre que na capital paulistana não há aumento da frota, as empresas simplesmente substituem ônibus mais antigos por mais novos, em alguns casos os articulados, bi-articulados e agora super articulados (o-500UDA) acabam substituindo quantidades de ônibus convencionais e padrons. As cooperativas segundo o projeto 2003/2004 ( quando foi implantado o sistema Interligado) já deveriam ter substituídos os micros por ônibus Midis, isso ainda não ocorreu, está a passos lentos e o que vemos em todas as regiões da cidade são micro ônibus abarrotados e sem conforto nenhum para seus usuários. Nesse sentido creio que devemos de fato acompanhar bem de perto essa nova licitação pra ver se na prática seus resultados serão efetivos. Sem mais forte abraço.

  9. WeLLiNgToN disse:

    Eu acho que pessoas que depende do Transporte que só reclama e não toma nenhuma providencia para ajudar,vmaos chegar em lugar nunhum pode ser com economia,carros,o mercado em geral tbm,5 % do Brasil liga pra isso enquando 95% só que ver é funk e idiotisses,assim não mudara nada.

    1. Bruno disse:

      Disse tudo.

  10. Bruno disse:

    Não se esqueçam que muitos dos donos de carros membros das cooperativas compram o carro sozinhos, sem nenhum tipo de benefício ou isenção (os taxistas em isenção em uma série de impostos, tornando os carros mais baratos), então se compra o que o órgão gerenciador exige, nem mais, nem menos. O fato é que, faça o que fizer, mude o que mudar, nunca estará bom, nunca será suficiente.

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