Linhas do Metrô de São Paulo voltam a operar normalmente após fim da paralisação surpresa dos metroviários

Categoria cruzou os braços sem aviso prévio após cinco funcionários terem sido advertidos

ADAMO BAZANI/ARTHUR FERRARI

Os trens das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha de metrô e 15-Prata de monotrilho de São Paulo voltaram a circular normalmente de forma gradativa entre 13h40 e 14h desta quinta-feira, 12 de outubro de 2023, após os metroviários paralisarem o sistema contra advertências aplicadas a cinco colegas operadores de trens que teriam descumprido ordens de aplicar treinamento de condução das composições a funcionários que não são da operação.

O protesto teve início pela linha 2 por volta de 9h30 e foi se alastrando para outras linhas.

A paralisação surpresa causou confusão nas estações, onde passageiros desavisados precisaram desembarcar dos trens e procurar alternativas de deslocamento. Como mostrou o Diário do Transporte, ônibus do PAESE chegaram a ser acionados para atender os usuários das linha 1-Azul e 15-Prata.

Relembre:

https://diariodotransporte.com.br/2023/10/12/paralisacao-de-metro-surpresa-linhas-de-metro-foram-paralisadas-sem-aviso-previo-aos-usuarios-e-onibus-paese-acionados/

Em nota, o Metrô disse que foi pego de surpresa pela paralisação, e que a ação do Sindicato dos Metroviários mais uma vez prejudica a população com pautas de interesse próprio e sem diálogo.

Segundo a companhia, a advertência aplicada aos funcionários não implica em suspensão ou demissão, não havendo sequer impactos na remuneração, cumprindo apenas seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa.

As linhas 1-Azul e 3-Vermelha de metrô e a linha 15-Prata de monotrilho chegaram a ter paralisação total. A linha 2-Verde, a primeira a ser afetada, ficou com velocidade reduzida.

Ônibus da Operação PAESE (Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência) foram acionados para trechos afetados do sistema.

A companhia do Metrô de São Paulo diz que estuda tomar medidas legais contra o Sindicato dos Metroviários pela paralisação surpresa neste feriado de Aparecida, 12 de outubro de 2023.

Um protesto do sindicato contra a advertência a cinco funcionários que se recursaram a treinar outros trabalhadores para operar os trens em caso de contingência afetou as linhas 1-Azul e 2-Verde de metrô e 15-Prata de monotrilho. A linha 3-Vermelha foi impactada também.

A rede de metrô dá acesso aos terminais de ônibus rodoviários, muito procurados em feriados. Além disso, há pessoas que estão trabalhando e precisam se deslocar para tratamento de saúde, mesmo sendo feriado. Há também as pessoas que aproveitariam o feriado para passear na cidade e região metropolitana.

Em nota, o metrô diz que advertência não significa desligamento e nem punição em salários.

O Metrô foi surpreendido na manhã desta quinta-feira (12), sem qualquer aviso prévio, por uma ação do Sindicato dos Metroviários, que mais uma vez prejudica a população com pautas de interesse próprio e sem diálogo.

A ação, que impacta o funcionamento regular das linhas administradas pelo Metrô, Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, é um protesto a uma advertência por escrito dada pelo Metrô a 5 operadores de trem em virtude da negativa reiterada destes cinco profissionais de desempenhar as suas atribuições. Eles se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários.

Vale ressaltar que a advertência não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração. A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa.

A advertência também pode ser questionada pelos empregados, se assim desejarem, na via administrativa ou judicial, o que não prejudicaria os passageiros. Esse protesto liderado pelo Sindicato da categoria mais uma vez é utilizado para ameaçar a empresa e deixa a população que depende do transporte refém de seus próprios interesses.

O Metrô estuda medidas legais que podem ser tomadas por conta de uma paralisação que prejudica a população sem aviso prévio. As linhas concedidas, permanecem com operação regular e sem risco de paralisação.

Veja alguns vídeos das dificuldades enfrentadas pelos passageiros:

Veja a nota do Metrô na íntegra:

“O Metrô foi surpreendido na manhã desta quinta-feira (12), sem qualquer aviso prévio, por uma ação do Sindicato dos Metroviários, que mais uma vez prejudica a população com pautas de interesse próprio e sem diálogo.

A ação, que impacta o funcionamento regular das linhas administradas pelo Metrô, Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, é um protesto a uma advertência por escrito dada pelo Metrô a 5 operadores de trem em virtude da negativa reiterada destes cinco profissionais de desempenhar as suas atribuições. Eles se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários.

Vale ressaltar que a advertência não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração. A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa.

A advertência também pode ser questionada pelos empregados, se assim desejarem, na via administrativa ou judicial, o que não prejudicaria os passageiros. Esse protesto liderado pelo Sindicato da categoria mais uma vez é utilizado para ameaçar a empresa e deixa a população que depende do transporte refém de seus próprios interesses.

O Metrô estuda medidas legais que podem ser tomadas por conta de uma paralisação que prejudica a população sem aviso prévio. As linhas concedidas, permanecem com operação regular e sem risco de paralisação.”

Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte

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Comentários

Comentários

  1. Rodrigo Zika disse:

    Esse é o sindicato amigo do trabalhador no Brasil, apenas defende quando é cargo público porque sabe que se parar prejudica o povo e os votos automaticamente, mas se for empresa privada o sindicato é inútil, no máximo serve pra negociar aumento de salario coletivo, e ninguém pode reclamar senão é rua, o que é uma piada sem fim, por isso nosso país a maioria não quer fazer curso superior e seguir carreira, quer fazer concurso público pra garantir aposentadoria, é a realidade triste que vivemos.

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