Tatuzão Sul da Linha 6-Laranja atinge marca de 300 metros escavados após a sua retomada de operação

Local da futura estação Santa Marina. Foto: Diário do Transporte

O equipamento que foi danificado no acidente de fevereiro voltou a funcionar em 31 de agosto

WILLIAN MOREIRA

A Acciona, empresa responsável pela construção da nova Linha 6-Laranja do sistema metroviário de São Paulo, anunciou nessa segunda-feira, 24 de outubro de 2022, que as escavações do tatuazão sul da obra atingiram a marca de 300 metros de túneis escavados.

Essa marca é contada a partir de 31 de agosto quando os trabalhos foram retomados após o reparo da tuneladora que foi danificada no acidente na Marginal Tietê no mês de fevereiro.

De acordo com a empresa espanhola faltam aproximadamente 280 metros para serem escavados até chegar na futura estação Santa Marina, na Zona Oeste da capital paulista.

Quando isto acontecer, o equipamento entrará em manutenção preventiva e de eventuais reparos, posteriormente seguindo seu percurso até a futura estação Água Branca, junto da Linha 7-Rubi da CPTM.

SOBRE A LINHA 6 – LARANJA

As obras foram retomadas em 06 de outubro de 2020 com a previsão de entrega em 2025, através da construção e operação em PPP (Parceira Público Privada) por meio da Concessionária “Linha Universidade Participações S.A.”, liderada pelo grupo espanhol Acciona que assumiu no lugar do antigo consórcio, o Consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC.

A sua extensão total é de 15,3 km de extensão, entre a Vila Brasilândia (Zona Noroeste) e a estação São Joaquim (região central), integrando neste local com a Linha 1-Azul do Metrô.

O valor do empreendimento é de R$ 15 bilhões para possuir uma frota de 22 trens para atender uma demanda diária estimada em 630 mil passageiros.

As suas estações são Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompéia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica, Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim.

Além da linha 1, fará integrações com sistemas de ônibus, a Linha 4-Amarela operada pela concessionária ViaQuatro e linhas 7-Rubi e 8-Diamante, operadas respectivamente pela CPTM e ViaMobilidade.

A Acciona, conglomerado espanhol formado por mais de 100 empresas e com sede em Madri, atua no Brasil desde 1996, onde conta com mais de 1500 profissionais em unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco.

Deteve por 10 anos a concessão da chamada Rodovia do Aço (BR-393), além de ter participado das obras do Porto do Açu, no Rio de Janeiro, além de dois lotes do Rodoanel Norte, em São Paulo e venceu licitações para a construção de linhas e estações de metrô em São Paulo (SP) e Fortaleza (CE).

Willian Moreira para o Diário do Transporte

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