Higer confirma ônibus articulado elétrico em São Paulo para julho
Publicado em: 22 de janeiro de 2022

Uruguai também vai receber uma unidade. Veículos tiveram início de produção na China autorizado e vão seguir padrões brasileiro e uruguaio
ADAMO BAZANI
A fabricante de ônibus elétricos Higer confirmou ao Diário do Transporte, nesta sexta-feira, 21 de janeiro de 2022, que, em julho, a cidade de São Paulo terá mais uma unidade da marca em circulação a título de testes, mas, desta vez, o veículo será articulado.
De com o diretor geral da Higer Bus para América do Sul, Marcelo Barella, a ordem para a produção na planta da China foi autorizada juntamente com a fabricação de uma outra unidade, também articulada, para ser testada no Uruguai.
O modelo que vai ser apresentado em São Paulo é o Azure A18BR, 100% elétrico com bateria.(Veja ao fim da matéria mais fotos e o prospecto de apresentação).
A exemplo do Azure A12BR, que é um padron de 12 metros e já é testado na capital paulista, o A18BR vai ser concebido para os padrões de operação brasileiros, obedecendo às configurações e exigências da gerenciadora dos transportes da cidade de São Paulo (SPTrans), que é seguido por diversas outras cidades brasileiras.
O Azure A18BR tem 18.750 mm de comprimento, 2.550 mm de largura e 3390 mm de altura.
O PBT (Peso Bruto Total) é de 33.500 kg.
De acordo com a fabricante, a capacidade do veículo é para 154 passageiros, entre sentados e em pé.
As baterias têm uma autonomia com carga completa de, em média, 270 km.
O tempo de recarga é de cerca de quatro horas e o conjunto de baterias tem 516 Kwh. A garantia das baterias é de oito anos.
O ônibus ainda conta com a tecnologia de freio regenerativo, pela qual, a energia cinética das frenagens é transformada em energia elétrica e aproveitada pelas baterias.
A configuração é de piso baixo total, inclusive nas últimas portas.
Seguindo os padrões da SPTrans, o ônibus terá ar-condicionado, vidros colados, tomadas USB para carregar celulares e wi-fi para internet grátis.
O modelo é um monobloco, com chassis e carroceria integrados.
Como mostrou o Diário do Transporte, o modelo de 12 metros foi apresentado oficialmente ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, em 11 de novembro de 2021, ocasião na qual o diretor de Operações da SPTrans, Wagner Chagas Alves, disse que a gestão estuda alternativas para as viações atenderem a meta de 2,6 mil ônibus elétricos na cidade até o fim de 2024 e o leasing é uma delas.
Relembre:
No mesmo dia, o diretor geral da Higer Bus para América do Sul, Marcelo Barella; e com o sócio-diretor da TEVX Motors Group, Celso Antonio Barreto, disseram ao Diário do Transporte que a fabricante propõe para o Brasil um pacote com ônibus, energia, baterias e devolução.
Para isso, foi anunciada uma parceria com a ENEL e a ENGIE que engloba não só a aquisição do ônibus, que segundo a empresa, fará com que a vida útil do veículo tenha um custo menor em comparação a outros ônibus elétricos.
Trata-se de uma espécie “de aluguel” ou “leasing” de duração de 15 anos. Ao fim deste período, o ônibus é devolvido à Higer.
Este “aluguel” é um pacote, que engloba a aquisição do ônibus, fornecimento de energia elétrica, manutenção, peças de reposição, os carregadores e troca de bateria no oitavo ano, com o descarte sendo de responsabilidade da Higer.
Relembre:
Após verificações e testes na SPTrans, no dia 11 de janeiro de 2022, o modelo de 12 metros começou a ser testado pela empresa Transwolff, na zona Sul de São Paulo.
As próximas empresas que devem receber o veículo para testes são Sambaíba, na zona Norte, e, em seguida, Metrópole Paulista, na zona Leste.
Relembre:
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Traseira:Marcopolo Torino G8 cover.KKKKKKKK……
Esses empresários não estão nem aí com o povo brasileiro. Vai comprar da China!
Esquecem que o passageiro precisa de emprego para pagar a passagem.
Tem que comprar é produto nacional.
Brasil caminhando para o fracasso.
A pandemia mostrou como é ruim ficar dependente da China.
Aos “nacionalistas”, vejo como oportunidade para solidificar um novo mercado que será a tendência. O teste dos veículos chineses da Higer é o interesse de abrir uma subsidiária tal como a BYD fez e certamente, concentrará uma possível produção nacional em chassi somente, já que em particular temos o mercado nacional de encareicadoras que por décadas sempre acompanhando as tendências e inovações.
São novos players que abriram oportunidades de gerar empregos e renda, sejam diretos ou indiretos na cadeira de suprimentos. É sabido que nossa legislação atual NÃO permite importação de ônibus para fins comerciais em frota.
Contrariar isso com uma visão apequenada só demonstra a falta de conhecimento ao dar pitacos sem nenhum sentido…
Isso explica o fato de só termos carroças do duopólio Caio e Marcopolo circulando aqui no Br, quem fica passando flanela nas duas montadoras certamente nunca viu os ônibus q são ultilizados nas grandes cidades europeias por exemplo, acredito q como os ônibus da Higer são monobloco com ctz já vão vir prontos e por serem monobloco com ctz são bem mais leves e com isso bem mais econômicos, se cuida e evolui Caio e Marcopolo!
Vergonha 100% fabricado na China. Vão dizer que o Brasil não tem capacidade. Vergonha
Pôxa… com tanta empresa brasileira boa. Funcionários brasileiros. Emprego no Brasil. Marcopolo, por exemplo.
Espero que o projeto final mude quando chegar aqui, pois esse espaço de passagem que fica entre os assentos acima dos eixos, não fica 2 pessoas em pé nem a pau. Vai ter q ficar com pé de pinguim.
PARABÉNS PELA PRODUÇÃO DOS SEUS VEÍCULOS EM ESPECIAL OS DE TRANSPORTE COLETIVO ( OS ÔNIBUS ) SÃO EXCELENTE ESTÃO DE NOTA 10 A TODOS DA EMPRESA
Tomará que venha, e acabe com esse cartel da Mercedes/Caio Induscar.
Já si foi o tempo de si andar com ônibus horríveis, que fazem um barulho imenso, poluem e são extremamente desconfortáveis.