Grupo de credores pede falência da Itapemirim; justiça ainda vai decidir; Piva diz rechaçar especulações

Segundo pedido, empresa não estaria cumprindo plano de recuperação judicial; companhia nega e diz que outros pedidos semelhantes foram negados

ADAMO BAZANI

Um grupo de credores da Viação Itapemirim, que está em recuperação judicial desde março de 2016, protocolou nesta quinta-feira, 02 de dezembro de 2021, pedido de falência da companhia e de empresas que fazem parte do mesmo conglomerado.

O Tribunal de Justiça informou que o magistrado ainda vai decidir.

Não houve decreto de falência da empresa. Trata-se apenas da juntada de petição nos autos– diz nota do TJSP

A petição foi direcionada ao juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, do Foro Central, do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), responsável pelo processo em primeira instância.

No pedido, os credores alegam que a companhia atualmente administrada por Sidnei Piva, estaria atrasando parcelas de pagamentos e que descumpre pontos da recuperação judicial.

A defesa destes credores ainda cita a criação de uma companhia aérea por Piva, a ITA – Itapemirim Transportes Aéreos, ao mesmo tempo em que as dívidas não estariam sendo pagas, segundo a alegação.

A petição traz a relação de cinco nomes de pessoas físicas, mas figuram como parte interessada empresas, como o Banco Bradesco S/A, Grupo JSL, entre outras.

O magistrado ainda vai decidir se aceita ou não o pedido. Não há data para a decisão do magistrado.

Petições de falência em processos de recuperação judicial são considerados procedimentos normais e possíveis, caso um ou mais credores entenderem que não está havendo o cumprimento do processo, mas quem decide é a Justiça.

O empresário Sidnei Piva disse ao Diário do Transporte rechaçar especulações que, em suas palavras, são apenas para prejudicar a empresa que está em expansão.

Piva reiterou que não houve nenhuma decisão da justiça, como já havia informado a reportagem.

Por meio de nota, o Grupo Itapemirim informou ao Diário do Transporte, disse considerar o pedido “sem fundamento” e que outros pedidos semelhantes foram negados pelo judiciário.

O Grupo Itapemirim informa que trata-se de um pedido sem fundamento jurídico, que ainda será analisado pela Justiça. O Grupo Itapemirim avalia que é mais um caso que tenta desestabilizar o processo de recuperação judicial, como em outras situações que já foram negadas pela Justiça. O Grupo Itapemirim reafirma que cumpre rigorosamente todas as cláusulas do plano e, inclusive, já solicitou o encerramento da recuperação judicial em 24 de maio e aguarda decisão da Justiça.

 

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. carlos souza disse:

    Então licita todas as operações,confisca tudo,não deixa as pessoas jurídicas e entidades e organizações envolvidas em crimes de qualquer natureza voltarem a funcionar JAMAIS,de jeito NENHUMÍSSIMO e em lugar NENHUMÍSSIMO desse Universo e bane esses criminosos e mafiosos,e consequentemente,esse sistema criminoso e ilegal da História do Universo PARA SEMPRE!Mas PARA SEMPRE MESMOOOOOOO!!!!!E pra ONTEEEEEEEEEEMMMMMM!!!!Mas pra ONTEM MESMOOOOOOOOO!!!!!!!Melhor-e correto-seria estatizar TUDÍSSIMO.

    1. Carlos jr disse:

      Espero que contenha ironia em seu comentário de estatizar tudo, caro amigo! Não fale mais isso, não.

  2. Luiz Claudio Martins disse:

    Vagabundos, safados, tem muitos funcionários q não receberam um centavo, eu saí em 2017, sou motorista e até hoje só recebi a rescisão, meu FGTS até hoje tá zerado, quero o q é meu de direito, cadê a justiça desse país? Não coloquei processo trabalhista pq caduco, mas prometeram acertar e nada, ainda diz q pediu o fim da recuperação judicial, tá de sacanagem…

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