Metrô de São Paulo entrega “ultimato” para Sindicato dos Metroviários devolver o prédio que utiliza desde 1990
Publicado em: 18 de junho de 2021
Terreno do imóvel foi leiloado pela Companhia por R$ 14,4 milhões; Entidade sindical se mobiliza para ficar no local
ADAMO BAZANI
A Companhia de Metrô de São Paulo entregou ao Sindicato dos Metroviários uma espécie de “ultimato” para que a entidade trabalhista deixe o prédio que utiliza na Rua Serra do Japi, na região do Tatuapé, zona Leste da capital paulista, desde dezembro de 1990.
Um ofício assinado pelo gerente de Recursos e Infraestrutura do Metrô, Paulo Luiz Bafini, dá o prazo de até 23 de junho de 2021, às 10h para que a entidade trabalhista deixe o local.
No documento, datado de quinta-feira, 17 de junho de 2021, o Metrô diz ainda que todas as benfeitorias e melhorias no prédio que foram feiras pelo Sindicato não podem ser retiradas do imóvel.
O local pertence ao Metrô e tinha sido cedido ao sindicato, mas a gestão do governador João Doria decidiu se desfazer de imóveis do Metrô que não são ligados diretamente à operação ou à gestão das linhas e incluiu a sede do Sindicato.
A alegação é buscar recursos além das tarifas pagas pelos passageiros.
Como mostrou o Diário do Transporte, em 28 de maio de 2021, o terreno onde está p sindicato foi leiloado pela companhia, que recebeu proposta de R$ 14,4 milhões da UNI 28 SPE Ltda, representada por Juliana Gomes Rocha Bouvier, arquiteta Coordenadora de Ciência Urbana e Novos Negócios na Porte Engenharia e Urbanismo.
Relembre:
O Sindicato realiza diferentes mobilizações contra o ato da companhia. Para o próprio dia 23 de junho, foi marcada uma manfestação no local.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Del Rey Transportes escolhe Optibus para maior eficiência em suas operações de transporte público
Com medidas proativas, Praxio prepara clientes para entrega da DIRF 2025
Conduta anti sindical e perseguição ao sindicato e categoria dos Metroviarios de São Paulo, esse governo corrupto com seu secretário envolvido em até o pescoço e um governador com perfil de ditador usa de métodos antidemocrático para enfraquecer a categoria , mas essa categoria e unida e vai ficar mais forte após esses ataques.
Não, não vai.