Paes remaneja mais R$ 4 milhões para intervenção no BRT-Rio
Publicado em: 15 de abril de 2021

Já havia sido aberto um crédito de R$ 2,1 milhões. Prefeitura estima necessidade de R$ 134 milhões até setembro para recuperar sistema
ADAMO BAZANI
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, autorizou o remanejamento de mais R$ 4,09 milhões (R$ 4.091.870,51) para a intervenção do BRT Rio de Janeiro.
A intervenção começou na prática em 23 de março de 2021 e, num primeiro momento, deve durar até setembro, mas existe a expectativa de prorrogação, uma vez que Paes estima que a licitação para conceder novamente o sistema só deve ocorrer no ano que vem.
O remanejamento foi publicado oficialmente nesta quinta-feira, 15 de abril de 2021.
Foram abertos dois créditos adicionais do Orçamento para o Fundo de Mobilidade Urbana Sustentável – FMUS, que gerencia os recursos para o BRT.
Um crédito é de R$ 3,03 milhões (R$ 3.035.305,01) e outro é no valor de R$ 1,05 milhão (1.056.565,50)
Como mostrou o Diário do Transporte, em 08 de abril de 2021, já havia sido realizado um remanejamento de R$ 2,1 milhões (R$ 2.120.089,27), dinheiro usado majoritariamente para folha de pagamento dos funcionários do sistema.
Relembre:
Em 07 de abril de 2021, o prefeito Eduardo Paes apresentou detalhes do plano de recuperação econômica, operacional e de qualidade do sistema de corredores de ônibus, que está degradado, com déficit financeiro e operando apenas com 40% da frota indicada, não por causa da redução da demanda em decorrência da pandemia, mas porque os ônibus estão quebrados.
Entre os principais pontos do anúncio estão:
– A licitação para conceder novamente o BRT à iniciativa privada só deve ser realizada em 2022.
– A prefeitura estuda separar a concessão da operação e da aquisição de frota, além de cogitar a possibilidade de conceder as estações à parte.
– Segundo Eduardo Paes, para restaurar o BRT, serão necessários em torno de R$ 134 milhões.
– Até setembro devem estar operando 241 ônibus articulados: A prefeitura constatou que de 297 articulados em três garagens na cidade, 56 estão inoperantes já canibalizados e, portanto, de difícil e demorada recuperação. Outros 94 veículos estão parados por falta de peças e com o devido investimento terão um prazo de três meses para retornar as ruas. Já 27 articulados precisam de pequenos reparos e com um aporte financeiro menor, podem voltar a atender a população rapidamente, sendo para eles o foco inicial dos trabalhos de manutenção.
– 46 estações fechadas por vandalismo e roubo devem ser reabertas até setembro de 2021, fim do primeiro período de intervenção.
– O projeto do BRT TransBrasil vai voltar a contar com as estações previstas na versão original. Por exemplo, a inclusão novamente de quatro estações entre Deodoro e o Trevo das Margaridas. Não haverá trechos com asfalto, somente com concreto.
– A prefeitura estuda levar o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) até o terreno do Gasômetro, na Zona Portuária da capital. A obra faria com que o VLT fosse integrado ao BRT Transbrasil. Os técnicos da prefeitura acreditam que o prolongamento seria mais fácil do que levar o BRT Transbrasil até à região central.
– BRT Presente: Seria uma espécie de operação delegada com policiais militares e guardas civis de folga fazendo um “bico oficial”
Relembre:
Veja os decretos do remanejamento:
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Ué! Não tem dinheiro para pagar o 13° salário de 2020 dos servidores e tem para o BRT?
Isso tudo tem um porquê:esse é o país do crime e da mentira.Ah,fiquei sabendo que o sr. Paes(lhaço) foi reinfectado pela covid-19.Transparência zero desse país e desse mundo já morto pela pandemia de crimes e mentiras.