Justiça bloqueia R$ 8,5 milhões da empresa GIL, de Juiz de Fora (MG)
Publicado em: 3 de dezembro de 2020
Bloqueio atende uma ação de medida cautelar feita pelo Sinttro
WILLIAN MOREIRA
O TRT-3 (Tribunal Regional do Trabalho da 3º Região) concedeu uma liminar a favor do Sinttro (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano) e ordenou o bloqueio de R$ 8,5 milhões em bens da GIL (Goretti Irmãos Ltda), empresa que atua no transporte coletivo de Juiz de Fora, Minas Gerais.
O Sinttro havia ingressado com ação na Justiça devido aos atrasos no pagamento de salários, fundo de garantia, tíquete-alimentação e outros benefícios trabalhistas que estão com alguma pendência.
Na decisão que cabe recurso, o juiz Thiago Saco Ferreira entendeu a situação atual da empresa com problemas durante a pandemia e a possibilidade, mesmo que em boatos, de uma falência da GIL, implicam em uma ação da Justiça.
Foi citada pelo magistrado, como exemplo, a interrupção do serviço prestado pela empresa no fim do mês de novembro.
Em um destes casos, como mostrou o Diário do Transporte, a Prefeitura a adotou uma medida emergencial, colocando as vans escolares para percorrer as linhas, cobrando o valor da tarifa convencional.
Relembre:
TUSMIL
Em 1º de dezembro de 2020, como também noticiou o Diário do Transporte, a Settra (Secretaria de Transporte e Trânsito) determinou a transferência da operação das linhas de transporte coletivo da Goretti Irmãos Ltda para a empresa Transporte Urbano São Miguel Ltda (Tusmil), ambas integrantes do Consórcio Manchester.
Além disso, a secretaria estabeleceu um prazo para a GIL se justificar pelos problemas recentes.
Relembre:
Willian Moreira em colaboração especial para o Diário do Transporte
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