Justiça determina circulação de 70% dos ônibus em São Paulo nesta sexta-feira, nos horários de pico

Valdevan Noventa afirmou que a cidade de São Paulo terá greve de ônibus a partir da meia-noite. Foto: Adamo Bazani.
Valdevan Noventa afirmou que a cidade de São Paulo terá greve de ônibus a partir da meia-noite. Foto: Adamo Bazani.

SPTrans conseguiu decisão favorável à circulação da frota junto à Justiça do Trabalho

JESSICA MARQUES

A Justiça do Trabalho determinou a circulação de 70% dos ônibus na cidade de São Paulo nesta sexta-feira, 06 de setembro de 2019, em horários de pico. Para a data, está marcada uma paralisação.

A SPTrans informou, em nota, que conseguiu a decisão para garantir o deslocamento da população nesta sexta-feira, 06 de setembro de 2019, data em que o sindicato da categoria manifestou intenção de paralisar a operação do serviço de transporte público.

“Considerando que se trata de atividade essencial houve a determinação para que se mantenha o funcionamento de, no mínimo, 70% da circulação da frota nos horários de pico (06h às 09h e 16h às 19) e de 50% nos demais horários, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia, no caso de descumprimento”, informou a SPTrans, em nota.

O presidente do SindMotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), Valdevan Noventa, afirmou que a cidade de São Paulo terá greve de ônibus a partir da meia-noite desta sexta-feira, 06 de setembro de 2019.

Relembre: https://diariodotransporte.com.br/2019/09/05/sao-paulo-tem-greve-de-onibus-a-partir-da-meia-noite-desta-sexta-feira/

Além disso, uma paralisação ocorreu na tarde desta quinta-feira, 05 de setembro de 2019, e afetou dezenas de terminais.

Relembre: https://diariodotransporte.com.br/2019/09/05/manifestacoes-de-motoristas-e-cobradores-afetam-circulacao-de-onibus-em-terminais-de-sao-paulo/

A categoria quer que o Executivo receba representantes do sindicato para discutir diversas questões relacionadas aos transportes, como corte de frota de ônibus, que segundo a categoria, pode resultar em demissões.

Os trabalhadores também querem uma posição mais concreta com relação ao futuro dos cobradores de ônibus no sistema.

A categoria espera ainda o pagamento da PLR – Participação dos Lucros e Resultados pelas empresas. Neste caso, as viações se comprometeram a realizar o pagamento em até dez dias.

Jessica Marques para o Diário do Transporte

 

Comentários

Comentários

  1. Muitos trabalhadores como eu fizeram dívidas com a plr pois confiamos em que foi nos passado dependemos das nossas empresas somos assalariados comprometidos.

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