JP Grandino vence licitação para operar fretados da UFABC e estudantes temem redução da capacidade de transporte

Atual empresa que opera fretamento na UFABC é a VSI. Foto: Aline Guilger.

Atual operadora do sistema utiliza ônibus urbanos, mas vencedora do certame dispõe apenas de modelos padrão rodoviário

JESSICA MARQUES

A empresa Turismo e Serviços JP Grandino foi a vencedora da concorrência pública para operar os ônibus fretados que transportam gratuitamente estudantes e funcionários da UFABC (Universidade Federal do ABC).

Com a mudança de operadora, que ocorre em maio, os estudantes temem que a capacidade de transporte de alunos caia pela metade. O receio ocorre porque a atual operadora do sistema dispõe de ônibus urbanos, mas a vencedora do certame vai atuar apenas com modelos de padrão rodoviário, o que impede os alunos de viajarem em pé.

A definição da empresa que prestará o serviço foi feita por meio de um pregão eletrônico. A vigência do contrato terá início em 03 de maio de 2019, com duração de um ano e possibilidade de ser prorrogado anualmente até 2024.

Segundo informações da UFABC, o valor anual contratado é de R$ 2,99 milhões. Para o serviço, serão disponibilizados seis ônibus de padrão rodoviário. Atualmente, também estão em operação seis veículos, mas dois são urbanos.

Conforme informado pela prefeita universitária Simone Aparecida Pellizon, durante uma reunião aberta com a reitoria da UFABC, cada veículo disponibiliza de 46 lugares. Os horários de funcionamento estabelecidos são das 06h30 às 23h45 de segunda a sexta-feira e aos sábados das 06h30 às 18h.

A primeira contratação do serviço de fretado foi realizada em 2008. O contrato, na época, iniciou a vigência em 2009 e foi levado até maio de 2014. Atualmente, a empresa responsável pelo serviço é a VSI (Viação Santo Ignácio), vencedora de um pregão eletrônico que terá vigência encerrada em 02 de maio de 2019.

“Os primeiros contratos foram vencidos pela Viação Santo Ignácio, mas foi um pregão eletrônico e a UFABC não tem controle sobre quem oferece propostas e quem vence”, explicou Simone, durante a reunião aberta. “A gente coloca os parâmetros e vence quem dá o menor preço”.

A circulação dos veículos é entre os campi Santo André e São Bernardo do Campo da UFABC, no ABC Paulista. A utilização dos ônibus é exclusiva para alunos e funcionários.

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EM PÉ

Com a mudança de empresa, os estudantes da UFABC temem que haja redução de lugares nos ônibus fretados, o que pode trazer prejuízo aos alunos que precisam do serviço para irem para a universidade e voltarem para casa.

Atualmente, a VSI disponibiliza veículos urbanos, o que permite o transporte de mais passageiros por viagem, em pé. Entretanto, o uso desse tipo de ônibus foi uma escolha da empresa e representantes da UFABC informaram que não podem fazer essa exigência para a nova empresa.

As linhas feitas pelos ônibus fretados são:

– Linha 01: Campus Santo André / Terminal Leste

– Linhas 02, 03 e 04: Campus Santo André / Terminal Leste / Campus São Bernardo

– Linha 05: Campus São Bernardo / Praça Expedicionários / Terminal SBC

– Linha 06: Terminal Leste / Campus SBC / Campus Santo André.

Sobre o transporte de passageiros em pé, a UFABC afirma que a empresa que presta esse serviço deve seguir as regras estabelecidas pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), Contran (Conselho Nacional de Trânsito), Código de Trânsito Brasileiro, Ministério do Turismo e Ministério da Infraestrutura.

Por esse motivo é que a empresa contratada não pode ter como exigência utilizar ônibus urbanos nas linhas entre os campi, conforme explicado pela prefeita universitária Simone.

A representante da universidade informou ainda que a JP Grandino inclusive já comprou novos veículos com padrão rodoviário para prestar atendimento à universidade.

“A UFABC também não tem autorização legal para fazer licitação de transporte coletivo urbano. Esse tipo de edital só é elaborado por município ou empresa autorizada por alguma Prefeitura”, explicou, quando questionada sobre autorização para exigir ônibus urbanos no edital.

Procurada pelo Diário do Transporte para comentar sobre o modelo dos ônibus que serão utilizados, a JP Grandino não se manifestou até a publicação desta reportagem.

ALUNOS TEMEM PREJUÍZO NOS ESTUDOS

Durante a reunião aberta, os estudantes manifestaram os anseios e preocupações com relação à mudança. O aluno Ícaro Santos acredita que com a nova empresa os universitários vão perder aulas por ficarem muito tempo esperando pelos fretados.

“Como podemos aceitar que a universidade vai deixar estudantes que realmente precisam? Estudantes que vão ter que esperar horas para ir sentados no ônibus. Como vamos poder atender esses estudantes que simplesmente não vão poder assistir as aulas? Como impedir que isso não vire uma bola de neve e os estudantes não consigam assistir aula à noite no campus de São Bernardo para não perder o trem?”, disse.

A estudante de Políticas Públicas, Giovanna Angelina, membro de um coletivo feminista da UFABC, afirmou que a mudança pode agravar ainda mais o índice de abuso sexual contra as alunas da universidade.

Além disso, a jovem é contra o fato de os ônibus fretados não terem autorização para realizarem o embarque e desembarque de passageiras durante a noite em locais específicos, quando solicitado.

“Nos últimos dois meses, nós [do coletivo] recebemos mais de quatro denúncias de abuso, assédio e tentativa de estupro ao redor do campus e na subida da alameda da universidade. Deixar as alunas para fora do fretado, aumenta esse perigo. É colocar os nossos corpos em risco. Não deixar o fretado parar em pontos específicos às 23h faz com que as alunas tenham que ir sozinhas até o Pombal [um dos pontos determinados]. Não fazer essas paradas específicas coloca em risco o corpo das mulheres”, disse.

Sobre este aspecto, Marchetti afirmou que uma alternativa que está sendo pensada é criar grupos de carona a pé. Desta forma, alunos não correriam risco de abuso sexual ou assalto no caminho para o campus de cada cidade. Além disso, outras medidas estão sendo tomadas.

“Fizemos diversas reuniões com GCM e Polícia Militar. Dentro destas questões, aparece o sistema de monitoramento por câmeras. Em São Bernardo do Campo houve instalação de câmeras para aumentar a capacidade de monitorar o que acontece no campus e temos feito diálogos constantes com órgãos de segurança pública”, disse.

O professor afirmou ainda que a universidade vai estudar a possibilidade de estender os horários do fretado após a mudança de empresas, para evitar prejuízo aos estudantes.

Confira o vídeo da reunião aberta com a reitoria sobre o sistema de fretamento:

REUNIÃO INTERNA

Em nota ao Diário do Transporte, a UFABC informou que a operação do fretado com a nova empresa será definida em uma reunião interna.

“A Universidade agendou reunião interna no dia 25 (quinta-feira) para definir detalhes da operação do serviço de transporte fretado. A divulgação de comunicado sobre as respectivas deliberações está prevista para o início da próxima semana”, informou, em nota.

FRETADOS X TRANSPORTE PÚBLICO

Durante a reunião aberta com a reitoria, o professor da UFABC e chefe de gabinete do reitor, Vitor Emanuel Marchetti Ferraz Junior, explicou que o projeto pedagógico da universidade prevê que alunos e servidores tenham mobilidade facilitada entre os dois campi, o que justifica a contratação dos ônibus fretados gratuitos.

Contudo, segundo Marchetti, os ônibus têm uma demanda maior porque o sistema de transporte coletivo das imediações dos campi é deficitário.

“Ocorre que, como resultado das deficiências do transporte público dos dois municípios e do estado, o serviço de fretado serviu como alternativa para a comunidade encarar essas deficiências”, disse Vitor. “Temos um sistema de transporte que, ao interligar os dois campi, fazem paradas ao longo do trajeto para suprir essa carência”, avaliou.

Além disso, Marchetti esclareceu que a UFABC não pode fazer transporte escolar, porque esse tipo de serviço é realizado para crianças e jovens estudantes que estejam matriculados em escolas públicas ou privadas, não universidades. Desta forma, o uso de veículos urbanos não se justifica.

“Hoje, existem dois ônibus urbanos pela VSI. Eles foram comprados pela própria empresa. Nós fizemos diversas reuniões com a EMTU e um dos pontos de pauta nosso é receber autorização para fazer uma licitação que já constasse ônibus urbanos, porque a gente entendeu que isso aumentaria a capacidade da universidade de transportar alunos e servidores com segurança. A autorização nos foi inviabilizada, por conta da legislação. O único modelo de ônibus que podemos utilizar é o executivo e as pessoas não podem ser transportados em pé”, disse Marchetti.

Na visão do professor, o custo com a nova empresa será maior e a capacidade de transporte será menor. Na visão de Marchetti, o ideal seria triplicar o número de ônibus, mas isso resultaria em um aumento de valor inviável para o momento.

“Temos um diálogo com a EMTU, com Santo André e São Bernardo a algum tempo sobre esse assunto. Em uma dessas conversas, conseguimos um micro-ônibus em frente à universidade no campus de São Bernardo”, contou.

Por sua vez, o estudante Lucas Carollo afirma que a UFABC sempre forneceu transporte à comunidade acadêmica e isso foi essencial para as atividades da universidade.

“Com o problema que vamos enfrentar agora, precisamos de alternativas para que a universidade continue sendo frequentada com tranquilidade pelos alunos e para que seus funcionários possam chegar aos campis e manter tudo funcionando”, disse.

“A partir do momento em que a universidade não será mais capaz de atender a demanda da comunidade, é, ao meu ver, obrigação das prefeituras e do Estado fornecerem o transporte necessário que, é bom frisar, já deveria ter sido fornecido desde sempre. É constitucional o direito de ir e vir e de algum modo, por mais que não seja tão lucrativo assim, as empresas de transporte público devem se adequar as demandas da sociedade, principalmente no que diz respeito aos mais pobres que não terão alternativas como carro ou transporte particular e às mulheres, que além dos perigos dos assaltos, sofrem também com a insegurança de sofrerem assédios e abusos”, completou

PREFEITURAS E EMTU

Durante a reunião aberta com a reitoria, representantes da UFABC também mencionaram a deficiência no transporte coletivo municipal de Santo André e São Bernardo do Campo nas imediações dos campi.

Além disso, foram citadas solicitações feitas ao longo dos anos para ampliar os itinerários das linhas municipais de ambas as cidades.

Em nota ao Diário do Transporte, a Prefeitura de Santo André informou que as linhas municipais que atendem a UFABC trafegam na Rua Oratório e são: I02 , I05, I 07, I 08, S 36, T 12, T 24,

“Não temos qualquer informação de nenhum pedido da UFABC para alterações ou aumento de linhas, o que demandaria estudos”, informou a Prefeitura, em nota.

Por sua vez, a Prefeitura de São Bernardo do Campo informou, por meio da ETCSBC, que a linha 53 (Selecta/Rudge Ramos) atende o campus da UFABC, passando pela alameda em frente à portaria da universidade.

“A linha 30 (Balsa/Rudge Ramos via Caminho do Mar) também passa próximo ao local pelas Ruas Universal (sentido bairro/centro) e Vera Cruz (sentido centro/bairro), dando acesso à portaria da universidade na Rua Arcturus com a Rua 23 de Maio. Além disso, a região onde está a UFABC é atendida por mais 16 linhas municipais.”

Durante a reunião aberta com a reitoria para discutir o transporte por ônibus fretados na universidade, o DCE (Diretório Central dos Estudantes) decidiu enviar um abaixo assinado para a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) solicitando alterações nas linhas intermunicipais.

A intenção dos alunos é que seja criada uma linha intermunicipal que pode ser utilizada gratuitamente pelos alunos da UFABC, da mesma forma que existe na USP (Universidade de São Paulo) um transporte gratuito para a estação Butantã de metrô.

Alterações de itinerário em linhas que passam por São Bernardo do Campo também estão na lista de reivindicações, para que os ônibus que circulam pela avenida principal comecem a passar pela Alameda da Universidade, evitando que os estudantes tenham que fazer este percurso a pé.

“A gente colocou em nossa proposta do programa de gestão do DCE a criação de uma linha da EMTU. Se a gente tenta, de transporte público, chegar ao campus de São Bernardo, demora muito mais do que com o fretado. Isso se intensifica ainda mais agora com a condição dos alunos não poderem ir em pé nos ônibus. É mais urgente do que nunca que a gente consiga essa linha da EMTU, porque o transporte é um direito e não tem condições de o estudante ficar sem assistir aula”, disse a estudante Laura, vice-presidente do DCE, durante a reunião aberta.

Ao Diário do Transporte, a EMTU informou que algumas linhas intermunicipais passam pelas imediações dos campi, mas que a ligação direta entre as unidades é feita pelos ônibus fretados.

Confira a nota da EMTU, na íntegra:

As duas unidades da Universidade Federal do ABC, de Santo André e de São Bernardo do Campo, são atendidas por diversas linhas metropolitanas, conforme tabelas abaixo.

A interligação direta entre essas duas unidades já é feita por serviços de fretamento contratados pela própria instituição.

Abaixo seguem relacionadas as linhas que atendem a unidade de Santo André. Além desses serviços, os alunos e professores podem utilizar as linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) que circulam nas proximidades do campus, na Avenida Antônio Cardoso.

 

Número Descrição da linha Operadora Tarifa
027 SANTO ANDRE (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRE-LESTE)/
SAO PAULO (JARDIM TIETE)
PARQUE DAS NAÇÕES R$ 4,55
027EX1 SANTO ANDRE (HOSPITAL MARIO COVAS)/ SAO PAULO (JARDIM TIETE) PARQUE DAS NAÇÕES R$ 4,55
043 SAO CAETANO DO SUL (TERMINAL RODOVIARIO NICOLAU DELIC)/
SANTO ANDRE (CATA PRETA)
TRANS BUS R$ 4,60
043BI1 SAO CAETANO DO SUL (TERMINAL RODOVIARIO NICOLAU DELIC)/
SANTO ANDRE (REPRESA)
TRANS BUS R$ 4,60
066 SANTO ANDRE (JARDIM LAS VEGAS)/ SAO PAULO (TERMINAL SACOMA) PUBLIX R$ 7,05
087 SANTO ANDRE (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRE-LESTE)/
SAO PAULO (METRO ITAQUERA)
PUBLIX R$ 4,90
107 SANTO ANDRE (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRE-LESTE)/
SAO PAULO (JARDIM ESTHER)
PUBLIX R$ 4,55
140 SAO CAETANO DO SUL (TERMINAL RODOVIARIO NICOLAU DELIC)/
SANTO ANDRE (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRE-LESTE)
SÃO CAMILO R$ 4,55
157 MAUA (SILVIA MARIA)/
SANTO ANDRE (TERMINAL URBANO DE PREFEITO SALADINO)
PUBLIX R$ 4,55
173 SANTO ANDRE (JARDIM SANTA CRISTINA)/ SAO PAULO (JARDIM PLANALTO) SÃO CAMILO R$ 4,90
194 SAO CAETANO DO SUL (TERMINAL RODOVIARIO NICOLAU DELIC)/
SANTO ANDRE (CATA PRETA)
TRANS BUS R$ 4,60
262 SANTO ANDRE (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRE LESTE)/
SAO PAULO (ARTUR ALVIM)
PUBLIX R$ 4,90
265 SANTO ANDRE (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRE – LESTE)/
SP (CONJUNTO HABITACIONAL TEOTONIO VILELA)
PARQUE DAS NAÇÕES R$ 4,55
452 SANTO ANDRE (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRE-LESTE)/
SAO PAULO (JARDIM SAO ROBERTO)
PARQUE DAS NAÇÕES R$ 4,55

No campus de São Bernardo do Campo, em suas proximidades, passam as linhas abaixo relacionadas: 

Número Descrição da linha Operadora Tarifa
050 SAO BERNARDO DO CAMPO (PACO MUNICIPAL)/ SAO PAULO (SAUDE) TRIÂNGULO R$ 5,40
050EX1 SAO BERNARDO DO CAMPO (PACO MUNICIPAL)/ SAO PAULO (CAMPO BELO) TRIÂNGULO R$ 5,40
148 SAO CAETANO DO SUL (TERMINAL RODOVIARIO NICOLAU DELIC)/
SAO BERNARDO DO CAMPO (JARDIM LEBLON)
TRANS BUS R$ 4,55
149 SAO CAETANO DO SUL (TERMINAL RODOVIARIO DOUTOR NICOLAU DELIC)/
SAO BERNARDO DO CAMPO (VILA SAO JOSE)
TRANS BUS R$ 4,55
153 SAO BERNARDO DO CAMPO (CONJUNTO TERRA NOVA II)/
SAO PAULO (TERMINAL SACOMA)
RIACHO GRANDE R$ 6,45
154 SAO BERNARDO DO CAMPO (JARDIM NAZARETH)/ SAO PAULO (TERMINAL SACOMA) MOBIBRASIL TRANSPORTE R$ 6,45
217 SAO BERNARDO DO CAMPO (CONJUNTO TERRA NOVA II)/
SAO PAULO (TERMINAL RODOVIARIO TIETE)
IMIGRANTES R$ 7,00
359 SAO BERNARDO DO CAMPO (PACO MUNICIPAL)/ SAO PAULO (SAUDE) TRIÂNGULO R$ 5,40

Jessica Marques para o Diário do Transporte

Comentários

Comentários

  1. Dênis Douglas disse:

    Como usuário do fretado afirmo que, principalmente em relação ao Campus SBC, a informação está falseada pela EMTU.
    Por sorte e ironia as mesmas empresas que dão certa acessibilidade com linhas municipais se recusam, com apoio da gestora, a criar uma linha intermunicipal nos moldes do BUSP, informando que não haveria lucro.
    Como se a linha mais lotada do município de SP é a 8012? Bastaria fazer um contrato semelhante, mas as picuinhas dentro da área 5 estão acima do usuário, como sempre….
    Nem uma alternativa, como a linha 5 do fretado ser complementada por uma variante das linhas 148 e 149 (pois nenhuma dessas linhas citadas pela EMTU passa a menos de 600 escuros metros do campus SBC) ou as linhas 069 ou 070 ser estendida até o campus SA (e na outra ponta ir do Trol pro Sacomã, sonho dos alunos dos 2 campi), nada é dado como contrapartida.
    Dia 3 de junho começam os calouros, aí veremos o que ocorrerá.

  2. José Luís disse:

    Sugiro uma aproximação da Eletra com a PU – Prefeitura Universitária para replicar o projeto do ônibus elétrico que a empresa fez com a UFSC.

  3. Noemi disse:

    A EMTU coloca uma lista de linhas que passam perto e esquece que entre os campus da UFABC tem que passar três assaltantes, um tarado e trocar de ônibus no mínimo duas vezes ou andar do trólebus até a UFABC SBC que dá uns 30 min de caminhada. Que tem ônibus nas cidades a gente sabe, mas como faz para ir de um campus para o outro?

  4. Dênis Douglas disse:

    Esse ponto sobre ir de um campus ao outro é o que menos se tocaram as partes externas: alunos, profes e servidores vivem transitando de um ao outro, às vezes todo dia, pois as atividades se complementam entre eles. Se não fosse assim, o fretado não teria lotado e a VSI fornecido urbanos, criado o Expresso (na matéria chamado de linha 6) etc. Me pergunto quanto tempo demorou para que fossem cridas linhas que atendem a UniABC, a FSA, pq para a UFABC lá se vão 13 anos de espera…

  5. Lucas disse:

    Em uma universidade com o porte dessa não tem essa de regra de antt e afins, conforme dizem “Fretado é igual colo de mãe, sempre cabe mais um” essa hostohis de não transportar passageiros em pé em ônibus rodoviários e balela

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