Reunião para debater aumento da tarifa de ônibus é adiada em Campina Grande
Publicado em: 20 de dezembro de 2018
Foco do encontro marcado para hoje seria o pedido de reajuste protocolado pelo Sindicato das Empresas de Passageiros
ALEXANDRE PELEGI
A reunião do Conselho Municipal de Transporte Público de Campina Grande, Paraíba, agendada para esta quinta-feira, dia 20 de dezembro de 2018, não vai mais ocorrer.
Marcada para tratar sobre o pedido de aumento da tarifa do transporte público, feito pelas empresas de ônibus, a reunião foi adiada a pedido do prefeito para a próxima quinta-feira, dia 27, às 9 horas, na Superintendência de Trânsito e Transporte Público.
O prefeito Romero Rodrigues (PSDB) queria evitar discutir o tema antes do Natal.
Na pauta da discussão, além do pedido de reajuste protocolado pelo Sitrans (Sindicato das Empresas de Passageiros de Campina Grande), está a possível volta dos cobradores, o que causará um impacto no valor da tarifa, atualmente em R$ 3,30.
O pedido de reajuste do Sitrans surgiu após decisão da 3ª Vara do Trabalho de Campina Grande determinar que motorista de ônibus não pode acumular a função de cobrador.
Relembre: Justiça de Campina Grande decide que motorista não pode exercer função de cobrador
Agora, cabe às empresas que prestam o serviço de transporte público em Campina Grande restringir a cobrança às catracas eletrônicas via cartão de passageiros, eliminando o dinheiro como forma de pagamento, ou providenciar o retorno do cobrador aos ônibus.
A decisão deve ser acatada de imediato, caso contrário implicará em multa às empresas de transporte e à Superintendência de Trânsito e Transporte Públicos Municipais – a STTP, que deve fiscalizar o cumprimento da decisão judicial.
Desde 2015 os ônibus em Campina Grande circulam sem a figura do cobrador, cabendo ao motorista receber o pagamento das passagens.
As empresas vão recorrer da decisão em outras instâncias.
Segundo o superintendente da STTP, Félix Araújo Neto, o retorno dos cobradores implicaria em um aumento de R$ 0,42 na tarifa, elevando o valor para R$ 3,72. O reajuste representaria 12,7%.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
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