Quatro estações da linha 15-Prata ainda estão sem obras e Metrô vai relicitar contratos, com prazo de conclusão para outubro de 2019
Publicado em: 1 de novembro de 2018
Reportagem do Diário do Transporte percorreu as estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus e encontrou canteiros vazios, entulho e pouco avanço em acabamento e ciclovia
ADAMO BAZANI/JESSICA MARQUES
Quatro estações da linha 15-Prata do monotrilho ainda estão sem obras e o Metrô informou que vai relicitar contratos, com novo prazo de conclusão das obras para outubro de 2019.
O Metrô de São Paulo notificou a Azevedo & Travassos, responsável pelas obras, da rescisão de dois contratos que mantinha com a empresa para construção da linha 15-Prata.
“Um deles tem como objeto a conclusão do paisagismo e da ciclovia ao longo da via elevada do monotrilho e, o outro, a finalização das estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus – todas com mais de 90% dos serviços executados”, informou a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, em nota.
Nos últimos meses, segundo o Metrô, a Azevedo & Travassos reduziu drasticamente o efetivo nas obras da linha 15-Prata. Por esse motivo, foram aplicadas multas que somadas ultrapassam R$ 7,7 milhões.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos informou ainda que o Metrô está com os pagamentos em dia com a empresa.
“Assim, no contrato referente às obras de paisagismo e ciclovia, o Metrô já contatou o segundo colocado da licitação realizada em 2016 e, caso a empresa aceite dar continuidade ao projeto pelos valores licitados, os serviços deverão ser retomados em 30 dias, podendo ser concluídos no início de abril de 2019″, informou.
Por sua vez, para a conclusão e finalização das estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus, o Metrô informou que também contatou a segunda colocada da licitação realizada em 2016 e a empresa não demonstrou interesse em ingressar no projeto.
Por conta disso, será realizada uma nova licitação, com publicação do edital prevista para dezembro. Segundo a Secretaria, a meta para a assinatura do contrato é para março com início das obras em abril. O prazo de conclusão estimado é outubro de 2019.
No último sábado, 27, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que o Governo do Estado de São Paulo já trabalhava com a possibilidade de rescisão do contrato com a Azevedo & Travassos.
Relembre:
A reportagem do Diário do Transporte percorreu nesta quarta-feira, 31 de outubro de 2018, os canteiros das estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus e encontrou sinais de abandono das obras.
Com exceção da estação São Mateus, a última do trecho prometidos para este ano, onde alguns operários transportavam materiais de construção e ferramentas, não foram vistos homens trabalhando nas obras.
Apenas seguranças estavam nos acessos das estações Jardim Planalto, Sapopemba e Fazenda da Juta, a que aparentemente estava em estágio mais atrasado.
Em nenhuma das estações havia placas de sinalização, vidros colocados, escadas rolantes e o acabamento nas portas dos acessos principais.
Na estação Sapopemba, diversas placas de vidro estavam encostadas num pilastra, a céu aberto.
Na estação Fazenda da Juta, tapumes cercavam os acessos e não havia movimentação nem mesmo na parte de dentro.
No canteiro central, um grande amontoado de terra dava ar de abandono ao local.
A estação São Mateus estava isolada por tapumes, mas por uma das frestas, foi possível verificar pouco movimento.
Canos, conduítes e madeira estavam espalhados pelo chão. Não havia áreas envidraçadas, pastilhas, iluminação e outros elementos do acabamento.
Nas proximidades da estação São Mateus, a situação era de abandono total.
Muito lixo, entulho, caçambas acumulando água suja, terra, sacos de terra e mau cheiro.
Na estação Jardim Planalto, também não havia sinas de movimentação de operários, apenas pedestres que para atravessarem a avenida tinham de driblar o entulho, cones e tapumes.
Sob as pilastras do monotrilho também é prevista a implantação de uma ciclovia, também a cargo da Azevedo & Travassos, mas nos trechos visitados, nos locais onde deveria ter o espaço para as bicicletas, há terra e entulho.
Confira a nota da STM, na íntegra:
O Metrô de São Paulo notificou a Azevedo & Travassos da rescisão de dois contratos que mantinha com a empresa para construção da linha 15-Prata. Um deles tem como objeto a conclusão do paisagismo e da ciclovia ao longo da via elevada do monotrilho e, o outro, a finalização das estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus – todas com mais de 90% dos serviços executados.
Nos últimos meses, a Azevedo & Travassos reduziu drasticamente o efetivo nas obras da linha 15-Prata, dando causa a notificações e aplicação de multas que somadas ultrapassam R$ 7,7 milhões.
O Metrô esclarece que está com seus pagamentos rigorosamente em dia com a empresa. Assim, no contrato referente às obras de paisagismo e ciclovia, o Metrô já contatou o segundo colocado da licitação realizada em 2016 e, caso a empresa aceite dar continuidade ao projeto pelos valores licitados, os serviços deverão ser retomados em 30 dias, podendo ser concluídos no início de abril de 2019.
Já para a conclusão e finalização das estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus, o Metrô também contatou a segunda colocada da licitação realizada em 2016 e a empresa não demonstrou interesse em ingressar no projeto. Desse modo, nova licitação será realizada. A publicação do edital está prevista para dezembro. A meta para a assinatura do contrato é março com início das obras em abril. O prazo de conclusão estimado é outubro de 2019.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Colaborou Jessica Marques
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E segue a enrolação…..
…ratos de esgoto, abandonam a obra, para fazer um contrato maior, e assim o dinheiro do contribuinte fica na mão de emprenteira, de funcionários do hovgove corruptos…raça de Abutres…
As que estão em fase de teste…..continuarão nessa fase por mais qto tempo????
A MAIORIA TA SATISFEITA ELEGERAO JOAO DOLLAR SINTO PELOS QUE NAO VOTARAO NELE MAS OS OUTROS NAO MERECEM
Em SP não tivemos opção, ou era o cara do partido socialista que a poia o PT nitidamente, ou era alguém do PSDB, porém com o pensamento mais pra direita que pra esquerda do que o PSDB dos caciques, complicado.