Shenzhen se torna a primeira grande cidade do mundo a ter 100% da frota de ônibus elétricos
Publicado em: 30 de dezembro de 2017
Meta era final de 2018, mas devido à urgência de combater a poluição, renovação foi antecipada
ADAMO BAZANI
A cidade de Shenzhen, uma das maiores da China, com 12 milhões de habitantes, provou que é tecnicamente possível e economicamente viável ter uma frota de 100% de ônibus elétricos.
De acordo com agências internacionais, nesta semana, o transporte público local conseguiu terminar a troca dos últimos ônibus a diesel.
A meta para isso era final de 2018, mas com financiamento público e indústrias locais fortes neste segmento, conseguiu antecipar por entender que os ônibus elétricos são uma das principais alternativas para diminuir a poluição atmosférica e sonora.
As autoridades locais conseguiram zerar as emissões de CO2 (gás carbônico) com a substituição da frota. Serão aproximadamente 1,35 milhão de toneladas de CO2 a menos lançadas no ar e 345 mil toneladas de combustível que deixam de ser gastas.
O número da frota, segundo as agências chinesas, foi ampliado e agora está em 16.359 ônibus, passando a capital paulista que tem 14,4 mil.
Shenzhen tem praticamente os mesmos números que São Paulo em relação ao total de habitantes e pessoas que utilizam ônibus, mas de acordo com o edital de licitação dos transportes da capital paulista, a meta de zerar a poluição por CO2 só será para 20 anos.
A diferença é que além de ter um parque fabril maior, a China realiza investimentos públicos diretos para compra de frota e estrutura.
Em São Paulo, o máximo que deve ocorrer é uma remuneração diferenciada para as empresas que comprarem ônibus que poluam menos.
Para alcançar a meta antes do previsto, Shenzhen investiu. Não apenas em frota, mas em infraestrutura.
Hoje são 8 mil postes de recargas de oportunidade (recargas rápidas ao longo das linhas) e 510 estações de carregamento completo. Somente esta infraestrutura custou US$ 490 milhões, o equivalente a R$ 1,6 bilhão, com o dólar na cotação desta sexta, 29 de dezembro, a R$ 3,3135.
Mas se em São Paulo a meta de zerar as emissões é distante, no restante do Brasil, inexiste.
Em nenhuma das licitações de transportes em curso ou que devem ser lançadas, há previsão concreta e com números estabelecidos de frota limpa, com exceção de Campinas, cujo poder público quer criar uma área na região central com menos emissões e, para isso, prevê a circulação de 150 ônibus elétricos. Mas esta proposta ainda não foi colocada no papel
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Essa é a prova, basta querer
Quando o Poder Público age, com seriedade e responsabilidade
Amigos, bom dia.
Parabéns, Shenzhen!
Então conclui-se que o prefeito de Sampa viajou para a cidade e país errados.
Mais um desperdício do dinheiro do contribuinte
Será que ainda precisa testar os BYD’s ???
“…com o edital de licitação dos transportes da capital paulista, a meta de zerar a poluição por CO2 só será para 20 anos.”
Como estamos atrasados…
Bom nem podemos falar isto né, afinal nem licitação do buzão sabemos fazer, quiça algo mais moderno.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E o pior é que o atraso não é tecnológico e sim MENTAL, a mentalidade Jurássica é encalacrada nos puuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudres do Barsil.
Diante desta notícia, podemos dizer que o Barsil não é nem circo nem hospício é um PARQUE INFANTIL fazendo brincadeiras com tudo.
Dá vergonha de tamanha inconsequência e irresponsabilidade.
MUDA BARSIL.
**** Sugestão para o buzão de Sampa.
Sampa, tem de pegar a área menos complexa das 8; listar todas as linhas numa tabela excell e depois fazer um mapa com todas essas linhas.
A partir daí, fazer uma racionalização geral e aplicar o princípio matemático basilar de que “a menor distância entre 2 pontos é uma reta”, eliminar o caranguejado ziguezagueado, o 21/21/, e as linhas Penha Lapa e aplicar a Rede a lá Paulo Gil.
Fazer testes pilotos e se der certo, ai elaborar um edital somente desta área piloto.
E ai sucessivamente fazer com as demais áreas, deixando a de maior complexidade por último.
Lembrando também que os paradores não podem ter um zilhão de linhas de vila e sim somente buzões ponto a ponto, como por exemplo Praça Ramos de Azevedo – Divisa Taboão da Serra (Piscinão).
O buzão não pode mais Penha Lapa, ele tem só que deixar os passageiros nos trilhos mais próximos, pois o passageiro precisa chegar no menor tempo possível do Ponto A ao ponto B.
Mudem a mentalidade, o buzão não pode mais cruzar a cidade toda, tem de OTIMIZAR.
Mas com 36000 páginas de um Edital para consulta pública e 20 anos para implantar o buzão verde que já existe nacional, não há esperança.
Pelo menos eu fiz a minha parte.
Se o buzão não for otimizado, a sua demanda só CAIRÁ.
Mas acho que é isto que o puuuuuuuder quer.
Att,
Paulo Gil
Em Sao Paulo, os 50 onibus eletricos que entraram em teste eram recarregados em geradores a diesel.
Mauricio, bom dia.
Sério ? Muiiiiiiiiiiiiito legal esta sua informação.
Ela prova que o nosso buzão verde realmente não está maduro.
Sem contar a incoerência né, carregar buzão verde a Diesel.
Apesar de que a incoerência está no DNA do puuuuuuuuuuuuuuuuuuuuder.
Valeu a informação.
Abçs,
Paulo Gil
E a grande maioria dos elétricos em operação são da BYD. Inovação e emissão zero