História

HISTÓRIA: Filme sobre “Invasão Corintiana” também é resgate de imagens históricas do transporte

Documentário mostra torcida indo até o Maracanã. Vários ônibus saudosos aparecem nas cenas

ADAMO BAZANI

“ 1976, o ano da Invasão Corinthiana”, documentário em cartaz mostra a odisseia de 70 mil corintianos que, no dia 5 de dezembro de 1976, foram acompanhar no Maracanã partida contra o Fluminense  na fase pré-final (equivalente à semifinal) do Campeonato Brasileiro de 1976.

No estádio havia 146 mil pagantes, portanto, as torcidas estavam bem divididas.

O jogo terminou em empate: 1 a 1.

O campeonato ficou com o Internacional, que venceu no dia 12 de dezembro de 1976, o Corinthians por 2 a 0 no Beira-Rio, mas o ano ficou para história do Corinthians.

Mosqueteiro, o ônibus mais querido do Brasil. CAIO Gaivota cercado por torcedores que até subiram no teto do veículo, na ocasião de uma das datas de maior glória do Corinthians, a famosa Invasão do Maracanã de 1976. Acervo: Adamo Bazani.

Mosqueteiro, o ônibus mais querido do Brasil. CAIO Gaivota cercado por torcedores que até subiram no teto do veículo, na ocasião de uma das datas de maior glória do Corinthians, a famosa Invasão do Maracanã de 1976. Acervo: Adamo Bazani.

Foi o maior deslocamento de torcedores da história e, como o ônibus está presente no dia a dia da população, no trabalho, no estudo, etc, também está na diversão e no esporte, o veículo não podia ser deixado de lado na saga.

O documentário traz cenas de torcedores e jogadores se deslocando.

E para quem gosta da história dos transportes, o filme de direção de Ricardo Aidar e Alexandre Boechat, é uma boa pedida. Aparecem monoblocos de fretamento, ônibus urbanos como Caio Bela Vista, e, claro o Caio Gaivota, ônibus que foi sagrado o Mosqueteiro I, do Corinthians.

A movimentação de torcedores foi tão grande que o Detran- Rio e a polícia militar tentaram organizar a “Operação Corinthians” para receber os torcedores que chegavam ao Rio, mas sem sucesso. O congestionamento foi de cinco quilômetros na avenida Brasil, principal via de acesso à cidade, e nas imediações, eram mais de 10 quilômetros de lentidão.

A segurança em toda cidade foi feita por cerca de 1 500 soldados da PM.

Bebidas e cigarros nos bares e lanchonetes das imediações do estádio do Maracanã se esgotaram em poucas horas e houve casos isolados de tumultos e agressões.

Acompanhe trailer do filme:

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

 

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