Eletromobilidade

BRT Metro Mondego, em Coimbra, foi solução encontrada diante do alto custo do VLT; Zhongtong atrasa entrega de ônibus

Traçado corresponde a ligação ferroviária que foi desativada em 2010

ADAMO BAZANI

A chinesa Zhongtong deve começar neste ano, com atraso, a entrega de 35 ônibus articulados elétricos para o BRT Metro Mondego, em Coimbra, Portugal.

As primeiras unidades para testes deveriam ter sido entregues em dezembro de 2023.

Cada ônibus tem 18,5 metros de comprimento, capacidade para 135 passageiros, dos quais 54 sentados.

O modelo possui bateria de 257 kWh a bordo e haverá seis pontos de carregamento ao longo do percurso do BRT, bem como durante a noite na garagem.

O BRT Metro Mondego é um sistema interurbano de 42 km de extensão que está em implantação. As obras devem ser concluídas integralmente em 2025.

Grande parte do trajeto será pela conversão de uma linha ferroviária regional, o chamado Ramal da Lousã para Serpins, que foi encerrada em 2010.

Serão 42 estações. No centro da cidade, a distância média entre as estações é de 490 metros, com ônibus elétricos circulando a cada 5 minutos nos horários de pico.

Segundo o governo de Coimbra, todo o sistema foi originalmente planejado para ser realizado como um sistema ferroviário de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), mas por causa do alto custo levaram à decisão de implementá-lo como uma solução de BRT após anos sem nada sair do papel.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Ismael Junior disse:

    O curioso é que uma cidade europeia comprou ônibus chinês sendo que tem fabricante europeu com a mais avançada tecnologia

  2. rebU disse:

    Aquelas chapas que cobrem as rodas dianteiras esterçam junto com elas ou são fixas?
    Se forem fixas, a carroceria é mais larga para isso ou as bitolas desse chassi são mais estreitas?

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