Eletromobilidade

DT na BusWorld 2023: VÍDEO – G8 da brasileira Marcopolo e Audace 1050 a Hidrogênio despertam interesse em feira na Bélgica

Modelo não poluente está em fase final de homologação na Europa e o rodoviário de dois andares impressionou pela sofisticação e design

ADAMO BAZANI

Além do chassi elétrico da Mercedes-Benz eO500 U, dois outros produtos representam a indústria brasileira no BusWorld 2023, que ocorre na Bélgica de 07 a 12 de outubro e tem a cobertura no local do Diário do Transporte.

São dois ônibus da Marcopolo para o mercado internacional, um rodoviário de luxo Paradiso 1800 DD, de dois andares da Geração 8, e o outro, um Audace 1050 a hidrogênio.

O Diário do Transporte esteve no stand da empresa brasileira e pode ver que ambos os ônibus chamaram a atenção de operadores e gerenciadores de transportes de diversos países que passaram pelo local.

GERAÇÃO 8

O veículo apresentado tem chassi Scania de 15 metros, com três eixos. O ônibus é feito no Brasil, mas irá operar no México.

O nível de sofisticação chamou a atenção dos visitantes, principalmente europeus.

Os ônibus rodoviários na Europa têm bom acabamento e design, mas como diferentemente do Brasil as rotas não costumam ser tão longas, as poltronas não têm o mesmo conforto e dimensões das brasileiras; algumas destas poltronas são verdadeiras camas.

O veículo exposto tem 35 lugares do tipo leito e com algumas especificidades para o operador mexicano: espaço pet para transporte de animais, dois sanitários, inclusive um com espaço para trocar fraldas de crianças.

A configuração 6×2 (três eixos) de 15 metros é permitida no México. No Brasil, ônibus rodoviários de 15 metros precisam ser 8×2 (quatro eixos).

HIDROGÊNIO

O ônibus a Hidrogênio da Marcopolo já está presente na Ásia e, até janeiro de 2024, terá sua homologação concluída para o mercado europeu.

O modelo é um Audace 1050 feito pela fabricante brasileira na China.

Os chassis e a integração tecnológica é da chinesa AllenBus.

A vantagem do hidrogênio é a autonomia em comparação ao elétrico com baterias, mas é necessária uma infraestrutura específica.

Com quatro tanques para o hidrogênio em forma de gás, a autonomia pode chegar a 500 km, e até 900 km com seis tanques.

Em geral, um ônibus elétrico com bateria do mesmo porte tem autonomia entre 200 km e 250 km.

O tempo de abastecimento é de cinco minutos em média. Já o tempo de recarga de um elétrico a bateria, para efeito de comparação, seria de três a quatro horas.

Já há três unidades vendidas fora da Ásia. Os veículos são para Israel, dois para rotas longas e um para intermunicipal.

Mineradoras do Chile e Peru também vão operar o modelo.

A homologação para a Europa avança, mas já há negociações para a Espanha, por exemplo.

ASSISTA AO VÍDEO:

VEJA AS FOTOS:

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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Comentários

Comentários

  1. Rodrigo Zika disse:

    Lindão hein.

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