Governo do Rio de Janeiro retoma estudos para conclusão das obras da estação Gávea da Linha 4 do Metrô

Resolução conjunta da SETRAM, RIOTRILHOS, METRORIO e PGE foi publicada no Diário Oficial do Estado; construção da estação está paralisada desde março de 2015

ALEXANDRE PELEGI

Ao invés de 19 mil passageiros/dia, foram 36 milhões de litros de água.

Este foi o destino provisório da Estação da Gávea, do Metrô do Rio, decidido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro em janeiro de 2018, quando decidiu encher o imenso buraco da obra. A medida foi tomada por precaução, para garantir estabilidade da construção e evitar a corrosão dos equipamentos.

A obra da estação da Gávea está paralisada desde março de 2015, e é a última inacabada dentre as seis previstas no projeto da Linha 4, cuja implantação iniciou em 2010. Até então, foram gastos mais de R$ 10 bilhões em toda a obra.

Encher o buraco da obra com água foi a medida encontrada para impedir danos estruturais em prédios vizinhos, como o da PUC.

Já em fevereiro de 2015, 20 meses após a obra ter sido paralisada, pequenos deslocamentos de terra foram detectados na área, ainda sem comprometimentos estruturais. Um laudo técnico sugeriu a inundação do buraco da obra, medida de engenharia usada para restabelecer a pressão homeostática, o que impede deslocamentos do solo.

Mas há um prazo de 5 anos para se deixar a área inundada. Após esse prazo, o buraco terá que ser esvaziado para que se faça nova avaliação técnica das condições das áreas vizinhas, bem como da situação estrutural das obras já realizadas.

Promessa do atual governador Cláudio Castro, a retomada da implantação da estação Gávea começa a ser providenciada.

Nesta segunda-feira, em resolução conjunta firmada por diferentes entes do Estado, foram instituídos Grupos de Trabalho para elaboração de estudos à retomada da Estação da Linha 4 do Metrô.

Assinam a resolução o Secretário de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana, o Presidente da Riotrilhos, o Presidente do Metrorio e o Procurador Geral do Estado.

Foram instituídos três Grupos de Trabalho: Jurídico, Econômico e Técnico de Engenharia.

Veja abaixo a íntegra da publicação, com os nomes dos integrantes e a função de cada GT.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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