Engenheiros dizem que não vão assumir trens e bilheterias em caso de Greve do Metrô de São Paulo

Foto: Arquivo

Notificação foi feita ao presidente do Metrô por meio de ofício nesta segunda (31)

ADAMO BAZANI

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo informou nesta segunda-feira, 31 de janeiro de 2022, que os profissionais não vão assumir trabalhos como na bilheteria, operação de trens, atuação em linhas de bloqueio e outras atividades assemelhadas em caso de o Metrô de São Paulo acionar planos de contingência.

A contingência ocorre em situações como greve dos metroviários, exemplo.

Como mostrou o Diário do Transporte, os metroviários prometem uma greve para quarta-feira, 02 de fevereiro de 2022, com uma série de reivindicações trabalhistas como Participação nos Resultados e o retorno do acréscimo dentro plano de carreira. Uma assembleia nesta terça (1º) deve decidir se de fato haverá ou não paralisação.

Relembre:

https://diariodotransporte.com.br/2022/01/29/greve-do-metro-de-sp-e-marcada-para-dia-02-de-fevereiro-mas-sera-realizada-nova-assembleia-no-dia-1o-para-decisao-final/

Na notificação endereçada ao presidente do Metrô de São Paulo, Silvani Alves Pereira, os engenheiros dizem que a decisão de não assumir funções que não estão nos seus contratos de trabalhos, ocorreu em assembleia realizada no dia 06 de setembro de 2021.

Ainda de acordo com a entidade sindical, diz que a assunção de funções fora do contrato viola a legislação trabalhista e ainda pode trazer risco aos profissionais e aos passageiros.

Além de se revestir de um caráter nitidamente ilícito, a exigência para que os engenheiros exerçam atividades que extrapolam a sua formação profissional coloca em risco os usuários do METRÔ. Afinal, os profissionais de engenharia não têm o treinamento adequado para o desempenho destas “funções externas”, podendo, por conseguinte, cometer erros que comprometam o regular funcionamento do sistema metroviário. De outra parte, a falta de experiência no exercício de atividades estranhas à sua formação coloca em risco, também, os engenheiros, por ficarem expostos à insatisfação dos usuários, em face do desempenho precário do sistema metroviário.

O documento é assinado pelo presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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Comentários

Comentários

  1. José cestari disse:

    Olá.
    Sou taxista na cidade de Porto Alegre-Rs e sou palestrante também onde tenho um projeto de QUALIFICAÇÃO e, quero o número do WhatsApp do Sr. Adamo Bazani para conhecimento do projeto:
    O número do meu whatsapp é (51) 99576-4725
    José Cestari

  2. Regis Campos disse:

    O povo paulistano não pode mais ser refém de sindicalistas bem pagos. Que se privatize JÁ!

  3. Viviane disse:

    PRIVATIZAÇÃO DO METRO URGENTE!!!

  4. Mariana Tratoria Spectaculare disse:

    É isso aí. Tá certíssimo os engenheiros. O metrô que pague o que a justiça determinou e não tem greve. Parabéns a todos metroviários e engenheiros. Um dia vou trabalhar no metrô.

  5. Roberto disse:

    A maioria da população pedia a privatização das bilheterias do metrô! Pois bem, foram atendidos! Agora com várias reclamações sobre o atendimento nas mesmas, os metroviarios nada podem fazer à não ser encaminhar os reclamante para a empresa privada que na maioria das vezes não resolve o problema. Este é o preço que se paga!

    1. JAILTON SANTOS DE OLIVEIRA disse:

      😂😂😂😂😂😂bem feito é assim que se trata o gado .

    2. JAILTON SANTOS DE OLIVEIRA disse:

      Kkkkkk bem feito é assim que se trata os sem noção .

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