Por falta de insumos, Marcopolo terá férias coletivas de 30 dias

Ônibus na planta da Marcopolo. Foto: Redes Sociais

Já a Volare vai parar por 20 dias; Demanda deve crescer no quarto trimestre

ADAMO BAZANI

Um problema que tem sido recorrente entre as principais produtoras de veículos passou a ser sentido também pela fabricante de carrocerias de ônibus e VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) Marcopolo: a falta de insumos.

Por causa da ausência de peças e matérias-primas, em especial componentes eletrônicos, a empresa terá de aplicar férias coletivas aos trabalhadores.

As unidades da Marcopolo de Caxias do Sul (RS) e de São Mateus (ES) vão parar a produção por 30 dias a partir de 23 de agosto de 2021 até 22 de setembro de 2021.

Já a unidade Ana Rech, em Caxias do Sul, vai interromper a produção também a partir de 23 de agosto de 2021, mas vai voltar uma semana antes, segundo comunicado da empresa aos funcionários.

O Diário do Transporte confirmou a informação com a empresa

Na unidade San Marino, que produz a linha de miniônibus da Volare, serão também 20 dias com operações suspensas.

As demais áreas funcionam em plantão. A área comercial vai atender integralmente.

A demanda ainda está reprimida, mas a perspectiva é de crescimento no quarto trimestre, em especial pelo segmento de fretamento e pelas primeiras aquisições do Programa Caminho da Escola da licitação do ciclo iniciado neste ano de 2021.

Já o segmento de urbanos deve se recuperar mais lentamente.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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