São Caetano do Sul (SP) colocará no final da fila quem escolher vacinas

Medida foi anunciada nesta quinta. Foto: Diário do Transporte.

Objetivo é evitar a ação dos chamados ‘sommeliers de vacina’, que atrasam o processo de imunização da população

WILLIAN MOREIRA

A Prefeitura de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, anunciou nesta quinta-feira, 1º de julho de 2021, que seguirá a medida adotada por São Bernardo do Campo, cidade da mesma região, e colocará no final da fila de vacinação quem se recusar a se imunizar contra a covid-19 devido à marca de vacina disponível nos postos de saúde.

Segundo o poder público da cidade, a atuação destas pessoas que se recusam a tomar a vacina devido ao “modelo” disponível no dia e no posto em que se dirige, acaba por atrasar o processo de vacinação de toda a população, além de colocar em risco a vida da pessoa que se nega e das demais.

“A pandemia e a desinformação criaram este novo tipo novo de profissional, o sommelier de vacina. Aquele que, após poucos minutos de pesquisa na internet, se considera apto a dizer qual vacina é a melhor, como se fosse um pesquisador renomado em imunologia. Não há vacina melhor ou pior. Todos os imunizantes autorizados pela Anvisa são seguros e com eficácia muito semelhante. Não justificando, portanto, qualquer diferenciação”, disse o prefeito Tite Campanella, em nota divulgada para a imprensa.

Conforme o calendário estadual de imunização, em 15 de setembro está previsto o término da vacinação de pessoas com idades entre 18 e 24 anos, e só após a data é que as pessoas que se recusarem poderão ser vacinadas, independentemente do laboratório fabricante da vacina.

Ao chegar ao posto de saúde e houver a recusa em ser imunizado, a pessoa será identificada e cadastrada para o fim de toda a fila.

A prefeitura, ainda para evitar o cancelamento de agendamentos ou essa escolha pela vacina, deixou de comunicar de forma antecipada qual a vacina estará disponível em determinada data, com a pessoa tomando conhecimento apenas no momento em que for vacinada.

Essa medida é similar a aplicada por São Bernardo do Campo, onde além de identificar quem se nega a tomar a vacina, ela deverá assinar um documento oficializando a recusa em receber um imunizante e se também se negar a fazer isto, duas testemunhas vão certificar o ato.

Relembre:

Quem recusar vacina contra a covid-19 por causa da marca vai para o fim da fila em São Bernardo do Campo

Willian Moreira em colaboração especial para o Diário do Transporte

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