Vendas de ônibus fecham 2020 com queda de 33%, diz Fenabrave

Ônibus urbano 0 km. Imagem meramente ilustrativa

Balanço foi divulgado nesta terça-feira (05) e mostra que recuperação será em ritmo lento. Sem auxílio ao transporte público, situação da indústria se complica

ADAMO BAZANI

Como era esperado, o ano de 2020 fechou com quedas expressivas nas vendas de ônibus novos por causa dos efeitos econômicos da covd-19.

De acordo com o balanço divulgado nesta terça-feira, 05 de janeiro de 2021, pela Fenabrave (Federação da Distribuição de Veículos Automotores), em 2020, os emplacamentos de ônibus tiveram redução de 33% em relação a 2019, com 18.219 unidades. Em 2019, foram comercializados para o mercado nacional, 27.193 ônibus.

A Fenabrave reúne os revendedores e concessionários.

E as perspectivas para os fabricantes de ônibus não são animadoras, ao menos em curto prazo.

O setor de transportes urbanos, metropolitanos e rodoviários está descapitalizado e muitas empresas simplesmente cancelaram todos os planos de renovação de frota.

O governo Jair Bolsonaro, por sua vez, vetou o projeto de lei que criaria um auxílio emergencial para os transportes em todo o País de R$ 4 bilhões e não há uma sinalização concreta de uma eventual medida provisória, derrubada de veto ou criação de uma proposta alternativa.

MARCAS:

O ranking das marcas de ônibus no Brasil não mudou muito em relação aos anos anteriores, mas os volumes de vendas são bem menores.

Mercedes-Benz continuou liderando em 2020 com mais da metade de todo o mercado, seguida de Volkswagen Caminhões e Ônibus e Marcopolo, por causa dos miniônibus da marca Volare.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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