Buser chega a 3 milhões de usuários cadastrados

Foto: Divulgação / Buser.

Empresa aponta crescimento de 15% por semana

JESSICA MARQUES

A Buser, empresa de aplicativo que conecta passageiros a empresas de ônibus por fretamento, chegou em dezembro ao marco de 3 milhões de usuários cadastrados.

A empresa também informou, em nota, que observa um crescimento de 15% por semana. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, 28 de dezembro de 2020.

Segundo a Buser, o aumento se deve ao “crescimento da modalidade é a experiência dos usuários com o aplicativo e o site de usabilidade simples, que permitem pagamento por meio de cartão de crédito, boleto e PIX”.

Relembre:

Buser diz que pagamentos com PIX correspondem a 15% das compras dos usuários

O crescimento constante das plataformas de serviços por aplicativos, a chamada economia compartilhada, demonstra sua força no setor de viagens de ônibus, uma alternativa segura e barata, que surge como opção a um mercado até então dividido entre as tradicionais empresas da rodoviária, ou o perigoso mundo do transporte clandestino”, afirmou o CEO da empresa, Marcelo Abritta, em nota.

Além disso, Abritta afirmou que, antes da pandemia, a Buser estava em processo de expansão pelo país e que, agora, a startup deve retomar esse movimento de levar o serviço para novas cidades.

“Antes mesmo das determinações de isolamento social por parte das autoridades sanitárias, nós decidimos paralisar os serviços e garantir a segurança dos usuários e dos nossos parceiros. Desde que voltamos, contudo, já observamos um fluxo três vezes maior do que tínhamos antes da pausa”, disse também o CEO.

A empresa hoje atua em 120 destinos diferentes por meio de pequenas e médias empresas de transporte que atuam como parceiras. A Buser informou ainda que as viagens oferecidas são até 60% mais baratas do que as vendidas nas rodoviárias.

Jessica Marques para o Diário do Transporte

Comentários

Comentários

  1. João Luis Garcia disse:

    Vejam que engraçado para não dizer que triste a própria afirmação do “ CEO “ da BUSER

    “ perigoso mundo do transporte clandestino”, afirmou o CEO da empresa, Marcelo Abritta, em nota.

    Esse Sr afirma que o “ serviço “ oferecido por eles contribui para que o usuário não fique refém do transporte regular “ LEGAL “ que é praticado pelas empresas regulares que cumprem as regras impostas pela ANTT e Agências Estaduais e “ o perigoso mundo do transporte clandestino “
    Agora fica a pergunta e ao mesmo tempo a reflexão:

    a) o serviço oferecido por eles é legal ?
    Segundo as regras vigentes que eles insistem em não querer respeitar, o serviço atualmente prestado não enquadra-se nas regras que todas as empresas “ regulares de transportes “ são obrigadas a respeitar e cumprir.

    b) existe respaldo jurídico para a sua pratica ? Que eu saiba ainda há muitas controvérsias uma vez que alguns Magistrados já concederam diversas sentenças, porém o STF ainda não julgou o caso, enquanto isso o que vemos são diversas liminares que são concedidas e que a qualquer momento podem ser cassadas.

    c) as empresas “ parceiras “ das plataformas de negócio, também são ilegais ?
    Vejam se uma empresa que possui licença para “ Fretamento “ e de acordo com a regra atual da ANTT o fretamento aplica-se somente nas viagens de “ regime fechado “ quando elas empresas de fretamento se propõe a efetuar uma viagem comercializada pelas plataformas de negócios, as mesmas estão ciente da irregularidade que estão cometendo, primeiro porque a sua licença não lhe dá o direito de efetuar uma viagem regular e segundo porque temos diversos casos inclusive já noticiados por esse próprio site, aonde são inúmeras as irregularidades técnicas constatadas nos veículos e em vários casos os condutores dos veículos não possuem a mínima condição de exercer a profissão de motorista, ou seja colocam a vida dos usuários em risco.

    1. Rodrigo Anderson disse:

      Boa tarde João!

      Triste é não acompanhar a evolução e ficar criticando as novas tecnologias.

      O grupo JCA criou a Wemobi, a Águia Branca criou a Aguiaflex, ou seja, estão adequando ao novo mercado.

      Fala-se muito em transporte clandestino, mas já parou para analisar a quantidade de acidentes com empresas tradicionais? Em períodos de feriados prolongados as empresas obrigam motoristas a cumprirem longas e exaustivas jornadas de trabalho. Além disso, fretam ônibus de outras empresas para dar conta da demanda.

      Então deixo-lhe uma pergunta para reflexão: a Buser não pode realizar fretamento e operar pelo Brasil. Mas as empresas tradicionais podem?

      Temos que debater e dialogar sempre, brigar e ofender, jamais. Abraço.

      1. Fábio disse:

        Rodrigo,

        Ainda bem que as empresas visam o lucro! Tiveram prejuízos e correram atrás de fazer o mesmo, como o serviço permanecem, é sinal que está sendo bem lucrativo.

      2. Rodrigo Anderson disse:

        Fábio,

        Concordo plenamente contigo. Essa é a razão da empresa existir.

        Outro fator importante de salientar é que a Buser ajudou empresas de pequeno porte se manter no mercado, uma vez que existem muitos empresários pagando financiamento de veículos, garanto que senão tivesse essas viagens muitas empresas teriam decretado falência. Se as empresas de grande porte demitiu em massa os motoristas durante a pandemia, imagine as pequenas empresas.

  2. Gabriel Toledo disse:

    Rodrigo, você deveriam se informar mais, há uma grande diferença entre Wemobi e Aguiaflex em relação a Buser. Outra coisa, o fretamento feito pelas empresas regulares é contratado por empresas para o transporte de funcionários, ou um grupo de pessoas que vai e volta no circuito fechado, não essa bandalheira que a Buser vem fazendo. Fala pra Buser dar as gratuidades, pagar os impostos que uma empresa regular paga, treinar seus motoristas, investir em segurança e equipamentos, cumprir horários, etc… etc… etc… Ficar com a picanha qq um quer. dificil é roer o osso também !!

    1. Rodrigo Anderson disse:

      Gabriel,

      A Wemobi e a Águiaflex não trabalham com circuito fechado. Essas empresas foram criadas com o modelo empresarial da Buser, e para concorrerem entre elas.

      Em relação as gratuidades e obrigações das empresas permissionárias, felizmente ou infelizmente são as regras dos editais que cada empresário assina para poder operar. O empresário que não desejar operar determinados trechos(independentemente da alegação) pode simplesmente solicitar por escrito a não continuidade do serviço prestado.

      Todos nós temos que entender que as empresas detêm concessões/permissão para operar linhas. Elas não são donas de nada. A ideia de permitir vender passagens mais baratas, com serviços(ônibus mais confortáveis) é benéfica ao usuário. Já passou da hora do monopólio(cartéis) de empresas tradicionais fazerem da forma que fizeram até hoje.

      A ANTT por sua vez, realiza um bom trabalho na divisão de linhas para mais de uma empresa, a citar: trecho São Paulo x Curitiba-PR, o cliente tem mais opções agora para viajar entre essas cidades, com a Penha, Ouro e Prata, Cometa, Expresso, Kaissara/Itapemirim, Eucatur, Wemobi, em breve a Buser voltará a operar neste trecho também. Percebe a quantidade de opções? O usuário escolhe o que é melhor para si, e transfere a responsabilidade para as empresas de prestar um serviço com excelência para que possa fidelizar o usuário. Viva o capitalismo, e ANTT entre na era digital, desburocratização já, fiscalize mais e de maneira mais justa, com toda certeza teremos mais empregos diretos e indiretos.

  3. João Luis Garcia disse:

    Sr Rodrigo o que a BUSER e as suas parceiras de negócios, “ empresas de fretamento “ fazem além de ilegal é crime.
    Primeiro, porque ao comercializar uma viagem que não poderia estar fazendo, estão ludibriando “ enganando “ o passageiro.
    Segundo, por colocar o passageiro em um veículo sem condições de realizar a viagem, estão colocando em risco a integridade física dos passageiros.
    Terceiro, por terem ciência que não podem comercializar a viagem e mesmo assim o fazem lesam os passageiros.
    Quarto, a BUSER ao utilizar-se das empresas de fretamento deveria checar no mínimo se a mesma tem as condições necessárias para fazer a viagem, se os motoristas possuem habilitação, cursos e treinamentos exigidos pelos órgãos existentes.
    Dizer que a BUSER está ajudando aos pequenos empresários e uma falácia afinal quem irá pagar a multa é o proprietário do ônibus.
    Os empresários de fretamento por sua vez sabem que estão atuando de forma ilegal, afinal a licença que as suas empresas possuem são para viagens de fretamento em circuito fechado, ou seja também cometem uma irregularidade e devem ser passivos das punições existentes.
    Na minha opinião inclusive deveriam perder o registro na ANTT.
    Se uma empresa de fretamento quer operar uma linha regular nada a impede, basta cumprir com todos os requisitos necessários e solicitar junto a aquela agência a operação de uma determinada linha, que seu pedido será analisado pela agência.

  4. João Luis Garcia disse:

    Gabriel Toledo, primeiramente comprimento-o por suas colocações.
    O que estamos vendo hoje é exatamente isso, tanto a BUSER como as outras empresas de aplicativos só querem operar as linhas de alta demanda.
    Assim fica fácil não é mesmo?
    Veja temos aqui em SBCampo um exemplo muito bom sobre o assunto.
    A Transportes Santa Maria, uma empresa de Fretamento e Turismo da cidade de SBCampo que entrou com a solicita junto a ANTT para fazer a linha SBCampo x Belo Horizonte e vice versa, a mesma após cumprir com todas as exigências da ANTT teve seu pedido analisado e deferido “ autorizado “
    Vemos que basta querer.

  5. Manoel disse:

    Ah tá !
    As empresas de fretamento não podem fazer essas viagens, mas as empresas rodoviárias podem fazer fretamento, linhas de fábricas, como a Cometa fazendo fretamento para a Volkswagen.

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