Rio de Janeiro cria Centro Integrado de Mobilidade reunindo empresas de ônibus, bicicletas e VLT

Empresas de ônibus terão representantes

Também haverá representantes do poder público. Objetivo é unificar decisões e facilitar troca de dados entre os diferentes operadores

ADAMO BAZANI

A prefeitura do Rio de Janeiro oficializou nesta quarta-feira, 21 de agosto de 2020, a criação de um centro para unificar decisões relativas à mobilidade urbana e possibilitar uma melhor troca de informações entre operadores de diferentes meios de transportes.

De acordo com publicação no Diário Oficial da cidade desta quarta-feira, o CIMU (Centro Integrado de Mobilidade Urbana) tem como um dos objetivos promover ações de planejamento e operação de forma integrada.

“Caberá ao CIMU promover ações de planejamento e operação de transportes com diferentes soluções inteligentes, visando à otimização do serviço, bem como o compartilhamento de informações, através da adoção de medidas de integração do fluxo de comunicações entre operadores de transportes públicos e o Centro de Operações e Resiliência- GP/COR” – diz o trecho do decreto 48.067.

Além das empresas de ônibus, da concessionária do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e das bicicletas compartilhadas, o centro que é vinculado Comitê ao Gestor de Mobilidade vai ter representantes do poder público.

Centro de Operações e Resiliência – GP/COR;

Secretaria Municipal da Casa Civil – CVL;

Secretaria Municipal de Transportes – SMTR;

Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro – CET Rio;

Empresa Municipal de Informática – IPLANRIO;

representantes de operadores de transportes por ônibus municipal;

representantes de operador do sistema VLT;

representantes do operador do sistema de bicicletas compartilhadas

As atribuições do centro serão as seguintes:

captação e integração de dados das concessionárias gestoras de todos os modos de transportes que operam dentro do território do Município do Rio de Janeiro;

aperfeiçoamento do fluxo de comunicação dos transportes públicos no nível operacional;

estabelecimento de uma agenda de testes  e simulados voltados para a construção de protocolos de respostas multiagências a incidentes no sistema de transportes;

integração dos concessionários e órgãos gestores para planejamento da operação de transporte público nos  grandes eventos e situações de crise na Cidade;

estabelecer estratégias de comunicação com os cidadãos, mantendo-os informados quanto às condições do  sistema de mobilidade urbana, especialmente em situações de anormalidade;

interagir com os representantes dos órgãos e empresas participantes na operação do transporte público para  consolidação de um banco de informações que subsidie a tomada de decisão de operação da mobilidade urbana.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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