Sistema de transporte coletivo em São José dos Campos tem baixo índice de contágio pelo novo coronavírus
Publicado em: 1 de agosto de 2020
Pesquisa encomendada pela prefeitura aponta que apenas 5,8% dos pacientes recuperados disseram acreditar que foram contaminados nos ônibus urbanos
ALEXANDRE PELEGI
Num momento em que muitas informações atribuem ao sistema de transporte coletivo o maior risco de contágio do novo coronavírus, uma pesquisa em entre os pacientes recuperados de covid-19 em São José dos Campos mostra uma diferente realidade.
Sondagem feita pelo Ipplan – Instituto de Pesquisa e Planejamento, realizada na semana passada, do dia 22 ao dia 24, aponta que apenas 5,8% acreditam ter sido contaminados nos ônibus urbanos.
Durante os 3 dias do levantamento solicitado pela Prefeitura, 515 pessoas responderam as questões.
Para a coleta dos dados, os pesquisadores aplicaram o questionário por telefone, com escolha aleatória em todas as regiões da cidade: sul (31%), leste (30%), centro (13%), oeste (10%), norte (9%) e sudeste (7%).
Estratificados por sexo, faixa etária e bairro de residência, o público-alvo teve 265 mulheres (51%) e 250 homens (49%).
PESQUISA DA MARCOPOLO
Como mostrou o Diário do Transporte, a fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo divulgou em 18 de maio deste ano resultados de um estudo sobre saúde e segurança no transporte coletivo. Segundo a pesquisa, a renovação de ar no interior dos ônibus da marca é maior que em ambientes como mercados e aeroportos.
O estudo foi feito em parceria com a Universidade de Caxias do Sul. De acordo com a Marcopolo, todos os ônibus produzidos pela empresa obtiveram desempenho acima dos padrões exigidos pelas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e também estão alinhados com as orientações e recomendações para renovação de ar e sistemas de ar-condicionado da OMS (Organização Mundial da Saúde) e Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento e Ar-condicionado (ASHRAE).
Assim, neste estudo constatou-se que as carrocerias de ônibus Marcopolo, proporcionam uma renovação de ar até 63% maior do que a vazão exigida em estabelecimentos como supermercados (independente do porte), agências bancárias e saguão de aeroportos. Relembre: Estudo feito pela Marcopolo mostra que renovação de ar em ônibus é maior que em mercados e aeroportos
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
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