Metrô de São Paulo tem 130 casos de Covid-19 confirmados entre trabalhadores
Publicado em: 24 de junho de 2020
Informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 24, pelo Sindicato dos Metroviários
JESSICA MARQUES
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo informou que chegou a 130 o número de casos de Covid-19 confirmados entre trabalhadores da Companhia. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 24 de junho de 2020.
Além disso, o sindicato informou que existem atualmente 78 metroviários com suspeita de Covid-19, apresentando os sintomas da doença. Outros 83 estão afastados por terem tido contado com outro funcionário contaminado.
Os dados não consideram informações de trabalhadores das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, administradas pela iniciativa privada, por meio das empresas ViaQuatro e ViaMobilidade.
Ao todo, portanto, o sindicato registra 291 afastamentos de funcionários por conta da pandemia do novo coronavírus, considerando dados até esta quarta-feira, 24.
MORTES
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo também registrou a primeira morte de um funcionário do Metrô por Covid-19. De acordo com um comunicado da instituição, Armando Ramos Norberto morreu em 17 de junho de 2020.
Relembre: Morre primeiro metroviário de São Paulo de Covid-19, diz Sindicato
Além disso, também foram registrados pelo sindicato outros quatro óbitos de funcionários do Metrô que já estavam afastados.
Entre os trabalhadores terceirizados, por sua vez, foram 12 casos confirmados e 12 suspeitos. Contudo, o sindicato informou que há subnotificação nestes dados.
OUTRO LADO
O Metrô de São Paulo foi procurado pelo Diário do Transporte e informou, em nota, que está fornecendo aos funcionários cuidados necessários para um trabalho seguro.
Confira a nota, na íntegra:
“O Metrô, com mais de 8 mil funcionários, tem grande parte deles atuando na essencial tarefa de atendimento ao público, assim todas as precauções e cuidados necessários para um trabalho seguro são fornecidos pela Empresa, que age com responsabilidade para a proteção de seus colaboradores e transporte de seus passageiros. Até o momento, há registro de óbito de um funcionário, ocupava função interna e comunicou a suspeita de estar com o vírus dois dias após o retorno de suas férias e imediatamente foi afastado. O Metrô lamenta profundamente, assim como de todas as pessoas que perderam suas vidas por essa doença.”
Jessica Marques para o Diário do Transporte
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