Justiça determina frota mínima de ônibus rodoviários durante “greve geral”
Publicado em: 13 de junho de 2019
De acordo com decisão, no pico, devem ser 70% dos serviços, no mínimo, e 50% nas demais horas. Multa a federação de trabalhadores pode ser de R$ 100 mil
ADAMO BAZANI
A juíza Sueli Tomé da Ponte, do TRT – Tribunal Regional do Trabalho, determinou que ao menos 70% da frota de ônibus rodoviários das empresas de São Paulo estejam em operação nos horários de pico (das 06h às 09h e das 16h às 19h), nesta sexta-feira, 14 de junho de 2019, quando centrais sindicais anunciaram uma greve geral contra a reforma da Previdência e medidas do governo Jair Bolsonaro.
Fora dos horários de pico, a frota dos ônibus suburbanos, intermunicipais e interestaduais deve ser de 50%.
A decisão atende parcialmente ação movida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo – Setpesp, que pedia a manutenção dos serviços de forma integral.
Caso não haja cumprimento do percentual mínimo de serviços, à federação que representa os trabalhadores pode ser multada em R$ 100 mil.
OUTRAS DECISÕES:
Outras decisões judiciais têm obrigado manutenção de serviços de transportes durante a “greve geral” seja total ou parcialmente.
Na capital paulista, a prefeitura informou nesta quarta-feira, 12 de junho de 2019, que a SPTrans conseguiu uma liminar para manter a circulação de ônibus na sexta-feira, 14, com 100% da frota nos horários de pico.
Relembre:
Nesta terça-feira, a STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos) informou que a Justiça determinou 100% do quadro em operação todo o dia na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
No Metrô, a determinação foi de 100% nos horários de pico e 80% nas demais horas.
Relembre: https://diariodotransporte.com.br/2019/06/11/metro-e-cptm-conseguem-liminares-greve-geral/
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Essa greve geral convocada pelas centrais e sindicatos dos “ trabalhadores “ caminha a passos largos para ser um verdadeiro fiasco.
Infelizmente boa parte dos trabalhadores poderá até aderir, movidos principalmente pela total falta de conhecimento sobre a urgência necessária na aprovação da reforma da previdência e o que é pior é que muitos dos que estarão nas ruas com certeza nem se aposentarão, uma vez que sem à reforma proposta o futuro da previdência é sombrio.
Sem falarmos dos chamados “ Mortadelas “ que estarão as ruas não para defenderem algo que acreditem, mas para serem conduzidos como massa de manobra por inescrupulosos líderes sindicais que estão sim preocupados, com eles próprios.
Aproveito para lançar uma campanha junto à classe empresarial:
“ Vamos substituir cada grevista por um dos tantos desempregados do nosso País “
“Caso não haja cumprimento do percentual mínimo de serviços, à federação que representa os trabalhadores.” Não entendi…
Justiça agora tá fazendo greve ninguém sabe de greve
isto é Brasil só vai ter greve se soltar ladrão