Prefeitura de Teresina suspende concorrência de corredores exclusivos de ônibus da Avenida Frei Serafim

Avenida Frei Serafim, local do Corredor Central. Projeto vai manter todas as árvores

Recebimento dos envelopes estava marcado para segunda-feira, dia 11 de fevereiro. Editais serão relançados

ALEXANDRE PELEGI

A Comissão Permanente de Licitação da prefeitura de Teresina, Piauí, suspendeu a Concorrência Pública para execução das obras de construção dos Corredores Exclusivos segregados do sistema de Transporte Público, zona leste, Avenida Frei Serafim.

A obra faz parte do Corredor Leste, que compreende as Avenidas Presidente Kennedy, João XXIII e Frei Serafim.

O aviso de licitação, lançado no dia 3 de janeiro de 2019, determinava que o ato de recebimento dos envelopes contendo a Documentação de Habilitação e as Propostas ocorreria na próxima segunda-feira, dia 11 de fevereiro de 2019. O julgamento das Propostas de Preços seria feito pelo critério do menor preço.

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O motivo da suspensão, segundo o anúncio publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia 8 de fevereiro de 2019, foi a “necessidade de correções de planilhas a serem realizadas pelo órgão requisitante”.

O anúncio informa que, após serem realizadas as alterações, o Aviso de Licitação, o Edital e seus anexos serão relançados, com uma nova data para abertura do certame a ser definida posteriormente.

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EDITAL

O valor total máximo permitido para a execução das obras e/ou serviços, segundo o edital, é de R$ 10.182.019,76, e a obra terá prazo de execução de 12 meses.

O Edital lançado no início do ano pode ser baixado no link: teresina_edital

PATRIMÔNIO

A Avenida Frei Serafim, localizada no Centro de Teresina, é considerada patrimônio histórico cultural. Desde 2016 Governo e Prefeitura ficaram impedidos de fazer alterações urbanísticas na área.

A preocupação com a descaracterização do canteiro central chegou ao Ministério Público, que interferiu no projeto original das estações de ônibus previstas no projeto do Corredor.

Após muitas discussões, chegou-se a um modelo de menor impacto ao entorno, e sem derrubar uma árvore sequer. As estações de embarque, por conta disso, serão completamente diferentes das construídas em outras avenidas da capital.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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