Empresa de ônibus do GDF reconhece dívida de horas extras com funcionários
Publicado em: 7 de fevereiro de 2018
Estatal TCB assume que deve R$ 655 mil a 154 empregados, mas não informa prazo para pagamento
ALEXANDRE PELEGI
Nesta terça-feira (6), os funcionários da TCB – Transporte Coletivo Brasília que reivindicavam o pagamento de horas extras em atraso desde 2015, foram informados de que a empresa reconheceu oficialmente as dívidas. O problema é que a TCB não avisou quando poderá quitar os valores devidos aos funcionários.
No total, 154 trabalhadores da TCB terão direito ao pagamento. A lista com o nome dos funcionários e os valores devidos a cada um saiu publicada na última quinta-feira (1º de fevereiro) no Diário Oficial do DF.
A relação completa de nomes e valores pode ser lida no link: http://www.buriti.df.gov.br/ftp/diariooficial/2018/02_Fevereiro/DODF%20023%2001-02-2018/DODF%20023%2001-02-2018%20SECAO1.pdf
A relação está na página 68 do DO.
A TCB informa que as dívidas totalizam R$ 655.730,81, atinentes aos anos de 2015, 2016 e 2017.
PARALISAÇÕES E PROTESTOS
Foram várias paralisações e protestos de motoristas da TCB – Transporte Coletivo Brasília reivindicando direitos trabalhistas desde 2015.
Em junho de 2016 as 13 linhas da TCB não circularam no Distrito Federal. Os trabalhadores reivindicavam aumento de 30% sobre os salários da categoria e de 54% sobre o vale-refeição. Já no mês de abril de 2017, os motoristas da empresa estacionaram os ônibus na entrada da rodoviária do Plano Piloto: no protesto, eles reivindicavam o vale alimentação do mês, que estava atrasado.
A TCB é uma empresa estatal, nascida em maio de 1961, cerca de um ano após a criação de Brasília. Foi a primeira empresa pública de transportes coletivos criada na capital do país. O Governo do Distrito Federal (GDF) detém 99,99% da empresa.
Hoje, a TCB é dona de 36 ônibus que atendem à região central do Distrito Federal.
Com problemas de atrasos em benefícios de motoristas e cobradores, em 2017 o Governo do Distrito Federal afirmou que conseguira quitar uma dívida dos anos 1990, referente a recolhimentos do INSS que não foram realizados pela companhia pública. O débito chegava a R$ 800 mil por parcela mensal, apenas para amortização.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
Amigos, boa noite.
Isto é o retrato do Barsil, publicado no Diário Oficial, ainda por cima.
Este é o exemplo vivo do Parque de Diversão Barsil, brincando de administrar.
Declara que de deve mas não sabe quando vai pagar.
Parem de transportar indiciados da lava jato em jatinhos da PF e usem o dinheiro para pagar esses trabalhadores.
Quem será responsabilizado e punido por esta ineficiência administrativa ???.
Como é que vão colocar moral no Barsil, isto derruba qualquer condenação em segunda instância.
É assinar o Termo de Culpa e não ser punido.
NÃO HÁ MAIS VALORES DE NADA, TÁ TUDO FALIDO, MORAL E FINANCEIRA,
MUDA BARSIL
Att,
Paulo Gil