Para Fábio Mota, Semob de Salvador, reestruturação das linhas de ônibus não criou “dependentes do metrô”
Publicado em: 24 de novembro de 2017

“O sistema de reestruturação não é desenhado em função do metrô, mas levando o metrô em consideração”, afirma Fábio Mota. Segundo ele, o redesenho das linhas foi feito para diminuir o tempo de viagem e a lotação nos ônibus, “levando o metrô em consideração”
ALEXANDRE PELEGI
Há cerca de 40 dias a prefeitura de Salvador deu início ao processo de reestruturação das linhas de ônibus da cidade.
Um dos objetivos da medida foi permitir ao usuário o uso da integração ônibus-metrô-ônibus.
Segundo o secretário de Mobilidade (Semob) de Salvador, Fábio Mota, a reestruturação das linhas de ônibus não tornou o usuário do transporte público um “dependente do metrô”.
“As linhas da cidade estão mantidas. Se houver qualquer paralisação do metro, os ônibus estão lá. O sistema de reestruturação não é desenhado em função do metrô, mas levando o metrô em consideração”, explicou Mota em entrevista ao site Bahia Notícias.
O secretário explica que a reestruturação nas 77 linhas que circulam em 32 localidades de Salvador aconteceu após um ano e meio de estudos feitos pela ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos e, portanto, não se deu por causa (nem em função) do funcionamento do metrô.
O relatório desenvolvido pela ANTP mostrou três problemas enfrentados pelos usuários dos ônibus: reclamação de coletivos cheios no horário de pico, demora na espera e demora durante a viagem.
Fabio Mota prossegue: “As linhas foram instituídas na cidade por pedido político, não por viés técnico. Se criou essa cultura. Agora a gente está fazendo redesenho para diminuir o tempo de viagem, lotação nos ônibus, levando o metrô em consideração”.
Para exemplificar o que diz, Fábio Mota cita algumas regiões da cidade onde já foi implementado o redesenho das linhas de ônibus, como o bairro de Valéria. Nesse local há duas opções para seguir à Lapa: seguir para a Estação Metrô Pirajá ou tomar um ônibus seguindo o mesmo caminho que o metrô faria para chegar ao destino.
Mota explica que instalou a estação de transbordo Acesso Norte, com a criação de 33 linhas. “Os usuários que chegam na estação hoje têm opção de seguir a viagem em qualquer uma das linhas de ônibus ou pegar a Linha 1 ou 2 do metrô. Toda nossa reestruturação dá opção”, reforça Mota.
O secretário comemora os resultados da reestruturação das linhas, processo que já resultou em 50% de redução no tempo de espera do usuário dentro do bairro onde mora.
A reestruturação deve atingir em quatro fases as regiões de Alto do Peru, Fazenda Grande do Retiro, Capelinha, Bom Juá, Pau Miúdo, IAPI, Santa Mônica, Conjunto Marback, Stiep/Centro de Convenções, Vale do Matatu, Cabula, Pernambués, Saboeiro, São Gonçalo do Retiro, Nossa Senhora do Resgate, Conjunto ACM/Arraial do Retiro, Engomadeira, Arenoso, Tancredo Neves, Mata Escura/Jardim Santo Inácio, Sussuarana/Nova Sussuarana/Novo Horizonte. As duas primeiras fases já aconteceram.
Em dezembro começa a reestruturação das linhas nas regiões do Subúrbio, Complexo de Amaralina e Orla Atlântica.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transporte
Amigos, boa tarde.
Fiquei decepcionado.
CADÊ A REESTRUTURAÇÂO ???
“seguir para a Estação Metrô Pirajá ou tomar um ônibus seguindo o mesmo caminho que o metrô faria para chegar ao destino.”
Acho um absurdo ter um buzão fazendo a mesma linha de um metro.
Depois não sabem porque o passageiro não está mais usando o buzão.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Piada né, e de mal gosto.
E depois tem outra se tem metro tem de jogar o passageiro pro metro sim, buzão é lento é passado.
O trilho é a melhor opção.
SALVADOR, conheçam o AEROMÓVEL, é sensacional.
Att,
Paulo Gil