Greve Geral: Sindicatos prometem paralisações de ônibus, metrô e trens em diversas regiões do país no dia 28, mesmo com liminares

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Greve Geral – Confira as atualizações de como estão as paralisações de ônibus, metrô e trem

 

Sindicatos aderiram ao Dia Nacional de Paralisações

ADAMO BAZANI

Quem depende de transportes coletivos deve se preparar para esta sexta-feira, 28 de abril 2017.

É que diversos sindicatos que representam metroviários, ferroviários, motoristas e cobradores de ônibus decidiram aderir ao Dia Nacional de Paralisações, uma greve geral contra a reforma da previdência, terceirização e reforma trabalhista.

SÃO PAULO:

Motoristas e cobradores de ônibus decidiram em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, que a categoria vai parar por 24 horas nesta sexta-feira, dia 28 de abril de 2017, considerado pelas centrais sindicais como Dia Nacional de Paralisações ou Greve Geral contra as reformas da Previdência e trabalhista.

A informação foi confirmada ao Diário do Transporte pelo Sindmotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo.

Assim como aconteceu no último dia 15 de março, a paralisação deve afetar principalmente ônibus do subsistema estrutural – das viações de linhas e veículos maiores.

Os ônibus e micro-ônibus o subsistema local, das antigas cooperativas, devem operar.

A juíza Diana Marcondes Cesar Kambourakis da nona Vara do Trabalho de São Paulo determinou que o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo – Sindmotoristas se comprometa a manter uma frota mínima de 80% dos ônibus municipais da capital paulista em linhas com itinerários que passem por hospitais e demais casas de cuidado à saúde, além de 60% para os horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 19h) durante toda esta sexta-feira, 28 de abril, dia de greve geral, estipulada pelas centrais sindicais.

A informação é da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.

Nos demais horários, a frota mínima deve ser de 40% (fora dos picos da manhã e da tarde) em linhas que não passem por instituições de saúde.

Em caso de descumprimento, foi fixada multa de R$ 500 mil por hora, segundo a decisão.

O SPUrbanuss – Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo informa que encaminhou hoje, dia 27, ao Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo – Sindmotoristas correspondência solicitando que os trabalhadores não bloqueiem, na madrugada e manhã desta sexta-feira, dia 28, a saída dos ônibus urbanos das garagens, garantindo a operação da frota e o atendimento da população.

Todas as seis linhas da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também devem parar nesta sexta-feira.

Os sindicatos que representam os trabalhadores das linhas 7-Rubi (Jundiaí – Francisco Morato – Luz), 10-Turquesa (Rio Grande da Serra – Santo André – Brás), 11 Coral (Luz – Mogi das Cruzes/Estudantes) e 12-Safira (Brás – Poá/Calmon Viana) decidiram nesta terça que vão parar por 24 horas na sexta, 28 de abril.

Já o sindicato que representa os trabalhadores das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi ) e 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú) manifestou nesta quarta apoio à paralisação.

No caso do Metrô em São Paulo, devem ser paralisadas na sexta-feira as linhas estatais: 1 Azul (Jabaquara/Tucuruvi), 2 Verde (Vila Madalena/Vila Prudente), 3 Vermelha (Corinthians Itaquera / Palmeiras Barra Funda), 5 Lilás (Capão Redondo/Adolfo Pinheiro) e o monotrilho da linha 15-Prata (Vila Prudente/Oratório). Apenas a linha 4 Amarela (Butantã/Luz), que é privada, deve funcionar.

A juíza da 16ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Ana Luiza Villa Nova, atendeu no final da tarde de hoje pedido de liminar do Governo do Estado de São Paulo e proibiu a realização de greve total ou parcial dos serviços públicos de transporte metroviário e ferroviário nesta sexta-feira 28 de abril de 2017, dia considerado por centrais sindicais como greve geral contra as reformas da previdência e trabalhista.

Segundo a decisão, cada sindicato que descumprir a determinação, receberá multa de R$ 937 mil.

Os ônibus estão fora desta determinação.

Outra decisão anterior determinava 80% dos funcionários do Metrô atuando nos horários de pico e 60% nas demais horas.

O TRT – Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região concedeu parcialmente liminar à Companhia do Metrô e determinou que 80% dos trabalhadores em operação nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16 às 19) e, nos demais horários, de 60% do quadro de funcionários.

A decisão foi preferida nesta quarta-feira, 26 de abril, pelo desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto.

Em caso de descumprimento, o sindicato dos metroviários terá de pagar multa de R$ 100 mil.

Caso a greve persista e continue no dia 29, a multa será de R$ 500 mil.

O Metrô tinha pedido a manutenção de 100% dos trabalhadores nos horários de pico e 70% nos demais horários, mas desembargador entendeu que esses percentuais impediriam o direito de protesto e greve.

A CET – Companhia de Engenharia de Tráfego acabou de informar que será suspenso amanhã, sexta-feira, 28 de abril de 2017, o rodízio municipal de veículos.

O motivo é a paralisação dos serviços de transportes prevista neste dia considerado de greve geral pelas centrais sindicais.

Em nota, a CET também afirmou que as vagas estacionamento Zona Azul serão liberadas gratuitamente. Táxis com ou sem passageiros, ônibus fretados, ônibus escolares e carros de passeio com dois ou mais ocupantes também poderão utilizar faixas exclusivas à direita e corredores de ônibus à esquerda

ABC PAULISTA E OUTRAS CIDADES DA GRANDE SÃO PAULO:

No ABC Paulista, o Sintetra, que é o sindicato que representa os motoristas e cobradores da região, também afirmou em comunicado nesta quarta que todos os ônibus devem parar nesta sexta-feira por 24 horas.

“Nós, trabalhadores do transporte coletivo das sete cidades do Grande ABC, vamos paralisar nossas atividades na sexta, 28 de abril, em protesto aos golpes que o atual governo está investindo na classe trabalhadora do Brasil.”

Na grande São Paulo, haverá paralisações de ônibus, segundo os sindicatos, em Mogi das Cruzes, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Arujá, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Osasco, Embu das Artes, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra, Itapecerica da Serra, Juquitiba, Vargem Grande Paulista e Taboão da Serra.

Nestes casos, de acordo com os sindicatos, as paralisações serão por 24 horas e vão atingir tanto as linhas municipais como as intermunicipais gerenciadas pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.

A EMTU/SP notificou as concessionárias e permissionárias que serão autuadas por descumprimento da programação estabelecida caso ocorra a paralisação das linhas intermunicipais. A operação do transporte metropolitano em todas as regiões será acompanhada do Centro de Gerenciamento e Supervisão, em São Bernardo do Campo.

LITORAL PAULISTA

No litoral paulista, devem paralisar as atividades os motoristas e cobradores de ônibus em Santos, São Vicente, Guarujá, Bertioga, Itanhaém, Peruíbe, Mongaguá, Cubatão e Praia Grande.

A juíza Ariana Consani Brejão Degregório Gerônimo, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Santos, determinou que operem 70% da frota de transporte coletivo em linhas que atendem hospitais e escolas na próxima sexta-feira (28), quando está prevista greve geral de trabalhadores.

Já as linhas que atendem hospitais e escolas devem operar com 85% da frota

SOROCABA E REGIÃO:

O Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região afirmou que na sexta-feira, os ônibus não devem funcionar das 00h00 às 23h59.

Segundo a entidade, não devem trabalhar os funcionários dos transportes urbano, intermunicipal, rodoviário, de fretamento e de carga em 42 cidades das regiões de Sorocaba e de Itapeva.

CAMPINAS E REGIÃO:

O juiz Henrique Damiano, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região, responsável por Campinas, no interior de São Paulo, atendeu parcialmente o pedido do Setcamp – Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano e Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas e determinou frota mínima de 50% dos ônibus durante toda esta sexta-feira, 28 de abril de 2017, quando deve ocorrer, segundo as centrais sindicais, o dia nacional de manifestações: uma greve geral contra as reformas trabalhista e da previdência.

A decisão tem influência sobre Campinas, Americana além dos municípios vizinhos.

Caso o sindicato que representa os motoristas e cobradores de ônibus não cumpra a decisão, pode ser aplicada uma multa de R$ 100 por trabalhador que faltar para cumprir o mínimo necessário.

A representação das empresas de ônibus queria frota mínima de 80% durante o dia, com elevação para 100% nos horários de picoe multa de R$ 100 mil.

RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO:

Ainda no interior de São Paulo, só que na região de Ribeirão Preto, a 2ª Vara de Justiça determinou que nesta sexta-feira ao menos 80% da frota de ônibus operam durante todo o dia A juíza Luísa Helena Carvalho Pinto Pita estipulou ainda que caso não haja cumprimento da determinação, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte Urbano e Suburbano de passageiros de Ribeirão Preto e Região recebe a multa de R$ 100 mil

RIO DE JANEIRO:

O Sintraturb Rio, sindicato dos rodoviários do Rio de Janeiro, decidiu uma paralisação parcial dos motoristas e cobradores.

De acordo com a entidade sindical, em torno de 950 profissionais devem cruzar os braços.

A paralisação deve começar na madrugada de sexta-feira.

A entidade também vai pedir que a prefeitura faça um aditivo contratual para que seja proibida a terceirização no setor de transportes.

Ainda não foi definido o percentual de ônibus que devem ficar nas garagens.

Já a Secretaria Estadual de Transportes, em nota, afirmou que os transportes não podem ser interrompidos.

A Secretaria de Estado de Transportes está em contato constante com todas as concessionárias de transporte público e informa que não há previsão de adesão à greve geral. Portanto, o funcionamento dos sistemas de metrô, trens, barcas e ônibus intermunicipais será normal nesta sexta-feira (28/4). De toda forma, caso sejam identificadas questões pontuais, há planos de contingência definidos para atender integralmente à população sem prejuízos ao seu deslocamento. 

BELO HORIZONTE E REGIÃO:

Na capital mineira, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana – STTR diz que a expectativa é que 100% dos funcionários das empresas de ônibus participem da greve.

O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais – Sindimetro/MG decidiu em uma assembleia nesta terça-feira, dia 25, que o Metrô de BH também não deve funcionar.

O sindicalistas dizem que querem parar toda a frota de trens.

O desembargador Ricardo Antônio Mohallem, do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, concedeu liminar favorável à CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos determinou o mínimo de operação de 80% dos trens nos horários de pico entre 5h30 e 10h e das 16 às 20h, durante a greve geral prevista pelas centrais sindicais para ocorrer nesta sexta-feira, 28 de abril de 2017.

Ainda de acordo com a decisão do magistrado, para as demais horas devem circular 60% da frota.

Em Belo Horizonte e região, os motoristas e cobradores de ônibus também decidiram aderir ao Dia Nacional de Paralisações.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte/Setra-BH diz que já entrou na justiça também para garantir funcionamento dos ônibus neste dia 28 de abril.

Em relação aos ônibus, o Tribunal Regional do Trabalho, na manhã desta quinta-feira, expediu uma liminar determinando 80% da frota nos horários de pico das 6h às 8h30 e das 17h às 19h e, 60%, nas demais horas do dia.

A justiça atendeu o pedido liminar do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano – Sintram e do Sindicato das Empresas de Transporte Passageiros de Belo Horizonte Setra-BH.

Já em relação aos ônibus metropolitanos, a frota mínima deve ser de 80% entre 6h e 8h30 e entre 17h e 19h.

Por outro lado, todos os ônibus e funcionários  devem estar em prontidão caso haja necessidade de mais veículos nas linhas

DISTRITO FEDERAL:

A CUT -Central Única dos Trabalhadores informou que no Distrito Federal, os rodoviários que atuam em Brasília e nas cidades vizinhas também devem cruzar os braços. No entanto, ainda será definida se a adesão à greve será por 24 horas ou apenas nas primeiras horas de operação.

PARANÁ:

O Sindimoc – Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana decidiu no final da tarde desta terça-feira, 25 de abril, que a categoria também vai aderir totalmente à greve do dia 28 de abril. De acordo com a entidade, pode haver um outro ônibus nas linhas mas o transporte estará “extremamente reduzido”.

A greve deve atingir os ônibus da capital e das cidades da região metropolitana, como Almirante Tamandaré, Pinhais, São José dos Pinhais, Araucária, Contenda, Colombo, Campo Magro, Campo Largo, Bocaiúva do Sul, Rio Branco do Sul, Itaperuçu, Piraquara e Fazenda Rio Grande.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana  – Setransp diz que vai buscar judicialmente o cumprimento de frota mínima e pede que o Sindimoc evite sua prática recorrente de bloquear garagens e impedir colaboradores de trabalhar. Como sempre faz quando ocorrem paralisações, o Setransp e as empresas vão envidar todos os esforços para garantir que a frota rode normalmente e a população não fique desassistida. Além disso, buscarão a responsabilização por atos ilegais que vierem a ser praticados.

Em Ponta Grossa, Sintropas – Sndicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros de Ponta Grossa e Região informou que os ônibus devem ficar paradoss por 24 horas nesta sexta-feira, 28 de abril.

RIO GRANDE DO SUL:

O Daer – Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Estado do Rio Grande do Sul tinha cancelado as viagens de ônibus intermunicipais no estado alegando questões de segurança, mas voltou atrás e determinou operação normal.

O Sindimetro/RS – Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Rio Grande do Sul decidiu aderir à paralisação. Segundo a entidade, nenhum trem deve deixar o pátio durante todo dia. O governo deve entrar com recurso para impedir a paralisação total.

Os ônibus urbanos da Capital e região metropolitana devem ficar parados até às 16h

SALVADOR E REGIÃO:

Passageiros que dependem de ônibus em Salvador e em diversas cidades da Bahia devem estar atentos.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários no Estado da Bahia, a categoria deve aderir à greve geral no dia nacional de paralisações, prevista pelas centrais sindicais para ser realizada na próxima sexta-feira, 28 de abril de 2017.

Segundo a entidade sindical, a paralisação deve afetar os passageiros na capital Salvador e em mais de 400 cidades do Estado. Cada região, entretanto, deve definir como será a adesão, se total ou parcial.

VITÓRIA E REGIÃO:

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou 50% da frota de ônibus em operação nesta sexta-feira, 28 de abril.

O desembargador  José Luiz Serafini estipulou multa de R$ 30 mil reais caso a entidade não cumpra este percentual.

Motoristas e cobradores dizem que farão paralisação total.

RECIFE E REGIÃO:

No Grande Recife, os motoristas e cobradores de ônibus, por meio do sindicato, também anunciaram que devem cruzar os braços na próxima sexta-feira, 28 de abril.

O sindicato que representa a categoria fez anúncio na tarde desta segunda-feira durante uma manifestação contra a demissão de cerca de 400 cobradores de ônibus.

O Consórcio Grande Recife de Transporte, responsável pelas linhas, que ao menos 50% de frota nos horários de pico e 30% nas demais horas.

A Justiça do Trabalho atendeu o pedido e determinou que o Sindicato dos Rodoviários permita circulação de 50% dos ônibus nos horários de pico e 30% noas demais horas. A multa pelo descumprimento é de R$ 100 mil.

Já quanto ao Metrô,  o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) determinou funcionamento de 50% dos trens das 5h às 9h e das 16h às 20h e 30% nas demais faixas horárias.

FORTALEZA E REGIÃO:

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Ceará – Sintro-CE diz que os motoristas dos ônibus rodoviários interurbanos vão aderir ao Dia Nacional de Manifestações.

Não foi definido ainda se haverá paralisação total, o que deve ser decidido ainda nesta semana.

SALVADOR E REGIÃO:

Passageiros que dependem de ônibus em Salvador e em diversas cidades da Bahia devem estar atentos.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários no Estado da Bahia, a categoria deve aderir à greve geral no dia nacional de paralisações, prevista pelas centrais sindicais para ser realizada na próxima sexta-feira, 28 de abril de 2017.

Segundo a entidade sindical, a paralisação deve afetar os passageiros na capital Salvador e em mais de 400 cidades do Estado. Cada região, entretanto, deve definir como será a adesão, se total ou parcial.

CUIABÁ E REGIÃO:

No Mato Grosso, o sindicato dos rodoviários confirmou nesta terça-feira, 25, que motoristas e cobradores de ônibus devem cruzar os braços nesta sexta-feira, 28 de abril em Cuiabá e Várzea Grande.

O movimento devem envolver cerca de 2,5 mil rodoviários,  promete o Sindicato dos Trabalhadores (Stett/Cuiabá e Região).

Em Cuiabá e  Várzea Grande, operam aproximadamente 500 coletivos, que transportam em torno de 250 mil passageiros por dia.

MACEIÓ E REGIÃO:

Em Maceió e região, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de Alagoas (Sinttro/AL) decidiu que os ônibus só vão sair das garagens a partir do meio-dia.

Representantes da entidade sindical querem impedir a saída de 650 ônibus das empresas São Francisco, Real Alagoas, Veleiro e Cidade de Maceió.

MACAPÁ E REGIÃO:

Em Macapá, a CUT – Central Única dos Trabalhadores diz que os motoristas e cobradores de ônibus também vão cruzar os braços. Haverá atos na Praça da Bandeira e na Praça Veiga Cabral.

SÃO LUÍS E REGIÃO:

No Maranhão, deve haver atos que podem interferir o funcionamento dos transportes nas seguintes cidades: São Luís, Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa, Rosário, Bacabeira, Morros, Presidente Juscelino, Cachoeira Grande, Icatu, Humberto de Campos, Barreirinhas, Santo Amaro, Santa Rita, Anajatuba, Miranda do Norte, Cantanhede, Pirapemas, Presidente Vargas, Vargem Grande, Nina Rodrigues, São Mateus, Bacabal, Pedreiras, Lago da Pedra, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Santa Inês, Imperatriz, Açailândia, Presidente Dutra, Pinheiro, Caxias, Pastos Bons, São dos Patos, Colinas, São Domingos do Maranhão.

MANAUS E REGIÃO:

As centrais sindicais também dizem que haverá paralisação de motoristas e cobradores de ônibus em Manaus e cidades vizinhas. Atos devem ser realizados em garagens. Segundo o sindicato dos rodoviários, 70% dos ônibus devem ficar parados.

NATAL E REGIÃO:

Em Natal, no Rio Grande do Norte, devem circular apenas 30% da frota de ônibus nesta sexta-feira, 28 de abril.

A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte -Sintro-RN.

Natal possui uma frota hoje de 700 ônibus. Em torno de 210 veículos devem circular na cidade, mas ainda não há informações se em todas as linhas.

CAMPO GRANDE E REGIÃO:

Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, deve também haver paralisação de motoristas de ônibus. A Agetran –  Agência Municipal de Trânsito da capital sul-mato-grossense afirmou em nota que vai liberar o tráfego de carros em faixas de ônibus no dia da greve.

Funcionários de empresas de ônibus já confirmaram adesão à greve, o que deve aumentar o número de veículos transitando pelas ruas da Capital. Para melhorar o trânsito, a Agetran vai liberar todas as faixas exclusivas para ônibus, táxis e veículos de emergência durante o período da greve.

O diretor da Agetran, Janine Bruno, já informou a Guarda Municipal e Polícia Militar sobre a liberação no período de paralisação, que ainda não foi definido pelos trabalhadores.

Com a alteração momentânea, motoristas poderão transitar livremente em faixas como da Avenida Duque de Caxias e ruas Rui Barbosa, 26 de Agosto, Maracaju e Calógeras. “Encerrada a greve, a proibição volta ao normal”, concluiu Janine.

TERESINA E REGIÃO:

O Sindicatos dos Rodoviários diz que os ônibus deve parar após às 7h00, com interrupções ao longo do dia até às 16h.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. ILSON disse:

    SE AS COISAS JÁ ESTÃO RUINS, PORQUE REALIZAR UMA PARALISAÇÃO EM PLENA SEXTA FEIRA EM UM DIA ÚTIL ONDE TODA A SOCIEDADE VAI PERDER COM ISTO,…..

    PORQUE NÃO FAZER O PROTESTO NO FERIADO INTERNACIONAL ???????

    TENHO CERTEZA QUE A IDEIA PRINCIPAL É PREJUDICAR SEMPRE, REVINDICAR MELHORIAS TUDO BEM, MAS AFUNDAR O PAÍS AINDA MAIS……

    SEM CHANCE….

    TO FORA….

    AMANHA VOU TRABALHAR COM CERTEZA !!!!!

  2. E um detalhe, na noite desta quinta as 22 foi dito que já começaria a greve, piada.

  3. Andre disse:

    Os sindicalistas estão “protestando” pelo direito de não ter sua contribuição em regime facultativo. Quem esses movimentos de esquerda pensam que enganam além de sua massa de manobra?

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