Joint Venture da Eaton e Cummins vai começar a produzir caixas automatizadas para ônibus e caminhões no Brasil
Publicado em: 22 de abril de 2017
Inicialmente, nova geração de produtos será importada
ADAMO BAZANI
Cummins e Eaton formaram uma joint venture mundial e passam a produzir uma nova geração de transmissão automatizada para ônibus e caminhões pesados e médios.
Trata-se da Eaton Cummins Tecnologias de Transmissão Automatizada. A Eaton vai receber US$ 600 milhões da Cummins por 50% de participação na joint venture.
Após lançamento produto, em 2018 os componentes deverão ser importados, mas os responsáveis pela parceria afirmam que a intenção é produzi-los no Brasil. O estado escolhido deve ser São Paulo.
Ambas as empresas dizem que acompanham o desaquecimento do mercado de ônibus e caminhões em todo o país por causa da crise econômica e restrições tributárias e de financiamento, mas acreditam em recuperação, pelo menos em parte, do que foi perdido.
A joint venture também aposta no crescimento da frota de ônibus e caminhões com caixas automatizadas que, segundo as empresas, proporcionam economia de combustível e pela troca de marchas mais suaves e no tempo adequado, pode aumentar a durabilidade das peças.
A Cummins Brasil tem unidade em Guarulhos, na Grande São Paulo, e a Eaton, as seguintes operações:
Caxias do Sul – RS
Entre as unidades da Eaton no Brasil, está a fábrica de Caxias do Sul (RS), que iniciou suas atividades em 2005 com a aquisição da Pigozzi SA e da integração da Unidade de Negócios Agrícola (TCA) da Eaton Valinhos. Com 40 mil metros quadrados construídos, a planta produz transmissões e componentes agrícolas para tratores, colheitadeiras e pulverizadores. Seu objetivo é oferecer produtos que contribuam para a evolução da mecanização do campo com tecnologias aptas a potencializar a capacidade produtiva da agricultura brasileira.
Filtração
A Divisão de Filtration combina engenharia, fabricação, suporte técnico de vendas e serviços com o objetivo de prover aos nossos clientes soluções de filtração industrial, com uma linha completa de filtros bags, filtros cartuchos, strainers, filtros hidraulicos e lubrificantes, separadores gás liquidos equipamentos para gerenciamento de fluidos , produtos especiais para alimentos e bebidas e famarceuticos.
Guaratinguetá-SP
A unidade Guaratinguetá fabrica a linha de mangueiras para aplicações hidráulicas, conjuntos montados para aplicações em ar condicionado, direção hidráulica automobilística, e também mangueiras termoplásticas para aplicações petroquímicas e químicas. Todas as peças produzidas são produtos com qualidade garantida, uma vez que a Eaton é detentora de renomadas marcas, como Aeroquip, Winner, SELL e Synflex.
Jundiaí – SP
A unidade de Jundiaí abriga duas unidades de negócios: Divisão de Sistemas Elétricos e Serviços. A Eaton divisão de sistemas elétricos, fornece uma ampla gama de componentes e painéis elétricos. Na parte de componentes fornece equipamentos para manobra e proteção de sistemas elétricos como disjuntores, fusíveis e contatores para baixa e média tensão, além de equipamentos para sinalização, comando e automação. Fabrica, projeta e comercializa painéis elétricos de baixa e média tensão desde quadros e painéis de distribuição, centro de controle de motores até Sistemas Integrados (Electrocenters). A divisão de serviços atua na área de instalação, comissionamento, operação assistida, assistência técnica, retrofiting ( revitalização de disjuntores ) e estudos elétricos.
Atuando nos principais segmentos industriais como Óleo & gás, Minerarção, Infraestrutura, Energia renovável, Data center, Missão Crítica e Concessionárias de Energia, oferece completo portfólio de produtos diretamente a usuários finais e através de distribuidores, revendas de materiais elétricos, fabricantes de máquinas e montadores painéis
Mogi Mirim – SP
Considerada uma das mais modernas fábricas de transmissões do mundo, a planta da Eaton em Mogi Mirim, inaugurada no ano 2000, conta hoje com cerca de 650 colaboradores.
A fábrica está em uma área de 200 mil metros quadrados divididos duas unidades de negócios: Componentes para Automóveis e Componentes para Caminhões médios e Ônibus.
Os produtos fabricados na fábrica Mogi Mirim estão presentes nos veículos das principais montadoras, entre elas GM e Mercedes-Benz.
São José dos Campos – SP
Em 1957 foi fundada em São José dos Campos, São Paulo, com o compromisso de acompanhar o crescimento da indústria automotiva local, transferindo tecnologia e competência reconhecidas mundialmente.
A unidade produz e comercializa toda a linha de válvulas de admissão e escape para a indústria automotiva brasileira, americana e européia. Na América Latina representa toda a linha de produtos da Divisão Automotiva do Grupo, fazendo parte deste portfolio: Atuadores de Espelho Elétrico (Mirror Actuators), Válvulas Rollover, Sensores e toda a linha de diferenciais (Torque Control Products).
A Eaton está presente nos veículos das principais montadoras e sistemistas.
Valinhos – SP
A Eaton Divisão Transmissões iniciou suas atividades nesta planta em 1996, a partir da aquisição da empresa Equipamentos Clark Ltda. (no Brasil desde 1959), e da consolidação com a transferência da fábrica da Eaton em Santo André (no Brasil desde 1960).
A unidade de Valinhos fabrica transmissões mecânicas para veículos de passageiros, picapes, caminhões leves, médios e pesados, peças de reposição para transmissões mecânicas e comercializa outros produtos como óleo para caixa de câmbio, correias automotivas para caminhões, ônibus e picapes, pneus e produtos para pneus e serviços
Votorantim – SP
A divisão Crouse-Hinds é líder mundial na fabricação de materiais elétricos para áreas classificadas e industriais, com presença nos cinco continentes e mais de 100 mil itens produzidos. Seu início no Brasil remonta aos anos 40, quando as primeiras refinarias de petróleo foram construídas no país, e em algumas delas os produtos fornecidos originalmente ainda se encontram em operação até os dias de hoje. Na unidade de Votorantim fabricamos produtos da linha BLINDA e comercializamos produtos das linhas CEAG, MEDC, CAPRI e Crouse-Hinds, de nossas outras plantas ao redor do mundo. Atuamos nos mercados de Óleo e Gas, Etanol, Mineração, Açúcar e Alcool, Farmaceutico, Papel e Celulose, Tintas e Vernizes e Grãos, onde são encontradas atmosferas explosivas de gases ou poeiras combustíveis.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Amigos, boa noite.
Já pensaram esse câmbio num motorzão CUMMINS ??
Agora vai.
ACELERA BRASILLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
Att,
Paulo Gil
Prezados,
Eis aqui uma ,excelente parceria, porem entendo que deveriam investir tambem no *RETARDER.
Atualmente as maiores montadoras no Brasil utilizando tecnologia de ponta já possuem um sistema de freios auxiliar hidrodinâmico (podendo alguns modelos serem eletromagnéticos) denominado *RETARDER, com acionamento através de uma pequena manete no volante com três ou mais estágios, sendo que a Voith uma das fabricantes mundiais deste equipamento os fornece no Brasil, e a maioria dos fabricantes de motores Diesel, como a Volvo, Scania, Mercedes, MAN, Iveco, Cummins já os possuem em linha de montagem.
Este sistema é de uma tecnologia e segurança já consagrada e comprovada mundialmente, além de evitar aquele sobreaquecimento do freios e rolamentos das rodas nas longas descidas, e diminuir o seu desgaste prematuro.
Gostaria de informar que concordo com a opinião de que é a de se liberar a pista esquerda de descida da Via Anchieta para os ônibus entre 18 e 20h é uma alternativa paliativa, e certamente não é a melhor solução.
Estes veículos regularizados junto à ARTESP através de um código de barras semelhante aos usados na passagem do pedágio, possuiriam motoristas experientes treinados, que conheçam o trecho sinalizado que percorrem.
Além disso, se a saída para a mobilidade é investir no transporte público, não é racional ter a descida da Via dos Imigrantes somente para os carros.
Finalmente, a utilização dos túneis de descida da Imigrantes pelos ônibus em uma primeira fase faria com que o risco de acidentes diminuísse, e aliviaria consideravelmente o congestionamento crônico na via Anchieta.
Leoni, bom dia.
Voce colocou dois pontos muito importantes.
1) Desde muleque custei a acreditar que o sistema dos freios dos brutos aquecem se usados continuamente numa descida ingrime a exemplo da Anchieta, ainda bem que inventaram o Retarder, na minha opiniao eqipo obrigatorio para os brutos, desconheco se ja nao e.
Similar e que eu tambem nao acredito que ainda ocorra e o hidrovacuo de carros de passeio que se o carto desligar por qualquer pane, ficamos quase sem freios tambem e uma das posicoes do ar condicionado que se acionado, provoca sono nos ocupantes, inclluindo ai o motorista.
Eu ja fui vitima dessa do ar cpndicionado (apesar de odiar ar condicionado), quem duvidar leia o manual do carro, eu li e nao acredito ate hoje que esta posicao do ar seja petmitido, pois que da sono eu acredito pois quase durmi por pura ignorancia e desconhecimento.
2) Quanto ao uso da Imigrantes pelos buzoes e pelos, brutos, isso deveria ser permitido desde a inaiguracao da Imigrantes.
Isso e um dos absurdos do Brasil, fazer o buzao e os brutos descerem a Anchieta, sem contar que esse movimento dos brutos se da pela exportacao e importacao de produtos, ligando boa parte do Brasil ao Porto de Santos.
Mas as mentes Jurassicas nao deixam e so enchergam seu proprio umbigo, ops ” seu proprio bolso”.
Abcs,
Paulo Gil