Liminar determina desconto pelo Bilhete Único Intermunicipal do Rio
Publicado em: 5 de dezembro de 2016
Empresas dizem que não foram notificadas
ÁDAMO BAZANI
A juíza Andréia Florêncio Berto, do Plantão Judiciário do TJ do Rio de Janeiro, determinou neste domingo que os ônibus intermunicipais, barcas, trens da Supervia e Metrô Rio continuem dando desconto na integração entre os diferentes modais.
Caso não cumpram a decisão, as operadoras de transportes podem ter de pagar multas de R$ 500 mil por dia.
As empresas dizem que não foram notificadas e que os validadores já foram adaptados para não mais conceder os descontos.
A Fetranspor, que reúne as empresas de ônibus, diz que a suspensão do desconto anunciada na última sexta-feira, ocorre porque o Governo do Estado do Rio de Janeiro deve os repasses para subsidiar as integrações.
A dúvida estaria em torno de R$ 6 milhões.
A decisão atende ação da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro.
Ádamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Em nome do social uma Juíza simplesmente determina que o que está no contrato de concessão não seja cumprido.
O Poder Judiciário está sendo conivente com um Estado que não cumpre com suas obrigações contratuais.
Justiça seria a retenção do valor devido do orçamento do estado e aí sim manter a integração.
Essa Juíza será que sabe o quanto de empregos são gerados pelas empresas de ônibus?
Que as empresas tem contas a pagar impostos a recolher?
Abdurdo
E facil implantar um sistema onde seccionam linhas….fornece integracoes, etc….porem e o lado financeiro? Sera que os estados falidos e corruptos tem condicoes de manter um sistema a moldes de primeiro mundo….??? Esta sendo provado que nao….e que paga e a populacao que tem a qualidade dos servicos prejudicadas por obras que cujo principal objetivo nao e melhorar o servico e sim aumentar os lucro s….do estado……e ganhar votos na eleicao
Com certeza estive na Fetransrio e pude verificar in loco o quantos as obras foram feitas na Barra e Região, uma Vila Olímpica de primeiro mundo porém agora sem utilização e o que é pior, quem pagará a conta?
Ônibus dos Sistemas BRTs circulando quase que totalmente vazios, estações desertas, resta saber se o sistema terá como se manter.
Não foi o que ouvi dos empresários locais.