Liminar determina desconto pelo Bilhete Único Intermunicipal do Rio

Empresas dizem que não foram notificadas

ÁDAMO BAZANI

A juíza Andréia Florêncio Berto, do Plantão Judiciário do TJ do Rio de Janeiro, determinou neste domingo que os ônibus intermunicipais, barcas, trens da Supervia e Metrô Rio continuem dando desconto na integração entre os diferentes modais.

Caso não cumpram a decisão, as operadoras de transportes podem ter de pagar multas de R$ 500 mil por dia.

As empresas dizem que não foram notificadas e que os validadores já foram adaptados para não mais conceder os descontos.

A Fetranspor, que reúne as empresas de ônibus, diz que a suspensão do desconto anunciada na última sexta-feira, ocorre porque o Governo do Estado do Rio de Janeiro deve os repasses para subsidiar as integrações.

A dúvida estaria em torno de R$ 6 milhões.

A decisão atende ação da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro.

Ádamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. João Luis Garcia disse:

    Em nome do social uma Juíza simplesmente determina que o que está no contrato de concessão não seja cumprido.
    O Poder Judiciário está sendo conivente com um Estado que não cumpre com suas obrigações contratuais.
    Justiça seria a retenção do valor devido do orçamento do estado e aí sim manter a integração.
    Essa Juíza será que sabe o quanto de empregos são gerados pelas empresas de ônibus?
    Que as empresas tem contas a pagar impostos a recolher?
    Abdurdo

  2. Mp disse:

    E facil implantar um sistema onde seccionam linhas….fornece integracoes, etc….porem e o lado financeiro? Sera que os estados falidos e corruptos tem condicoes de manter um sistema a moldes de primeiro mundo….??? Esta sendo provado que nao….e que paga e a populacao que tem a qualidade dos servicos prejudicadas por obras que cujo principal objetivo nao e melhorar o servico e sim aumentar os lucro s….do estado……e ganhar votos na eleicao

  3. joao luis garcia disse:

    Com certeza estive na Fetransrio e pude verificar in loco o quantos as obras foram feitas na Barra e Região, uma Vila Olímpica de primeiro mundo porém agora sem utilização e o que é pior, quem pagará a conta?
    Ônibus dos Sistemas BRTs circulando quase que totalmente vazios, estações desertas, resta saber se o sistema terá como se manter.
    Não foi o que ouvi dos empresários locais.

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