Santiago discute introdução de ônibus elétrico e de dois andares

Governo local quer dar incentivos as empresas que utilizarem tração elétrica.

RENATO LOBO

O sistema Transantiago, que opera na Região Metropolitana da capital do Chile poderá contar com ônibus de tração limpa. O governo local introduziu uma Controladoria sobre a elaboração de uma licitação que será feita.

Esta semana, o Ministério dos Transportes iniciou uma pesquisa internacional com fabricantes para discutir sobre a eficiência destes tipos de veículos, características e custos associados a manutenção. A concorrência pública está prevista para o próximo ano e deve envolver pelo menos doze empresas. As novas viações podem iniciar os trabalhos em 2019.

De acordo com uma publicação do governo local, outra tecnologia que está sendo estudada para o transporte urbano são ônibus de dois andares, sobretudo em corredores exclusivos e de longas distâncias. Atualmente apenas o serviço turístico de Santiago dispõe deste serviço.

Incentivo a tração elétrica

Outra diretriz apontada no documento é a vida útil dos veículos, que deverá ser de até dez anos. Atualmente, o limite é de doze anos ou um milhão de quilômetros rodados. Já os ônibus elétricos poderão ter idade máxima de 14 anos, o que é uma vantagem para as empresas.

O documento deixa claro que haverá um pagamento maior por quilômetro dos veículos elétricos de até 18% superior ao das tecnologias convencionais.

Jornais locais dão conta de que empresas interessadas em participar da licitação, já estariam firmando parcerias, entre elas a Endesa, da Espanha, e a Chinesa BYD, ambas que possuem experiência em ônibus elétricos autônomos.

Renato Lobo, técnico em Transportes Sobre Pneus e Trânsito Urbano

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