Ônibus elétricos circulam entre o ABC e a Capital destacando a importância da preservação do meio ambiente

trolebus

Empresa de ônibus quer incentivar população a tomar medidas que respeitem a natureza. Funcionários participaram de diversas atividades

ADAMO BAZANI

Os cerca de 300 mil passageiros que utilizam o Corredor Metropolitano ABD, que liga o ABC Paulista às zonas Leste e Sul de São Paulo, podem encontrar dois trólebus especiais adesivados com temas relacionados ao meio ambiente, operando nas linhas.

A iniciativa é da empresa Metra e faz parte das atividades relacionadas à Semana do Meio Ambiente, que ocorreu entre os dias 13 e 17 de junho. O trólebus, porém, vão circular pelo menos até meados de julho.

Nos veículos estão estampadas ações ambientais da empresa de ônibus, como a coleta seletiva de 20 toneladas de lixo reciclável dos terminais e garagem, plantio de mais de 10 mil árvores ao longo do corredor, economia de 12 milhões de litros de água por ano pelo sistema de reuso de lavação dos veículos e parcerias com entidades que atuam em prol da preservação do meio ambiente e da geração de oportunidades sociais.

De acordo com a companhia de ônibus e trólebus, muito mais que disseminar as boas práticas adotadas pela empresa, a iniciativa visa estimular as pessoas a tomarem atitudes simples que podem fazer toda a diferença para melhoria de qualidade de vida de todos, como evitar o desperdício de água e separar o lixo reciclável.

adesiv-ambiente

Além disso, a empresa realizou uma série de atividades com os funcionários para reforçar a cultura em prol do meio ambiente e da saúde.

Foram palestras, um “quiz” sobre ações ambientais, apresentações teatrais e uma visita à Cooperativa de Trabalho dos Catadores e Triagem de Materiais Recicláveis – RELUZ, de São Bernardo do Campo.

A representante da cooperativa, Francisca Lima Araújo, disse que praticamente nasceu num lixão em São Paulo. Sua mãe já trabalhava nestas condições, dependendo para viver do que os outros descartavam. Francisca ainda contou que a cooperativa, hoje com 42 colaboradores diretos e 500 catadores nas ruas, ajudou a levar dignidade a muitas pessoas que fizeram parte do trabalho e que antes sequer tinham acesso à moradia e nem portavam documentos.

Como em São Bernardo do Campo não há um programa de coleta seletiva, a cooperativa conta com trabalho dos catadores nas ruas e com empresas, como a Metra, que destinam os materiais para a reciclagem.

Hoje em torno de 60% do lixo produzido pelas casas brasileiras podem ser reciclados.

No entanto, a destinação ainda é um dos principais problemas.

De acordo com a representante da cooperativa, o que é lixo para muita gente, para outras pessoas é oportunidade de geração de trabalho, renda e dignidade.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite.

    É um bom marketing para a Metra.

    Mas as ações do órgãos competentes são ínfimas.

    No bairro onde resido não há coleta seletiva, mas há um senhor “de idade “que recolhe os materiais e então levo para todo o meu reciclável.

    Outro dia ele me disse que a fiscalização da PMSP, passou lá e diz que ele não pode deixar o carrinho dele lá onde ele deixa.

    Agora imaginem só, muita gente ajuda ele, inclusive o comércio e ele e trabalha todo dia faça chuva ou faça sol.

    E vem a PMSP pra atrapalhar o que está funcionando; além de cobrar tributos.

    Quem não ajuda, NÃO ATRAPALHA.

    Att,

    Paulo Gil

  2. O problema e isso funcionar aqui em SP, e a prefeitura obrigar, já que com a boa vontade, ficam nos testes eternos, e nunca compram nada, vergonha.

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