Jurandir Fernandes considera positivo Plano Diretor e detalha projetos de mobilidade
Publicado em: 6 de agosto de 2014
Jurandir Fernandes considera positivo Plano Diretor
Em entrevista exclusiva ao Via Trólebus, Secretário de Transportes Metropolitanos fala sobre prazos para a conclusão de obras metroferoviárias
Somente neste ano, as obras metroferroviárias devem somar 104,5 quilômetros, entre as intervenções que estão sendo realizadas e projetos que ainda devem sair do papel. Até 2020, sete linhas devem ser entregues.
A informação é do Secretário Metropolitano dos Transportes, Jurandir Fernandes, em entrevista exclusiva ao Via Trólebus.
Na conversa que teve com o editor, Renato Lobo, Jurandir Fernandes também considerou como positivo o PDE – Plano Diretor Estratégico de São Paulo, cujo um dos principais pontos é estimular o adensamento populacional em eixos servidos por sistemas de transportes com maior capacidade, como corredores de ônibus e linhas de metrô. Ele diz que não haverá superlotação no metrô por causa deste estímulo.
Fernandes considerou também “ingenuidade”, “demagogia” e “ideologia burguesa” a reivindicação do passe-livre.
Confira a íntegra da entrevista com os detalhes de cada projeto em:
http://viatrolebus.com.br/2014/08/secretario-jurandir-fernandes-fala-ao-via-trolebus-sobre-prazos-das-obras-do-metro/
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A ligação ferroviária para trens de passageiros Guarulhos (Cumbica) ABC (Santo André).
Entendo ser uma melhor opção a ser planejada é a ligação desta futura linha 13-Jade (Guarulhos) com a região do ABC, mais precisamente com a Linha 10-Turquesa no município de Santo André.
Portanto concordo com as críticas da professora urbanista Raquel Rolnik a respeito da superposição de traçado (ferrovias paralelas) entre TAV, Expresso Aeroporto e Trem para Guarulhos.
Dentre as propostas apresentadas, entendo ser a do prolongamento da Linha 1-Azul do Metrô partindo do Tucuruvi, a mais sensata, porém não é a que será feita, outra opção teria como destino, no mínimo até a Barra Funda utilizando composições de dois andares (double decker), que também não será feita, com esta opção da nova Linha 13-Jade chegando até engº Goulart com transbordo obrigatório para a sobrelotada Linha 12-Safira (Imagine a cena, que situação humilhante e vexatória com as pessoas tentando transitar com as malas e bagagens dentro de um vagão destes) .
Devemos ficar vigilantes, e que a ligação até esta estação seja só uma primeira etapa, e que no mínimo seja feita utilizando bitola de 1,6 m e a largura padronizada dos carros de 3,15 m iguais aos existentes, permitindo a interpenetração e expansão, pois nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão “planejando” outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10-Turquesa, 2-Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso Ipiranga Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz, e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2-Verde na estação Vila Prudente com a futura ligação com a 5-Lilás na estação Chácara Klabin e com a linha 1-Azul na estação Santa Cruz, e o projeto da futura linha 6-Laranja com transbordo obrigatório entre Metrô e Monotrilho caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.
Em uma concorrência governamental recente da CPTM-SP, os valores cotados pelas montadoras, foi ~ 80% superior aos praticados pela indústria chinesa e em relação ao fornecimento recente para a SUPERVIA-RJ e as carruagens já vieram na bitola de 1,6 m e na largura de ~3,15 m, com ar condicionado e circuito interno de TV, e sem a necessidade de se adaptar estribos nas portas (gambiarra) para compensar o vão com a plataforma, ou seja exatamente conforme as condições brasileiras, sepultando os argumentos de custo menor dos defensores deste padrão europeu com carruagem de 2,9 m e bitola de 1,43 m.