Ônibus e bicicleta em prol de uma mobilidade sustentável

bicicleta ônibus

Campanha em Balneário Camboruí mostra que ônibus e bicicletas são soluções que se tomadas em conjunto podem ajudar as cidades a terem uma mobilidade sustentável e amigável. Foto – Associação dos Ciclistas de Balneário Camboriú.

Empresa de ônibus e ciclistas se unem em prol de uma mobilidade sustentável
Associação dos Ciclistas de Balneário Camboriú e Expressul mostram que bicicleta e transporte coletivo se complementam e não se rivalizam
ADAMO BAZANI – CBN
Pode-se entender mobilidade sustentável como o fluxo de bens e pessoas em determinadas regiões com os menores impactos possíveis ao meio ambiente e aos recursos naturais com o objetivo de garantir o direito de ir e vir com qualidade de vida e preservação ambiental.
Os deslocamentos em transportes públicos, que aproveitam melhor o espaço urbano e poluem bem menos por pessoa conduzida, e por meios não motorizados, como a bicicleta e a própria marcha a pé, são considerados as melhores alternativas para que a mobilidade urbana seja sustentável de fato.
Quando estas duas formas de deslocamento são concomitantes, os ganhos para a mobilidade, para o bem estar e para a natureza são maiores ainda.
E mostrando que bicicleta e ônibus não precisam se rivalizar, muito pelo contrário, podem se complementar, é que a Expressul, empresa de ônibus urbanos, e a Associação dos Ciclistas de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, criaram uma campanha visual em conjunto que visa estimular o uso das bicicletas e dos transportes coletivos.
No site da Associação, o presidente da entidade, Henrique Wendhausen, desmistifica o erro de pensar em rivalidade entre veículos grandes e bicicletas no espaço urbano e diz que quanto mais transporte coletivo tiver nas ruas, mais seguro estará o ciclista.
“A cidade somente será mais segura para os ciclistas se houver o incremento do transporte coletivo; ao mesmo tempo, os ônibus serão mais eficientes na cidade na medida em que mais pessoas optarem pela bicicleta”. – disse Henrique.
A Expressul adesivou dois ônibus com os dizeres: “Eu vou de ônibus, eu vou de bicicleta. Melhor pra mim, pra cidade e pro planeta”
Os veículos percorrem diversas linhas da cidade.
A campanha tem mais o intuito educativo.
Ciclovias ao longo de corredores de ônibus e bicicletários em estações de trens, metrô e ônibus são ações de relativo baixo custo que podem ajudar num transporte mais amigo da natureza e do ser humano.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite

    Mesmo em cidades praianas, se não houver sem ciclovias, “biks” e veículos matematicamente não podem trafegar na mesma via.

    Quanto mede uma faixa de via de veículos ? Creio que uns 3,00 m / 3,20 m (se for na Washington Luis, com certeza o valor é menor).

    Qual a distancia lateral que um veículo fica do outro ? Sendo otimista aproximadamente 0,7 m (70 cm), na Washington Luiz provavelmente não passa de 0,4 m (40cm)

    Pois bem:

    A lei determina que o motorista ao ultrapassar um ciclista, ele tem de se distanciar 1,5 m do ciclista.

    Não precisa fazer conta para saber que se o motorista cumprir a lei e se ao lado do carro dele estiver outro carro, ocorrerá uma colisão na certa.

    Se eu estiver errado gostaria que um Professor Doutor em Matemática ou Cálculo, me demostrasse
    onde eu errei na conta.

    Muito se defendem os ciclistas dizendo que eles são vítimas, mas os senhores já observaram com
    alguns (repito: alguns), mas que na minha opinião quase a maioria, faz no trânsito ?

    Ao lado do ponto de ônibus que eu utilizo tem uma faixa de pedestres e quando os semáforo fica
    vermelho para os carros os ciclistas não respeitam e passam direto; e isto ocorre todo santo dia, pelo
    menos de segunda a sexta.

    Se as bikes desses ciclistas tivessem placas eu poderia fotografar ou filmar todos os dias, se me der
    na telha, quem sabe um dia eu filmo e comprovo podendo ser divulgados principalmente para os que defendem esta ideia.

    Nas ruas eles também passam no sinal vermelho, atravessam as faixas de segurança montados nas “bikes”, sem contar quando não surge um do nada na calçada onde estamos caminhando.

    E se dá um acidente o motorista ainda tem de responder por homicídio, no mínimo culposo, e o resto da torcida querendo enfiar um doloso guela abaixo por que o acidente foi com um ciclista (falo da maioria, mas há casos e casos) .

    Essa não é uma opinião pessoal é uma opinião matematicamente comprovada que veículos e “biks”
    na mesma via não podem trafegar ou conviver.

    Portanto, não são os motoristas que devem ser indiciados, e sim quem permite que essa aberração (bike veículos na mesma via), ocorra sem ciclovias, principalmente numa metrópole como Sampa.

    Pensem no perigo quando o Linguição passa ao lado de um ciclista, se acharem que eu estou exagerando perguntem a um “piloto do Lingução” o que ele acha e o tanto ele é circense para não colidir.

    Ai quando ocorre um acidente fica aquele “patati” “bororó” furado, igual ao da boate no sul do pais.

    Mais uma previsível, só que esta é MATEMATICAMENTE PREVISÍVEL.

    Att,

    Paulo Gil

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