Vendas de ônibus continuam em queda. Apache lidera urbanos
Publicado em: 1 de fevereiro de 2013
Vendas de ônibus continuam em queda
Já as vendas de carros de passeio e comerciais aumentaram em janeiro em comparação ao mesmo período do ano passado
ADAMO BAZANI – CBN
Apesar das estimativas de recuperação no mercado de ônibus no Brasil, após o desaquecimento das vendas e produção em 2012, o setor de veículos pesados ainda continua registrando resultados negativos.
Dados divulgados nesta sexta-feira, dia 01 de fevereiro de 2013, pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores mostram que neste mês de janeiro em relação a janeiro de 2012, as vendas de ônibus e caminhões recuaram 6,37% com 14 mil 604 unidades ante 15 mil 598 do ano passado.
Já na comparação entre janeiro de 2013 e dezembro de 2012, as vendas de ônibus e caminhões tiveram queda de 6,16%. Em dezembro foram vendidos 15 mil 563 veículos de grande porte.
Se cada segmento for analisado de forma separada, na comparação entre dezembro e janeiro, os ônibus levam a pior.
A queda nas vendas de veículos de transportes coletivos foi de 20,35%, com 2 mil 419 unidades frente às 3 mil 037 unidades de dezembro. Na comparação entre o primeiro mês deste ano e o igual período do ano passado, a queda na venda de ônibus foi de 6, 78%. Em janeiro de 2012, foram comercializados 2 mil 595 ônibus.
Já o segmento de caminhões vendeu 12 mil 185 unidades neste mês de janeiro, o que significa queda de 2,72% frente a dezembro, com 12 mil 526 unidades, e baixa de 6,29% em comparação a janeiro de 2012 quando foram para as ruas 13 mil 003 veículos pesados de carga.
Já o setor de automóveis e comerciais leves tem uma realidade mais animadora, porém não com todos os motivos para comemorar.
Foram vendidos em janeiro de 2013, 296 mil 853 veículos de pequeno porte, sendo 230 mil 637 carros e 66 mil 216 comerciais leves. O número é 17,5% maior que janeiro de 2012, quando foram comercializados 252 mil 639 veículos deste tipo, mas 13,64% menor que dezembro de 2012, quando ganharam as ruas 343 mil 758 automóveis pequenos.
ÔNIBUS:
Apesar de os números negativos no primeiro mês do ano, o segmento de ônibus continua otimista. Investimentos em mobilidade urbana, principalmente por conta da Copa do Mundo de 2014, renovação natural de frota e licitações fazem com que o mercado trabalhe para aquecimento de vendas.
Aliás, justamente as licitações que devem estimular a comercialização de ônibus ao longo do ano é que estão contribuindo para agora no início os números não deslancharem. É que os empresários estão esperando as definições dos editais.
No ranking entre as marcas, poucas alterações. Confira os números de janeiro
MARCA/UNIDADES VENDIDAS/PARTICIPAÇÃO NO MERCADO (ÔNIBUS):
1º) Mercedes Benz – 921 – 38,07%
2º) Marcopolo (minionibus Volare) – 634 – 26,21%
3º) Volkswagen/MAN – 540 – 22,32%
4º) Volvo – 130 – 5,37%
5º) Iveco – 69 – 2,85%
6º) Scania – 62 – 2,56%
7º) Agrale – 38 – 1,57%
8º) International – 03 – 0,12%
Em relação a segmentos, segundo a Fenabrave, o Mascarello Gran Midi – Mercedes Benz lidera a fatia de ônibus midi, o Caio Apache Vip – Mercedes Benz liderou o segmento de urbanos e o Marcopolo Viaggio – Mercedes Benz esteve no topo da lista dos rodoviários mais vendidos.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
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Amigos, boa noite
Aproveitem esta queda nas vendas e INOVEM a ergonometria interna do Buzão
em todos os sentidos.
Tem de haver uma saída.
Não é possível continuar o atual nível de desconforto interno do passageiro.
E também mudem o som do maldito toque da campainha, coloquem um som mais agradável aos
ouvidos de todos, principalmente do piloto.
Quem sabe com um projeto mais confortável internamente as vendas não aumentem.
Usem a massa encefálica de seus engenheiros e de outros estudiosos, parem de se preocupar só
com o design externo.
Será que reduzir os bancos em 50 % não seria uma ótima ideia, afinal esse corredor estreitíssimo;
ninguém merece.
Por curiosidade: Alguém sabe quais são as medidas internas de um Amélia e as medidas internas
dos Mileniuns e Apaches ?
Adoraria saber e efetuar uma comparação, para tirar uma dúvida que eu tenho.
Att,
Paulo Gil
Paulo, boa noite, as carrocerias são fabricadas de acordo com as normas da ABNT de número 15570, onde dentre outras coisas, determina novo espaçamento entre os bancos, largura e altura dos bancos, etc..
A largura da carroceria é variável, as convencionais como a Apache Vip e a Millenium tem largura externa de 2,50m. Já a Millenium BRT, por exemplo, tem 2,60m de largura externa.
Diminuir em 50% a largura dos assentos seria uma péssima idéia para quem viaja sentado, principalmente os mais corpolentos. Aliás, duvido se alguém conseguiria sentar num banco mais estreito do que é hoje.
Além disso, as carrocerias podem ser mais confortáveis sim, basta pra isso que os empresários deixem de adqurir a versão básica das carrocerias. Entre nos ite das encarroçadoras que vc vai ver diversos modelos de assentos, de piso, janelas com vidros escurecidos ou não, etc..
Agora, se as prefeituras não cobram, as empresas compram os mais básicos mesmo.
Claiton, bom dia
Muito obrigado pelas dicas, vou ver se acesso a norma e os sites das
encarroçadoras.
Quanto a eliminação de 50% dos bancos, eu digo só da catraca para trás;
mas outro dia aqui no blog teve um post que mostrava um Buzão onde os bancos eram
rebatíveis igual aquele banquinho especial dos carros do degrau alto, só (pelo que eu entendi) que eram todos os bancos.
Outro dia eu tive uma outra ideia que pode ser aplicada similar ao rebatido, mas
só passo se alguma encarroçadora me pagar pela ideia.
Adoraria andar num desses carros que você falou ai, será que roda em algum lugar do Brasil um “URBANO VIP”, sem ser Apache, que de VIP não tem nada só o nome.
Abcs,
Paulo Gil
A Autotrans, em BH, tem alguns Apache Vip com chassi OF-1730, ar-condicionado, poltronas de encosto alto e piso taraflex.
Dá uma olhada nesse link: http://onibusbrasil.com/foto/730214/.
Abço.
Aproveitando a postagem do amigo Paulo Gil gostaria de comentar um fato importante de um frotista aqui do Rj. A Transportes Blanco q opera entre a baixada fluminense e o centro do Rio, assumiu novas linhas a uns dois anos e desde então tem adquirido veículos com ar condicionado encarroçados pela Marcopolo modelo Torino sobre VW 17.230 e MBB OF 1721 E5. Ocorre q os 30 primeiros carros vieram com um espaçamento ideal entre os bancos, q infelizmente diminuiu o corredor,mas os que chegaram posteriormente não tem esse mesmo espaço, tornando os bancos muito apertados pra, por exemplo,duas pessoas normais. Será que o motivo dessa mudança tem a ver com uma lei ou norma de espaço para os corredores? Desde já um abraço pra todos os leitores e pra você Adamo.
Wahsington de Siqueira, bom dia
Eu não seis quaissão as medidas atualemente especificadas, mas entendo
que as novas especificações, vieram para melhorar e acabar com os
Buzões “Pão Pulman”, como chamamos aqui em São Paulo, de tão estreitos que são.
Mas uma coisa é certa, isso ocorreu para aumentar a lucratividade ou para ter um
corredor maior para caber mais “bonecos”, ou para a carroceria ter um preço menor.
Quanto ao conforto dos “bonecos”; ninguém tá nem aí.
Abcs,
Paulo Gil
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