CUIDADO COM A VACINA ANTI -TRÓLEBUS. ELA JÁ FOI APLICADA NA POPULAÇÃO ANTERIORMENTE !

trolebus, ônibus elétrico

Frota de tróebus em São Paulo precisa ser renovada, mas especialistas garantem que o principal problema não é a idade dos trólebus e sim a falta de conservação e de estrutura adequado para o trólebus operar. Na Metra, no ABC Paulista, há veículos antigos também, mas submetidos a um bom programa de manutenção preventiva.

Futuro do trólebus é discutido em simpósio em São Paulo
Técnicos e autoridades em transportes se reuniram no Instituto de Engenharia de São Paulo e concluíram que, se receber a operação e o tratamento que merece, ônibus elétrico tem muito a oferecer para a sociedade e meio ambiente

ADAMO BAZANI – CBN

Neste Dia Mundial da Água, 22 de fevereiro, data criada em 1993 por Assembléia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas – boa parte das reflexões foi direcionada às questões relacionadas ao meio ambiente.
Parece ser óbvio demais dizer que a situação do Meio Ambiente é tão crítica que exige medidas urgentes em relação a qualidade de vida, o que consiste em uso racional dos recursos naturais, preservação do meio ambiente e desenvolvimento de tecnologias limpas.
E justamente numa data de tamanha importância, para discussões, pelo menos, embora que o que está sendo feito não é na mesma proporção do que é discutido, foi realizado no Instituo de Engenharia de São Paulo o Simpósio Trólebus.
O evento teve a participação do presidente do Instituto de Engenharia, Aluízio de Barros Fagundes, de profissionais do setor, como José Antônio do Nascimento, da fabricante nacional Eletra, e de Edson Corbo, da Iluminatti, de representantes de movimentos sociais em prol do meio ambiente, como Jorge Françoso, do Movimento Respira São Paulo, e de autoridades, como o Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes e do Secretário Municipal de Transpores da Capital, Marcelo Cardinale Branco.
Um dos destaques foi a participação de Adriano Murgel Branco, consultor na área de transportes e que tem larga experiência no assunto trólebus.
Adriano Branco foi um dos grandes nomes do Projeto Sistran, na Capital Paulista em 1975, durante a administração do prefeito Olavo Setúbal. O projeto Sistran não consistiu apenas em ampliação de rede de ônibus elétricos em São Paulo, mas a modernização do sistema para todo o País, com reflexos na América Latina.
À época, por conta do projeto, foi criada uma nova geração de trólebus no Brasil. Com sistema de recortadores mais modernos, carrocerias amplas, direção mais agradável e segura, significando um importante passo para este tipo de transporte barato e limpo, de acordo com as realidades brasileiras.
Todo o projeto Sistran como grande garantidora a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos- que assumia à época o papel de uma estatal no setor de transportes de fato. A CMTC bancava investimentos que a iniciativa privada não teria condições ou mesmo interesse de fazer. Assim foi com o trólebus, com os ônibus a gás metano, gás natural, modelos de gestão e linhas com papel social. Dizer que isso “faliu” a CMTC é no mínimo não conhecer a história. Infelizmente, ela foi vítima do vício de falta de zelo e respeito com o dinheiro público. Má administrada e cabide de empregos, a CMTC não resistiu, embora há correntes que ainda dizem que ela poderia sim ter sido salva.
E este papel do Estado garantindo o que a iniciativa privada jamais faria e aplicando recursos em prol da mobilidade moderna e sustentável que tem faltado para que o trólebus de fato volte a ser o meio de transporte que possa conciliar conforto, segurança e preservação do meio ambiente.
Essa reflexão do passado, enfatizando por exemplo a boa iniciativa do Sistran de 1975, dá uma oportunidade para pensar no presente e no futuro.
Por que a cidade de São Paulo reduziu tanto o número de ônibus elétricos? E por que os poucos trólebus que restaram apresentam tanto problemas?
Certamente falta de tecnologia e de profissionais brasileiros que dão uma nova cara ao trólebus não é.
Alavancas pneumáticas, que minimizam as quedas dos pantógrafos que ligam o trólebus a rede aérea, sistemas de armazenamento de energia elétrica em baterias para dar mais autonomia em caso de queda de energia, sistema de geração de energia com o próprio funcionamento do ônibus, como na frenagem regenerativa, quando simples ação de frear aproveita a energia elétrica, entre outras soluções, mostram que a indústria brasileira tem muita a oferecer para a construção de ônibus elétricos modernos.
Uma resposta àqueles que chegam a dizer que o Brasil sequer tem uma industria de trolebus.
Não basta só a industria fazer a sua parte. O poder público deve no mínimo oferecer condições para o trólebus operar.
Parece muito pedir que pelo menos o pavimento por onde o trólebus passe seja decente?
Não, mas pro incrível que pareça, isso não acontece na prática.
Certamente fazer um corredor para o trólebus, que ainda é o único veículo coletivo sobre pneus economicamente viável, é muito mais em conta que qualquer projeto mirabolante por aí.
Mas talvez dê menos Ibope re-capear uma via por onde passa o trólebus, que dizer que nos próximos 400 anos será inaugurado O Projeto Super YXZ, que ligará as zonas Norte e Sul, sem passar pelo Leste, em 20 minutos, dentro das obras de um programa econômico para a mobilidade da Copa Mundial Rugby 2414, no Estádio do IBISÃO, o glorioso Íbis.
Em países que pensam em mobilidade como um todo e de forma moderna, o trólebus é ainda e vai continuar sendo por um bom tempo, não só uma alternativa de transportes, mas um serviço presente no dia a dia.

O PERIGO DOS DISCURSOS QUE COLOCAM O TROLEBUS COMO PROBLEMA:

A discussão e os apelos para que haja políticas públicas que voltem a incentivar a operação dos ônibus elétricos chegam a chamar a atenção dos especialistas em transportes nestes países, já que onde trabalham, o trólebus não precisa ser discutido, sendo um veículo até corriqueiro.
Um dos problemas é que o ônibus elétrico no Brasil adquiriu uma imagem negativa. Eles são sinônimos para a população de quebras, atrasos e até apontados como causa dos congestionamentos.
Só que ao mesmo tempo que o trólebus é colocado como vilão, pouco são debatidas as causas de o modal não ser pleno no Brasil.
O tróelbus exige uma infra-estrutura, mínima perto de meios de transporte mais aclamados hoje em dia, mas não deixa de exigir um investimento. Ocorre que muitos que gerenciam o dinheiro do público encaram investimento como gasto.
No SPTV, da Rede Globo, desta quinta-feira foi veiculada uma matéria sobre o estado precário de conservação dos trólebus, a idade avançada da frota e o não cumprimento do compromisso de Gilberto Kassab em renovar estes veículos, que já possuem média de idade superior a 20 anos.
São realmente necessárias renovações, mas segundo especialistas, o foco principal do problema não reside na idade dos trólebus.
Na verdade, média de 20 anos para ônibus elétrico não chega a ser absurdo, de acordo com estes especialistas.
A Metra, empresa que opera em sistema de via segregada os ônibus elétricos que ligam São Mateus, na zona Leste de São Paulo, ao Jabaquara, na Zona Sul, por parte do ABC Paulista, possui trólebus antigos também, mas que estão em muito boas condições. E não é só o fato de operarem em via segregada que explica a boa situação dos trólebus do ABC.
Eles são submetidos a um bom programa de manutenção preventiva.
A questão é da conservação dos veículos.
Pode ser trólebus, ônibus, metrô, VLT, TAV, BRT ou qualquer outra sigla. Se o veículo não for bem conservado, não adianta!
Um motorista que deu entrevista ao SPTV disse que há vários trolebus quebrados na garagem da Himalaia, Consórcio 4 Leste.
Quem tem acompanhado nossas reportagens e o trabalho do promotor Saad Mazloum sabe que a situação das empresas operadoras do Consórcio 4 Leste, entre elas a Himalaia, não é a das melhores possíveis, quando assunto é prestação de serviços com qualidade.
Além disso, há questões que, se explicadas de uma forma mais transparente pela SPtrans e pelo próprio Consórcio, podem revelar um dos motivos de os trólebus na Capital Paulista não satisfazerem plenamente.
Documentos em poder do Ministério Público mostram uma gestão de recursos que levanta dúvidas, com dinheiro destinado a determinados fins podendo ser usado em outros, nem sempre relacionados à melhoria dos transportes públicos.
Além disso, a Himalaia Transportes foi esvaziada, só ficando com os trólebus. As operações a diesel da empresa foram transferidas para a Novo Horizonte, companhia de ônibus cuja administração se aproxima muito de uma cooperativa de subssitema local.
A população precisa saber se os investimentos para o trólebus vão realmente para este modal de transporte. E se vão, por qual motivo os veículos estão operando em um estado precário de conservação, inclusive com problemas que poderiam ser facilmente evitados com manutenção preventiva, como ferrugem nas carrocerias.
Representantes do Consórcio 4 Leste já disseram em ocasiões anteriores à reportagem que é difícil operar trólebus em São Paulo. Nisto eles estão corretos.
As vias não apresentam condições mínimas para os veículos e nenhuma espécie de segregação do trânsito convencional.
Isso desgasta muito o trólebus e deixa o sistema mais suscetível a problemas, como as constantes quedas das alavancas que unem o trólebus a rede aérea.
Mas ferrugem na carroceria, bancos quebrados, sujeira entre outras coisas não podem ser justificadas pura e meramente com o discurso de que a cidade não oferece condições para estes veículos.
É coisa de conservação mesmo, trato com o veículo.
Claro que as condições adversas de operação geram custos que elevam o que é gasto em manutenção e que muito dinheiro que poderia ser aplicado para melhorar o sistema vai para pagar consertos. Isso ninguém nega. Responsabilizar, no entanto, só a difícil operação pode revelar a intenção de se eximir das questões que envolvem os trólebus.
Cada um tem sua responsabilidade. O poder público tem sim de melhorar as vias e a rede elétrica para a operação dos ônibus elétricos, mas a empresa Himalaia precisa também melhorar os serviços no que diz respeito à sua parte. Não deixar o ônibus enferrujar, trocar um banco quebrado e gerar melhor os recursos, além de passar uma vassoura nos ônibus é uma obrigação e não das mais difíceis de fazer.
Só dá medo quando começam a pipocar em todos os lugares os problemas dos trólebus, sem suas reais causas e soluções possíveis.
A própria população em 2003 recebeu uma vacina anti – trólebus e deve-se estar atento para que essa dose não seja renovada.
E esta população precisa estar atenta ao que acontece além das quedas das alavancas e ser precavida de possíveis desculpas que podem ser arranjadas para justificar questões mais antigas.
A Ação Civil Pública movida pelo Promotor Saad Mazloum contra os problemas no Consórcio Leste 4 e as denúncias veiculadas por órgãos de imprensa já têm sido usadas internamente como desculpas para justificar falta de investimentos e a não modernização dos serviços. Mas na verdade tanto as reportagens como a Ação Civil Pública têm o objetivo justamente de contribuírem para as melhorias dos serviços.
Seria irresponsabilidade do promotor ver uma situação de não cumprimento das leis que garantem ao cidadão que o serviço de transporte é um compromisso com o público e que deve ser prestado com qualidade e não fazer nada. Também seria falta de profissionalismo de qualquer jornalista receber a informação de interesse pública, checar, tentar ouvir todos os lados e não expor fatos que são de interesse público, afinal os transportes são realizados não para dirigentes empresariais ou grupos, mas para a população em geral.
O que ocorre dentro de uma empresa de ônibus é sim de interesse da população. Afinal, isso reflete no serviço que será prestado ao passageiro.
Se a situação interna de uma empresa de ônibus é tranqüila e transparente, a tendência natural é de que os serviços sejam melhores.
Mas agora, pelo que se ouve nas garagens da região é que o Consórcio não irá para frente por causa do Ministério Público e Imprensa, órgãos, para ele perseguidores.
Só fica a pergunta pra você leitor: Promotor e jornalista atrasam ou enferrujam ônibus e trólebus?
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes.

Comentários

Comentários

  1. Jefferson disse:

    Cara, o pior eh ver a porcaria da Globo fazendo esse tipo de matéria, sempre difamando o sistema Trólebus, já fazer uma reportagem referente o crime organizado que toma conta do Consórcio Leste 4 ,o pessoal da Globo deve ter um pacto com os incompetentes da sPTrans, só pode ..

  2. Marcos Galesi disse:

    Amigo Jefferson

    Não vejo a matéria como negativa, vejo como positiva por chamar a atenção na questão da manutenção coisa que falta nos trolebus da HIMALAIA. Quanto ao cronograma, esperamos que haja seriedade na cobrança da SPTrans. A população já está dando seu recado já faz algum tempo, mais qualidade nos serviços e melhoria na manutenção dos veiculos.

    Agora na questão das denuncias contra a CL4 concordo plenamente, vejo que os veiculos de comunicação não enxergam que todo mal tem uma raiz, é uma pena que isso não se há a devida atenção, é lamentável.
    Já o jornal OESP O Estado de S.Paulo lí a matéria do fantástico Tiago Dantas –
    foi totalmente imparcial.

    vejam só o trecho desta reportagem.

    JORNAL DA TARDE

    Prevista para ser trocada até o fim de 2012, a frota de trólebus da cidade de São Paulo vai receber veículos com baterias capazes de armazenar energia elétrica. Isso daria autonomia para o veículo circular mesmo se a eletricidade da rede de cabos suspensos for desligada.

    Essa pode ser a solução para um problema frequente do trânsito da capital. Segundo levantamento da Viação Himalaia – empresa que opera o sistema na cidade – entregue ao Ministério Público no ano passado, cada trólebus para de rodar, em média, sete vezes por dia por causa de quedas de energia.

    Um protótipo do novo trólebus deve ser apresentado à Prefeitura até o fim de abril, segundo o secretário Municipal dos Transportes, Marcelo Cardinale Branco. “O trólebus é o sistema mais adequado do ponto de vista ambiental. Não polui e faz pouco barulho”, disse Branco.

    Serão substituídos 140 veículos de um total de 200 que circulam pela capital paulista. Os trólebus transportam 2,5 milhões de passageiros por mês por 11 linhas – a maioria na zona leste e no centro da cidade.

    Além de prometer a renovação da frota, o secretário afirmou que lançará uma licitação para reformar a rede elétrica. Antes administrada pela AES Eletropaulo, a rede passou para a Prefeitura. A requalificação dos 137 quilômetros de cabos levará “no máximo três anos”, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans), pois terá de ser feita de madrugada.

    A falta de manutenção e os remendos nos cabos são dois motivos para as quedas de energia, mas não são os únicos. As ruas esburacadas fazem com que o veículo ande em solavancos, o que desgasta os equipamentos. Além disso, os motoristas têm de ser mais cuidadosos do que os condutores de ônibus normais; uma curva malfeita e as hastes que ligam a rede ao trólebus se soltam dos fios.

    Além do uso de tecnologias novas para evitar que os veículos parem a todo momento, especialistas em transportes defendem que os trólebus circulem em corredores exclusivos.
    

  3. Marcos Galesi disse:

    Enquanto em São Paulo falam mal dos trolebus, vejam na parte dos comentários do jornal de Araraquara. Recebi este recado hoje do amigo Fernando de Araraquara.

    Boa noite Galesi!

    Venho trazer boas novas. Saiu uma notícia sobre aluguel de ônibus para a CTA no jornal aki em araraquara e trouxe tanta revolta ao povo que estão pedindo os trolebus de volta. Dá uma olhadinha. Link: http://www.simnews.com.br/exibe.php?id=12483&caderno=Cidade&subcaderno=Araraquara

    Dá uma olhada nos comentários!

  4. Rodrigo de Freitas Andrade disse:

    Pois é, depois de várias pessoas pedirem reportagens no SPTV em relação a Ação Civil Pública, o jornal local da capital paulistana na Globo ao invés de atender os pedidos dos seus expectadores, vai e faz uma reportagem que mais me parece difamatória contra o trólebus do que de denúncia para cobrança de renovação de frota.
    Quer dizer, primeiro fazem uma reportagem que é uma afronta ao passageiro que vem cansado do serviço sobre uma “linda batucada” de sambão em um ônibus do Consórcio Leste 4, depois esta reportagem praticamente esculhambando este modal que é limpo, não polui e passa por problemas de retaliações por parte do poder público e Eletropaulo.
    Final das contas, a Globo tem visto o lado de todo o “rol” empresarial e o lado do passageiro, que quer ver estes escândalos do Consórcio Leste 4 serem escancarados para o mundo inteiro ver, porque ainda não fizeram a reportagem?
    Pois é meus caros, preparem-se pois esta Copa do Mundo de 2014 será a Copa da cooperativas, das obras mal acabadas, das máfias camufladas pros gringos não perceberem, de estádio da abertura do evento construído em cima de dutos de petróleo, suscetíveis a ataques terroristas, de superlotação insuportável no Metrô e CPTM, de engarrafamentos de trânsito de dezenas de quilômetros de carros de passeio ao longo da Radial Leste e Jacú-Pêssego, mas na hora que o Brasil fizer GOL, aí todo mundo esquece não é?

    1. Rodrigo de Freitas Andrade disse:

      Lembrem-se caros amigos que estas reportagens do SPTV parecem-me que porventura estejam sendo tendenciosas a diminuir as lutas por um transporte melhor, visto que a própria Globo está sendo alvo de investigações por parte do Ministério Público por contratos supostamente irregulares de transmissão da programação da emissora nos ônibus do município de São Paulo.

  5. Renato Lobo disse:

    A vacina anti-trólebus é preparada por um governo que está de mãos dadas aos empresário, este que quer o bom e velho diesel sempre é o mais rentável na operação…

    Infelizmente muitos tomam como verdade absoluta o que se passa na emissora a, b ou c, e não fazem uma discussão à fundo do problema…

    A mídia da internet está aí para democratizar a informação…Nós busólogos temos papel importantíssimos nésta tarefa…Vamos fazer essa corrente crescer..divulguem a matéria

    abraços

    Renato Lobo

  6. Rodrigo de Freitas Andrade disse:

    Os Trólebus podem ter uma importante função se devidamente planejada sua implantação.
    Aqui na Zona Leste area 4, sempre falo com os amigos das comunidades sobre transporte que os trólebus deveriam serem reimplantados em corredores segregados e semi-segregados, tomando como ponto de partida o próprio Terminal Metropolitano de São Mateus.
    Alguns corredores poderiam serem implantados com sucesso e se pagariam pela tarifa, como:
    Corredor Trólebus São Matheus – Aricanduva:
    http://maps.google.com/maps?f=d&source=s_d&saddr=Estrada+desconhecida&daddr=-23.59511,-46.46529+to:-23.54209,-46.5486+to:Av.+Celso+Garcia&hl=pt-BR&geocode=FXevl_4dL9U6_Q%3BFZr3l_4d9v46_Sl15VkbJWbOlDHP6CVRaoBOKQ%3BFbbGmP4diLk5_SnVw9SdZl7OlDHsnopUxTY7gA%3BFUz3mP4dCaU5_Q&mra=dme&mrsp=3&sz=16&via=1,2&sll=-23.536153,-46.549845&sspn=0.018925,0.033023&ie=UTF8&ll=-23.546914,-46.522551&spn=0.075694,0.132093&z=14 ;
    Corredor Celso Garcia (semi-segregado):
    http://maps.google.com/maps?f=d&source=s_d&saddr=Av.+do+Estado&daddr=-23.54585,-46.62173+to:-23.53489,-46.58042+to:Av.+Gabriela+Mistral&hl=pt-BR&geocode=FXa1mP4dMHw4_Q%3BFQa4mP4d3ps4_SnfuywvHVnOlDGbvXLlENmFrQ%3BFdbimP4dPD05_SldIgLQ217OlDFyQvipz4KEMw%3BFREemf4dUsE5_Q&mra=dpe&mrsp=1&sz=16&via=1,2&sll=-23.547583,-46.618724&sspn=0.018923,0.033023&ie=UTF8&ll=-23.538888,-46.565895&spn=0.075698,0.132093&z=14 ;
    Corredor Itaquera – Carrão:
    http://maps.google.com/maps?f=d&source=s_d&saddr=Av.+Eng.+Ardevan+Machado&daddr=-23.5444932,-46.4663389+to:Av.+Dezenove+de+Janeiro&hl=pt-BR&geocode=FanCmP4dT-s6_Q%3BFVO9mP4d3vo6_SmNYzlFwmbOlDHrxfZTKDgoNg%3BFdCImP4dfx86_Q&mra=dme&mrsp=0&sz=17&via=1&sll=-23.545635,-46.47058&sspn=0.009462,0.016512&ie=UTF8&ll=-23.551163,-46.515427&spn=0.075691,0.132093&z=14

  7. SÓ UM DETALHE QUE ME CHAMOU A ATENÇÃO, SEM SER ANTI ÉTICO COM OS COLEGAS DE EMISSORA.

    A REPORTAGEM FOI FEITA NO TERMINAL SÃO MATEUS. NO MESMO TERMINAL QUE PARAM OS TRÓLEBUS DA METRA.

    NÃO PRECISA SER NENHUM BUSÓLOGO PARA VER QUE MUITOS MODEÇOS SÃO ID~ENTICOS, OS DA METRA E OS DA HIMALAIA.

    É Ó VER OS FARÓIS, PARACHOQUES, LANTERNAS, ESSAS COISAS.

    POR QUE A MATÉRIA NÃO COMPAROU OS DOIS SISTEMAS, QUE PARAM LADO A LADO NO TERMINAL ?

    FOI TRISTE VER A DECLARAÇÃO DE UM PASSAGEIROS DIZENDO QUE É RUIM ESTAR NUM TROLEBUS QUEBRADO E VER O DIESEL PASSAR LIVRE DO LADO.

    ELE NÃO ESTÁ ERRADO. ESSE PASSAGEIRO TEM SUA RAZÃO. ELE QUER CHEGAR NO SEU HORÁRIO AO DESTINO

    MAS NINGUPEM EXPLICOU PRÁ ELE QUE O PROBERLMA NÃO É O TROLEBUS.

    MAS A FALTA DE ESTUTURA PARA ELE RODAR (NÃO PRECISANEM SER UM CORREDOR COMO O DA METRA, É SÓ ASFALTAR A VIA DIREITO, COMO MEDIDA INICIAL, POIS DEPOIS SERIA NECESSÁRIO SIM PRIVILEGIAR O TROLEBUS NO INÍCIO)

    E AS INSTABILIDADES JURPIDICAS E ADMINISTRATIVAS DO CONSÓRCIO LESTE 4? SERÁ QUE ISSO NÃO REFLETE NA QUALIDADE DOS TRÓLEBUS E SEUS SERVIÇOS.

    O MINITÉRIO PÚBLICO TEM UMA ASSESSORIA DE IMPRENSA MARAVILHOSA. OS CONHEÇO: BENJAMIM, PACCOLA, DAVI, IZILDA….PESSOAS COMPETENTES. NO DIA QUE SAI A AÇÃO CIVIL PÚBLICA ELES MANDARAM NOTA PARA TODOS OS ÓRGÃOS DE IMPRESNA……TODOS MESMO; COLOCRAM NO SITE DO MO A NOTÍCIA.

    ALÉM DO BLOG AQUI, SÓ VI O JORNAL AGORA SÃO PAULO NOTICIANDO (PODEM TER OUTROS FALADO, MAS SÓ VI NELES).

    POR QUE MEU DEUS?

    JORNALISTCIAMENTE FALANDO É UM ASSUNTO INTERESSANTE. NÃO PORECISA NEM CORRER ATRPAS DE DENÚNCIA.

    A CBN NOTICIOU TAMBÉM. ALÉM DE EU TER DADO UM TOQUE PARA O PAULO RODOLFO, CHEFE DE REPORTAGEM, GRANDE PESSOA E PROFISSIONAL COMPETENTÍSSIMO, É POSTURA DE PROFSSIONAIS DE LÁ, COMO MILTON JUNG, LEVAREM NOTÍCIAS QUE DE FATO AUXILIEM A POPULAÇÃO E MOSTREM O QUE ELA PRECISA SABER.

    ENTÃO, É IMPORTANTE COBRARMOS DOS ÓRGÃOS DE IMPRENSA TAMBÉM, UMA ABORDAGEM MAIS COMPLETA DOS ASSUNTOS.

    TENHO MEDO DASD DEMONIZAÇÕES.

    E TROLEBUS NÃO PODE SER O VILÃO DA HISTÓRIA.

    ASSIM COMO TEM GENTE QUE SÓ PROCURA A VERDADE, COMO O PROMOTOR SAAD, ESTAR SENDO RESPONSABILIZADA POR UM POSSÍVEL FUTURO.

    1. Rodrigo de Freitas Andrade disse:

      Caro Adamo, eu tenho cobrado o SPTV pra fazer a reportagem sobre a Ação Civil e os grandes problemas do Consórcio Leste 4.
      Mas as pessoas com quem falei o Sr. Cris e a Senhora Beatriz, não demonstraram ao meu ver, boa vontade para fazer a reportagem.
      A impressão que dá é que há algo político blindando o maior jornal local de TV de São Paulo, existe uma blindagem fortíssima que impede que estas questões mais graves sejam veiculadas.
      Assim como um rapaz que trabalha na SOCICAM que frequenta a comunidade do orkut do CL4 disse:
      “Em conversa que tive com pessoas da SPTrans sobre o CL4, eles afirmam que nada vai acontecer com o CL4 se depender da SPTrans, muito menos descredenciamento, isso só irá acontecer se a imprensa começar a fazer muito barulho”.
      Essas poucas palavras desse rapaz já diseram tudo, existe uma força política que impede que o transporte na area 4 seja passado a limpo e essa força política com certeza também não gosta de trólebus…

  8. Então Rodrigo, sobre a blindagem nojornalismo, realmente eu não posso afirmar se há. Seria leviandade de minha parte.

    Mas realmente eu achei estranho o modelo como são veiculadaos alguns assuntos.

    TV, Rádio, jornal, blog, nçao deixa de ser uma relaçaço de consumo indireta. O ouvinte, leitor, ec tem o dieteito sim de cobrar desse órgãos.

    é claro que eles não vão falar sobre transportes todos os dias. Não são miduas segmentadas. essa pe a grande vantagem da internet. Se vc quer falar sobre transporte e saber mais, há sites prá isso, se quiser sobrte medicina, também, mulher pellada também, e assim vai.

    Jornal, rádio e TV só ficam mesmo com as notícias maiores e relevantes. Mas tem muita coisa relevante que nçao tem recebido a devida atenção.

    1. Rodrigo de Freitas Andrade disse:

      com certeza.
      Esta Ação Civil e a dilapidação dos bens do CL4 e o boicote as linhas de ônibus são questões relevantes e que não estão sendo veiculadas pelo “mainstream” da imprensa.
      Outros pormenores realmente quem quer se aprofundar tem que procurar meios especializados sobre o assunto.

  9. Marcos Galesi disse:

    AMIGO ADAMO

    Uma denúncia me deixou perplexo. Houve uma cena na reportagem em que o REPÓRTER mostra a palavra SUCATA em um trolebus. Um motorista que não quiz se identificar, afirmou que esta palavra foi escrita pelo próprio repórter com uma caneta atômica, e inclusive foi mostrado até parte de um outro ônibus que não era um trolebus para que o trolebus ficasse com a culpa, enfim na emissora vale tudo na reportagem. Vc tinha falado sobre ética, para expor um problema vejo que não é APELANDO que você vai fazer uma boa reportagem, mas mostrando a verdade como ela é, achei esta reportagem um desrrespeito à população até porque querendo ou não é um bem público, pago por nossos impostos, e que leva-nos diariamente para nossos lares, eu com meus impostos, paguei por este trolebus, agora vem um repórter sensacionalista que às custas de uma reportagem, vem de Santos, e escreve no trolebus a palavra SUCATA!!!! ESTE REPÓRTER deveria era responder um tribunal de ÉTICA, só sei de uma coisa. Repórter que age desta forma, não tem uma carreira com muito sucesso, acaba com uma carreira FALIDA, pois credibilidade e isenção é tudo dentro dos princípios da reportagem. FICA AQUI O MEU PROTESTO.

    1. Marcos Galesi disse:

      Ah, saudades do Milton Jung quando fazia os programas radiofônicos regionais.

      Milton, você é um jornalista ético, a cada dia que passa, há jornalistas que queimam suas carreiras devido à serem “TENDENCIOSOS” e “SENSACIONALISTAS”, mas peço a Deus, que HAJA MAIS MILTONS e mais ADAMOS, no jornalismo, que mostram a verdade como ela é, e o principal ÉTICA, sem precisar fabricar FATOS.

    2. Rodrigo de Freitas Andrade disse:

      Galesi, precisamos pegar o nome deste repórter e denunciá-lo, porém temos que ter também as testemunhas que viram este absurdo.
      O que este repórter do SPTV porventura tenha feito é um crime se for provado.
      MUITO ALÉM DO CIDADÃO KANE…

  10. Morador da Cidade Líder disse:

    Um fato nato.
    Estão aos poucos destruindo a sobrevivência dos Troleibus, que têm suprema importância no desenvolvimento histórico desta cidade.
    É fácil criticar que estão defasados e piorando o transporte, mas só apontam que os culpados são os veículos e não seus donos. É o mesmo princípio de colocar a culpa em uma arma de fogo por um crime, e não quem a manuseia.
    Lembro-me de linhas como Belem/Bonfiglioli, Vila Carrão/Pinheiros, Vila Carrão/Butanta, Penha/Pinheiros, Mandaqui/Pinheiros, Pq. D. Pedro/Princesa Isabel, Pq. D. Pedro/Casa Verde, Pq. D. Pedro/Butanta, Bandeira/Santo Amaro. Até no Metrô Santa Cruz houve linha de Tróleibus percorrendo.
    Agora linhas como 4113 e 2290 já estão aos poucos incluindo veículos articulados, retirando Tróleibus de circulação.
    E o mais interessante é ouvir que a Himalaia apenas ficará com as linhas economicamente viáveis. Mas até quando a Himalaia irá sobreviver?
    Perdeu tantas linhas que eram da Eletrobus e SPBus. Estão transferindo os veículos a diesel para a Novo Horizonte, e as poucos linhas que lhe restam já estão substituindo por veículos a diesel.

    Quanto a não divulgação dos escândalos já protocolados na ACP por outros meios de comunicação, algo é deduzido. Não é apenas a Rede Globo que “pode” ter algum interesse em não divulgar, mas e os outros canais?
    Rede Record procura crescer mas este tipo de assunto de interesse público que não é divulgado, por que?
    Rede Bandeirantes com programas que adoram chocar o público, isto não é interessante, por que?
    Fazer matéria sobre a tomada de morros dominados pelo crime organizado é algo para ficar na história. Porém, há outras ramificações do crime que não se sujeita apenas ao tráfico de intorpecentes. Vemos claramente a denúncia de lavagem de dinheiro na Cooperativa Novo Horrorizonte e nada é apresentado. Todos calados.

    Adamo, também li a matéria da entrada da ACP por parte do Ministério Público contra o Consórcio 4 Leste pelo Jornal Agora, mas ficou muito curto o espaço neste veículo de comunicação, muito tímido. É muita falta de transparência até mesmo pela mídia. E com esta denúncia do Marcos Galesi, ficamos até com receio de algo ser divulgado e se for divulgado.
    Os Tróleibus na cidade de São Paulo muito mais otimizados em corredores como do Term. Mercado/Sacomã/Vila Prudente. Até foram anunciados antes das definições das obras deste corredor. Mas como a empresa que utiliza este corredor não é do Consórcio que opera por Tróleibus… quem perde é a população, ainda mais pelo critério de sustentabilidade.

    Parabéns pela matéria, e vamos ficar de olho. Tomara que sem a vacina que extinguiu tantas linhas como foi em 2003.
    Abraço

  11. Marcos Galesi disse:

    Amigo morador da cidade Líder vou reproduzir o que escrevi em outro tópico.

    O pior de tudo é que há emissoras de TV e Jornais que tem rabo preso com a PREFEITURA e com o PREFEITO, por isso que vemos noticias TENDENCIOSAS nestes veículos nas quais JAMAIS PUBLICARÃO A VERDADE, só PUBLICARÃO apenas o que QUEREM.
    O QUE MAIS ME CONSOLA: A JUSTIÇA DO HOMEM TARDAE FALHA, MAS A JUSTIÇA DIVINA É EFICIENTE E INCORRUPTÍVEL. QUE DEUS TENHA COMPAIXÃO DE NÓS E ORIENTE OS NOSSOS MANDATÁRIOS EM TODOS OS NÍVEIS A FAZEREM JUSTIÇA , pois está escrito: BEM-AVENTURADOS OS QUE CLAMAM POR JUSTIÇA, POIS SERÃO SACIADOS.

    O que temos que fazer é PEDIR AO BOM DEUS QUE FAÇA JUSTIÇA, pois a justiça dele é a mais perfeita de todas.

    1. Morador da Cidade Líder disse:

      Isto mesmo Galesi.
      E continuaremos clamando por justiça e transparência.
      Somos nós quem alimentamos todos os meios sejam de comunicação ou do poder público citados nesta matéria e outras.

      Não devemos vir a este blog, SPTrans, SMT, Blog do Ônibus apenas reclamar por nossos direitos. Devemos clamar por respeito e humanidade com o cidadão por todos os responsáveis em seus diferentes cargos.
      Também acredito que algo irá mudar, basta apenas não calarmos.

      Abraço

  12. Sandro Roberto dos Santos disse:

    Boa Noite,

    Mais uma vez uma matéria que não vejo ser divulgada na televisão, porque em Campinas não optam por usar o trolébus, já que existe o corredor Amoreiras e o antigo trajeto do VLT, que não deu certo porque foi feito de forma não planejada.

    Outro dia vi uma matéria na internet e me chamou a atenção sobre o trolébus e suas vantagens, fala-se tanto em criar ônibus híbrido, elétrico e etc.

    O governo federal brasileiro poderia incentivar as empresas que fabricam os trolébus no Brasil e as empresas que optassem por esta modalidade de implantação nas cidades onde as respectivas atuam para colocarem este serviço de forma organizada semelhante a Curitiba.

    Imaginem em Campinas abrir licitação para implantação de um serviço de trolébus para trabalhar em conjunto com a frota que foi renovada em 100%.

    Muito obrigado,

  13. E que todos os trólebus sejam inaugurados em todo o Brasil a partir de janeiro de 2012 ou janeiro d 2013, senão nós vamos todos fazer a marcha para os trólebus em todo o Brasil!

  14. Araraquara-SP até o ano 2001, tinha uma rede de tróleibus de uns 110km. Possuía cerca de 34ou35tróleibus em operação. Exterminaram o sistema como sefosse uma praga. Agora a CTA aluga ônibus para atender a demanda do transporte. Se eles não tivessem abandonado a maioria dos tróleibus, não precisaria chegar no ponto em que está atualmente. Agora a população precisa de mais ônibus e a Companhia não tem dinheiro para comprar mais.

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