Eletromobilidade

Volare/Marcopolo e HORSE apresentam tecnologia híbrida que promete dobrar a autonomia de baterias

O modelo de ônibus exposto na BusWorld 2025 é um Volare híbrido a etanol com a tecnologia implementada

ADAMO BAZANI

A autonomia das baterias ainda é um dos principais entraves para a ampliação da eletromobilidade em todo o mundo. E com os veículos de menor porte, isso não está sendo diferente. Muito pelo contrário. Por se tratar de operações pelas quais a responsabilidade é de empresários menores, como serviços escolares ou de fretamento, muitas vezes o poder de barganha com uma distribuidora de infraestrutura acaba sendo bem menor.

Enquanto a indústria de baterias corre para desenvolver modelos mais eficientes e que carreguem mais rapidamente, a indústria de veículos desenvolvedores de tecnologia apresentam produtos que, para uma transição, podem significar um ganho na eletromobilidade. É o caso das tecnologias híbridas, que combinam motores que não são elétricos para gerar energia às baterias e aí movimentar os propulsores da eletricidade.

A HORSE Powertrain, em parceria com a Volare, da Marcopolo, tem apresentado uma tecnologia híbrida que promete quase que dobrar a autonomia das baterias de veículos de qualquer porte, desde carros de passeio até grandes ônibus articulados ou carretas.

Na BusWorld 2025, que ocorre na Bélgica até o dia nove de outubro e tem cobertura do Diário do Transporte, pelo Brasil a empresa apresentou em parceria com a Volare, da Marcopolo, um micro-ônibus com configuração interna escolar, cujo motor de apenas mil cilindradas, híbrido, movido a etanol, combustível tipicamente brasileiro, mas também presente em diversos outros países, como na Índia, gera a energia para os motores elétricos.

Com isso é possível reduzir o tamanho das baterias, deixar o ônibus mais leve e quase que dobrar esta autonomia de operação. A tecnologia híbrida não é nenhuma novidade. A novidade é que tem sido possível implementar kits mais modernos e de fácil instalação, como o apresentado no evento.

Quem contou foi Mateus Fonseca, diretor global de negócios da HORSE que conversou com Adamo Bazani.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes


O Diário do Transporte viajou à BusWorld 2025, na Bélgica, a convite da Mercedes-Benz do Brasil

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Comentários

Comentários

  1. Santiago disse:

    Excelente que esta alternativa tecnológica seja realidade, e esteja já disponível “na prateleira”!
    Estava mais do que na hora!

    Aliando-se a tecnologia hibrida com os combustíveis limpos, praticamente zera-se as emissões, e tambem faz cada litro ou m³ render bem mais e melhor do que pela tração direta por combustão. O que é ambientalmente bem vindo também para a própria produção do biocombustivel, que exige grandes extensões de terra e grandes quantidades de água.

    Além é claro, de não se depender da infraestrutura elétrica para fazer o veiculo rodar de maneira limpa!

  2. Rodrigo Zika disse:

    Interessante por ser no Brasil.

  3. Fernando cesar disse:

    Eu sempre comentei sobre ter um motor gerando energia sem precisar parar em tomada pra recarregar ,será que isso será emplementado no brasil ,pois sou um ex proprietário de Volare que tem a intenção de voltar para o mercado

  4. Ailton motorista escolar disse:

    SABE QUAL O MAIOR ERRO DA FABRICAÇÃO DESSES ÔNIBUS???
    É pensar somente na prepotência do engenheiro e a arrogância dos proprietários,pois, nenhum pensa no bem estar do motorista!!!!
    Motor em cima, esquentando barbaridade e na maioria, o motorista tem que se desdobrar para entrar no “COCKPIT”!!!!
    FAÇAM UMA PORTA PARA O MOTORISTAAAAAAA!!!!

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