Prefeitura de SP contrata, por R$ 3,1 milhões, apoio técnico de engenharia e arquitetura para elaboração de estudos e projetos do VLT do Centro
Publicado em: 15 de março de 2024
Empresa especializada terá função de complementar os trabalhos da SPUrbanismo, empresa pública responsável pela implantação do Veículo Leve sobre Trilhos
ALEXANDRE PELEGI
A Prefeitura de São Paulo vai contratar, por R$ 3,1 milhões (R$ 3.101.760,54), serviços de engenharia e arquitetura para apoio técnico de estudos e projetos preliminares relacionados à implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) no centro da capital, projeto conhecido como “Bonde São Paulo”.
O grande volume de serviços que vêm sendo desenvolvidos pela SPUrbanismo, empresa pública da prefeitura de São Paulo, é a justificativa alegada para a contratação da Geométrica Engenharia de Projetos Ltda.
A autorização de contratação direta da empresa está no Diário Oficial da Cidade desta sexta-feira, 15 de março de 2024, assinado pelo presidente da SPUrbanismo.
O prazo de vigência do contrato será de 10 meses a partir da emissão da Ordem de Serviço.
Como mostrou o Diário do Transporte, o Prefeito Ricardo Nunes assinou no dia 25 de janeiro de 2024, aniversário da cidade, o lançamento da PMI e de uma consulta pública para implantação do primeiro sistema de VLT na cidade.
O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) é uma forma de divulgar o interesse da Administração Pública para obter subsídios junto à iniciativa privada para a consolidação de uma parceria.
Junto a interessados no mercado, a prefeitura quer colher estudos de viabilidade, levantamentos, investigações, dados, informações técnicas, projetos ou pareceres para projetos de PPP (Parceria Público Privada) e de concessão comum.
Uma Comissão Especial de Avaliação, já nomeada, avaliará os estudos recebidos pelos participantes da PMI, lançada por meio de um Chamamento Público. A prefeitura informou que nesta fase poderá contar com a participação e apoio de representantes de outros órgãos e entidades da Administração e de terceiros.
A consulta pública vai dar base para os estudos de viabilidade técnica, viabilidade jurídica e operacional do sistema considerado como “bonde moderno”.
A nova opção de mobilidade contará com duas linhas de seis quilômetros cada e 27 paradas, tendo 13 distribuídas em cada uma das direções com uma conexão. A previsão é que os veículos atendam as regiões do Brás, Bom Retiro e Campos Elíseos.
De acordo com a prefeitura, foi estipulada a meta de ter o primeiro VLT movido a hidrogênio no Brasil.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
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