Aterro zero da Volvo na fábrica de Curitiba completa 15 anos nesta semana

Nos últimos cinco anos, empresa registrou redução de 23% na geração de resíduos para cada caminhão ou ônibus na planta do Paraná

VINÍCIUS DE OLIVEIRA

Nesta semana, a Volvo completa 15 anos de aterro zero na fábrica de Curitiba (PR). De acordo com a montadora, mais de 50 mil toneladas de resíduos gerados pela planta deixaram de ser descartados dessa forma.

Cyro Martins, vice-presidente de manufatura na empresa, destaca que “já no início dos anos 90 iniciamos a separação de resíduos orgânicos e recicláveis. Depois, o processo foi sendo aprimorado, reforçado por nossa cultura interna de respeito ao meio ambiente. Em 2008, passamos a dar destinação totalmente controlada de todos os nossos resíduos, sem enviar nada para aterros sanitários ou industriais desde então”.

Nos últimos cinco anos, a Volvo registrou uma redução de 23% na geração de resíduos para cada caminhão ou ônibus fabricado na capital paranaense.

“Temos uma hierarquia de resíduos e sempre priorizamos a compostagem, recuperação, reciclagem ou reutilização. Nosso foco está no conceito de circularidade. Ou seja: trabalhamos para prolongar os ciclos de vida, reutilizando o que pode ser reutilizado, reciclando nossos resíduos e reduzindo continuamente o impacto ambiental das nossas operações”, ressalta Sérgio Lazarini, diretor de saúde, segurança e meio ambiente da Volvo.

Apenas em 2022, cerca de 162 toneladas de resíduos foram reutilizadas em um processo que se chama de leilão de resíduos. O formato em questão destina equipamentos, máquinas e materiais eletrônicos para outras empresas reaproveitarem, ou para que sejam doados para instituições sociais.

Com o foco na sustentabilidade, a Volvo reutilizou mais de 51 toneladas de papelão na planta de Curitiba.

Vinícius de Oliveira, para o Diário do Transporte

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