Licitação da reforma do Corredor Interlagos, zona Sul de São Paulo, realiza última sessão

Julgamento da habilitação das duas empresas classificadas será divulgado nos próximos dias; consórcio formado pela Tríade e DP Barros apresentou melhor preço, no valor de R$ 100 milhões

ALEXANDRE PELEGI

A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPObras, publicou nesta segunda-feira, 16 de outubro de 2023, a ata de reunião para abertura dos envelopes nº 02 – habilitação, última fase da licitação para obras de requalificação do corredor de ônibus Interlagos.

O contrato contempla a reforma dos pavimentos flexíveis, passeios e demais elementos já existentes da avenida, no trecho situado entre as avenidas Washington Luís e Atlântica, na região sul da capital.

Participaram dessa sessão, realizada no dia 11 de outubro, apenas os consórcios classificados na fase inicial: Consórcio Corredor Interlagos (Tríade – DP Barros) e Arvek Técnica e Construções Ltda.

Com a melhor proposta (menor preço) o Consórcio formado pelas empresas Tríade e DP Barros venceu a concorrência. Caso haja algum problema nesta fase da habilitação, a segunda empresa será convocada para apresentar os detalhes de sua proposta.

Veja os valores:

1º Lugar – Consórcio Corredor Interlagos (Tríade – DP Barros) – R$ 100.503.638,89

2º Lugar – Arvek Técnica e Construções Ltda – R$ 102.639.917,18.

CORREDOR

A obra, na Zona Sul da capital, vai impactar cerca de 227 mil pessoas por dia, estima a prefeitura.

O Corredor Interlagos cruza diversas vias importantes na região, como as Avenidas Nossa Senhora do Sabará, Miguel Yunes e Atlântica, e atualmente recebe um volume variável entre 80 e 240 ônibus por hora no pico da manhã, com tráfego extremamente carregado.

A requalificação vai abranger 9,1 km do corredor, no trecho entre a Av. Washington Luís e a Av. Atlântica, e consiste na correção das condições dos pavimentos, melhoria e reforma da drenagem viária, adequação e renovação da sinalização viária, adequação da arquitetura das paradas de ônibus, implantação de pavimento rígido na faixa do corredor, implantação de instalações elétricas nas paradas de ônibus, adequação do urbanismo quanto às condições dos passeios e acessibilidade, adequações paisagísticas, implantação de vala técnica para o sistema do corredor, adequações de iluminação pública e ajustes no remanejamento de interferências.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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