Frota de ônibus de Teresópolis (RJ) recebe cinco veículos seminovos

Mais cinco micro-ônibus chegam à cidade até setembro

 LUANA COUTINHO

A Viação Dedo de Deus, que atende Teresópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, adquiriu cinco  ônibus, que passam a circular na cidade a partir desta semana. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 19 de julho de 2023.

Os coletivos vão atender as linhas Alto x Jardim Pimenteiras, Granja Guarani x Tijuca e Vargem Grande x Rodoviária, rotas que percorrem em seus itinerários boa parte dos bairros do município.

A frota será ampliada com outros cinco micro-ônibus, que têm a chegada prevista até o mês de setembro, totalizando dez ônibus seminovos para substituir os veículos mais antigos. Assim a idade média da frota será reduzida, gradativamente, e o atendimento à população será ampliado.

Os ônibus contam com a nova pintura que será adotada na cidade e possuem poltronas acolchoadas e elevadores semiautomáticos para o embarque de pessoas com mobilidade reduzida, além de área reservada para acomodação da cadeira de rodas e cão guia acompanhante. Os coletivos contam ainda com câmeras de monitoramento, GPS e são menos poluentes, já que possuem motorização dentro das normas do sistema EURO 5.

O investimento é o mais importante no transporte público de Teresópolis desde o início da crise que marcou o sistema, agravada pela queda de passageiros devido a pandemia.

O diretor da Viação Dedo de Deus, Marcelo Augusto, explica que este investimento é um movimento inicial para a reestruturação do transporte público de Teresópolis.

“A crise deixou marcas profundas e exigiu decisões difíceis, mas garantimos a continuidade do transporte coletivo em Teresópolis mesmo nos momentos mais críticos. Agora, estamos avançando com a aquisição de ônibus mais novos e entrando para uma fase de melhorias que serão percebidas com o tempo pela população, mas que dependem também de políticas públicas adequadas para a mobilidade do município”, afirma Augusto.

O número de passageiros que utilizam os ônibus municipais ainda é 25% menor, em comparação ao período anterior à pandemia e cerca de 40% dos usuários são beneficiários da gratuidade no transporte. De acordo com Marcelo Augusto, isso vem impactando diretamente no preço da tarifa. “Quem paga a gratuidade é o passageiro pagante. A tarifa de R$ 4,90 é elevada, mas os estudos apontam que ele deveria ser de R$ 5,90 por causa dos custos do setor e das gratuidades. Por isso, além de ônibus mais novos, é necessário um entendimento sobre as políticas de subsídio ao setor, revisão de linhas, implantação de corredores expressos para ônibus, entre outras iniciativas que, juntas, possam reduzir o preço e melhorar o transporte à população”, afirma.

Luana Coutinho para o Diário do Transporte

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