Metroviários de Londres entram em greve nesta quinta (10) após fracasso de negociações

Piquete de lideranças sindicais em estação metroviária. Foto: divulgação RMT.

Esta é a sexta paralisação de 24 horas promovida pelos trabalhadores em 2022

ALEXANDRE PELEGI

A maioria das estações de metrô de Londres amanheceu fechada nesta quinta-feira, 10 de novembro de 2022.

A greve do metrô da capital do Reino Unido acontece após novo fracasso das negociações com os sindicatos dos funcionários.

Está é a sexta paralisação de 24 horas promovida pelo do sindicato Ferroviário Marítimo e Transporte (RMT) em 2022, em protesto contra cortes de empregos e mudanças nas pensões.

A TfL (Transport for London), órgão do governo que gerencia os transportes em Londres pediu desculpas aos passageiros e garantiu que segue aberta a discussões.

Com a greve, o serviço de metrô estará limitado ou totalmente paralisado em toda a rede de metrô.

O secretário-geral do RMT, Mick Lynch, em entrevista à imprensa nessa quinta-feira (09), afirmou que os patrões perderam uma “oportunidade de ouro” de impedir a greve, o que deixou os membros do sindicato “sem escolha”.

De sua parte, a TfL informou que desejava chegar a um acordo, mas que não possível atender as propostas que foram feitas pelas entidades dos trabalhadores.

A pandemia de coronavírus teve um impacto “devastador” nas finanças da TfL, que estimava chegar a um superávit operacional até 2022 ou 2023.

Os passageiros foram aconselhados nessa quinta (10) a evitar o metrô e viajar apenas se necessário.

Os serviços London Overground (trens de subúrbio) e DLR (monotrilho da capital) funcionam, mas sujeitos a alterações a qualquer momento.

Os London Trams, conhecidos como Tramlink e Croydon Tramlink, sistema de bondes ferroviários leves que serve Croydon e arredores no Sul de Londres, operam em horário reduzido.

Já a recém-inaugurada linha de metrô Elizabeth, assim como os ônibus urbanos, operam com lotação acima do normal.

A TfL estima que os serviços estarão regularizados na sexta-feira (11) ainda pela manhã.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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